TOTAL SPOILER ALERT. Não leia se não quiser spoilers.
Os personagens principais estão de volta em suas características principais que tanto amamos. Kirk continua sendo o impetuoso, "pule primeiro e pense depois", Charlie Sheen do espaço com as mulheres, sem dispensar nem as alienígenas gêmeas com rabos. O que me fez pensar como uma mulher usaria sexualmente um rabo. Spock continua sendo o chato racional e McCoy continua sendo o chato emotivo.
Logo no começa dessa segunda jornada dirigida por aquele nosso amigo que não teve nada a ver com o final de LOST, somos levados para uma desconstrução total das principais conquistas do fim do primeiro filme, colocando todos os personagens basicamente nas posições onde estavam no começo do filme anterior. Kirk perdeu o comando da Enterprise e sua amizade com Spock está abalada, o que é uma coisa meio estranha, acho que teria sido mais interessante ver como eles se desenvolveriam a partir do ponto em que os deixamos no primeiro filme.
Adorei os Klingons visualmente. Gostei do Khan, e de como ele foi mostrado. Só não gostei de um cara de intelecto superior ter tido a brilhante ideia de esconder seus entes queridos dentro de mísseis. Isso não parece muito inteligente, mas isso foi uma das poucas coisas que me incomodaram no filme.
Adorei ver novamente o eterno Robocop (Peter Weller) como o comandante da frota renegado. Aliás é um tema que já foi bastante usado em diversos episódios e filmes, a "corrupção na federação". Eles deviam tomar cuidado ao reutilizar isso constantemente, ou a federação vai ficar mal vista, vai ficar parecendo o congresso brasileiro. Mas na maioria das vezes que eles fazem isso, é o caso de um almirante ou comandante que é a "maçã podre", e bastando retirá-lo, a federação voltaria a seu estado de justiça e idoneidade.
Gostei de como a trama dá duas grandes viradas, e mais algumas pequenas, no meio do caminho. Khan é aquele tipo de vilão que você por vezes se identifica e chega perto de compreender seus motivos, diferente do louco obcecado por vingança da versão anterior. Adorei as referências a "Ira de Khan", embora a presença da doutora Marcus tenha carecido de uma explicação mais detalhada na minha opinião. Na versão original da personagem ela tem um papel central e fundamental na estória. Confesso que parte de mim gostaria de ter ouvido a versão de Chris Pine para o famoso grito "Khaaaaaan!",mas gostei de como eles inverteram os papéis nessa versão. Realmente foi bem escrita na minha opinião a cena da morte de Kirk. Eu não consegui antecipar como trariam ele de volta, e esse tipo de coisa é que vale o preço de um ingresso de cinema.
J.J. é claro, fugiu um pouco de alguns temas de Star Trek na sua versão. Ele fez de Star Trek uma coisa bem menos intelectual e filosófica, como era a série clássica e algumas das outras séries. Ele optou por um clima mais de aventura e "montanha russa", pra deixar as pessoas ligadas. Imagino que seja uma "atualização" para um público mais abrangente. Mas eu sou da opinião que o nível de inteligência do filme ainda poderia subir um pouco que não fritaria ainda os miolos dos garotos de hoje. Eu sempre adorei aqueles filmes e episódios onde os personagens estão diante de alguma anomalia espacial desconhecida, e tem que lidar com isso, como o primeiro filme de Star Trek com a tripulação da série clássica. Muito difícil J.J. Fazer algo assim. Mas esses filmes me fazem ter esperanças no Star Wars dele.
DJ.
Bom, primeiro eu sou fã de Star Trek, mas não sou fanático doente pela franquia e nem vi todos os episódios de todas as séries, mas vi todos os filmes.
Logo no começa dessa segunda jornada dirigida por aquele nosso amigo que não teve nada a ver com o final de LOST, somos levados para uma desconstrução total das principais conquistas do fim do primeiro filme, colocando todos os personagens basicamente nas posições onde estavam no começo do filme anterior. Kirk perdeu o comando da Enterprise e sua amizade com Spock está abalada, o que é uma coisa meio estranha, acho que teria sido mais interessante ver como eles se desenvolveriam a partir do ponto em que os deixamos no primeiro filme.
Adorei os Klingons visualmente. Gostei do Khan, e de como ele foi mostrado. Só não gostei de um cara de intelecto superior ter tido a brilhante ideia de esconder seus entes queridos dentro de mísseis. Isso não parece muito inteligente, mas isso foi uma das poucas coisas que me incomodaram no filme.
Adorei ver novamente o eterno Robocop (Peter Weller) como o comandante da frota renegado. Aliás é um tema que já foi bastante usado em diversos episódios e filmes, a "corrupção na federação". Eles deviam tomar cuidado ao reutilizar isso constantemente, ou a federação vai ficar mal vista, vai ficar parecendo o congresso brasileiro. Mas na maioria das vezes que eles fazem isso, é o caso de um almirante ou comandante que é a "maçã podre", e bastando retirá-lo, a federação voltaria a seu estado de justiça e idoneidade.
Gostei de como a trama dá duas grandes viradas, e mais algumas pequenas, no meio do caminho. Khan é aquele tipo de vilão que você por vezes se identifica e chega perto de compreender seus motivos, diferente do louco obcecado por vingança da versão anterior. Adorei as referências a "Ira de Khan", embora a presença da doutora Marcus tenha carecido de uma explicação mais detalhada na minha opinião. Na versão original da personagem ela tem um papel central e fundamental na estória. Confesso que parte de mim gostaria de ter ouvido a versão de Chris Pine para o famoso grito "Khaaaaaan!",mas gostei de como eles inverteram os papéis nessa versão. Realmente foi bem escrita na minha opinião a cena da morte de Kirk. Eu não consegui antecipar como trariam ele de volta, e esse tipo de coisa é que vale o preço de um ingresso de cinema.
J.J. é claro, fugiu um pouco de alguns temas de Star Trek na sua versão. Ele fez de Star Trek uma coisa bem menos intelectual e filosófica, como era a série clássica e algumas das outras séries. Ele optou por um clima mais de aventura e "montanha russa", pra deixar as pessoas ligadas. Imagino que seja uma "atualização" para um público mais abrangente. Mas eu sou da opinião que o nível de inteligência do filme ainda poderia subir um pouco que não fritaria ainda os miolos dos garotos de hoje. Eu sempre adorei aqueles filmes e episódios onde os personagens estão diante de alguma anomalia espacial desconhecida, e tem que lidar com isso, como o primeiro filme de Star Trek com a tripulação da série clássica. Muito difícil J.J. Fazer algo assim. Mas esses filmes me fazem ter esperanças no Star Wars dele.
DJ.