tag:blogger.com,1999:blog-46030394658167262552024-03-18T19:49:31.689-07:00OigoBlog de notícias sobre Diego J. E a História em quadrinhos "Oigo".Diego J.http://www.blogger.com/profile/17438446805127026766noreply@blogger.comBlogger44125tag:blogger.com,1999:blog-4603039465816726255.post-36704287329829762572023-07-24T10:46:00.004-07:002023-07-25T07:23:12.091-07:00<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-large;">Tudo o que você sempre quis saber sobre o Oigo!</span></div><p style="text-align: left;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYhNOO3EIBzJSo2wh_3a1LAVlgFh9Xjf1ikoNm9XIw7FGgBnvC8A-shGk1s7SsAVcaqPb-OMAt0Rf1WwT4GqGRX-JE4qNSJfgYM67um6sIg8eYuP9Hu8vrpuMYWkx_5KbuOzhXXZ2As_ItYThIKJqGzhOF7ykyRADax-N29-eY5NKfRFB3LtKFjyJYOBc/s720/Imagem%20projeto%20final%202.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="720" height="348" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYhNOO3EIBzJSo2wh_3a1LAVlgFh9Xjf1ikoNm9XIw7FGgBnvC8A-shGk1s7SsAVcaqPb-OMAt0Rf1WwT4GqGRX-JE4qNSJfgYM67um6sIg8eYuP9Hu8vrpuMYWkx_5KbuOzhXXZ2As_ItYThIKJqGzhOF7ykyRADax-N29-eY5NKfRFB3LtKFjyJYOBc/w628-h348/Imagem%20projeto%20final%202.jpg" width="628" /></a></p><p></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: large;"></span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-size: x-large;"> </span><span style="font-size: large;">(Mas não sabia a quem perguntar!)</span><span style="font-size: medium;"> </span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-size: medium;">Por Diego J. </span><span style="font-size: large;"> </span><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkl9TXRvAHp67P5e3SVbjEj17TBjqaQeqhlx8xcObgDPnLgfHy7mSCBsxrz8lI6fnpPgr-_kqpJBj_dYOh7lJejTwWRrQTQqcx__foM3Xb2yvZUHtIGvOBWaRSNVV_oaAfTmZSJQp1xjG55RRsTlDY-So0WRfm0kNZ-BPYmYFs5Ho05PO8djYf3P748m8/s3507/imagem%203.jpeg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="3507" data-original-width="2550" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkl9TXRvAHp67P5e3SVbjEj17TBjqaQeqhlx8xcObgDPnLgfHy7mSCBsxrz8lI6fnpPgr-_kqpJBj_dYOh7lJejTwWRrQTQqcx__foM3Xb2yvZUHtIGvOBWaRSNVV_oaAfTmZSJQp1xjG55RRsTlDY-So0WRfm0kNZ-BPYmYFs5Ho05PO8djYf3P748m8/s320/imagem%203.jpeg" width="233" /></a></div><p style="text-align: justify;"> Acho que o "verme" da ideia do que veio a ser o Oigo, veio a mim quando eu estava fazendo cursinho, no colégio Evolutivo, aqui em Fortaleza. Eu já tinha tentado vestibular uma vez, e não tinha passado. Estava por volta dos 16-17 anos. O período entre o terceiro ano e a minha entrada na faculdade, que foi o mais depressivo e solitário da minha vida. Foi daí que o personagem que viria a ser o Oigo nasceu. Eu tinha criado esse personagem, que era um cara com a jaqueta do kaneda, um boné cobrindo o cabelo desgrenhado, e a mochila, que já era a mochila do Oigo e funcionava do mesmo modo. Esse personagem não era desenhado "a minha imagem e semelhança", essa ideia só apareceu depois. Ele nunca teve um nome, nem um roteiro, nem sequer uma página de quadrinho desenhada. Eu gostava de imaginar as histórias e desenhava muito ele durante as tediosas aulas de cursinho, onde eu só sentava lá, sozinho, sem falar com ninguém. Nem prestava atenção a nenhuma aula. Nesse tempo minha vida se resumia basicamente em duas atividades principais: Ficar obcecado por sexo e mulheres, e deprimido por não ter nenhuma possibilidade de sexo com mulheres. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmf7souIl70harkJV0NvWi1bfpb55f-RJuijp_TFg43y-uCPeNSI1HYPOxbX1E7nVuZQd_mtgewRCtzw9xLPo5GXTznE7UghL_iB-fphKwX3pcinHf0STWpXgbbDEYKJ76jrVa08jRiGN5QvZUbz_c2zUUtiObMhAOmMwlFCi_oR-3HCQYFNIqr5xxmCE/s3507/06.gif" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3507" data-original-width="2550" height="348" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmf7souIl70harkJV0NvWi1bfpb55f-RJuijp_TFg43y-uCPeNSI1HYPOxbX1E7nVuZQd_mtgewRCtzw9xLPo5GXTznE7UghL_iB-fphKwX3pcinHf0STWpXgbbDEYKJ76jrVa08jRiGN5QvZUbz_c2zUUtiObMhAOmMwlFCi_oR-3HCQYFNIqr5xxmCE/w254-h348/06.gif" width="254" /></a></div><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"> Algum tempo depois, eu estava na faculdade de Publicidade na Unifor (única faculdade que tinha conseguido passar). Provavelmente era 1998 ou 1999 quando tive a ideia. Eu me lembro com relativa exatidão onde eu estava: No bloco T da unifor, perto da porta do banheiro. Quando comecei a pensar numa ideia, ou conceito pra poderes de super heróis. Eu tinha sido muito fã do Spawn na sua época áurea nos anos 90. Eu gostava especialmente do fato de que o Spawn, diferente de outros personagens, não possuía uma lista de poderes estabelecidos, mas podia fazer qualquer tipo de super poder. Porém, usar o poder consumia uma parcela de energia do seu famoso contador. Eu pensei então em criar um personagem similar a isso, com o mesmo princípio. Que tivesse vários tipos de super poderes, mas que cada uso consumisse uma energia interna que ele tinha. Só que, diferente so Spawn, a energia do meu personagem não seria praticamente ilimitada, ele teria que recarregar. O que me levou a pergunta: <br /></p><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;">"Ok, então COMO ele vai recarregar?"<br /></p><p style="text-align: justify;">Ai, a resposta veio a minha mente, e eu imediatamente comecei a rir sozinho. Sim, ele mamaria seios grandes. Aquilo me fez rir e também estranhamente fez um enorme sentido na minha mente. Comecei a imaginar as situações pela quais ele teria que passar pra recarregar a energia, o que ele faria. <br />Sim, eram outros tempos. Nem me passou pela cabeça o que iria ocorrer depois.<br /></p><p style="text-align: center;"><span style="font-size: large;"> Poderes</span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-size: large;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmL2VupET0B4Yg0MT0V8_-PxGj6Ma0bGqrJH3LN03-5s87e9lPW5ta1dQ1m6rGqv7H_txvVnoefMnKMQ_d5RmcImHO8mBAR6K7t4Ft3Mo9d2O89zx7zRfi05z6a3Yv-An327azhKGGBDadlg8HujCvHWwbv0o4ECL-3ZK8Deo20_bgsh22DpFfFMD7u-I/s1120/01.gif" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1120" data-original-width="768" height="378" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmL2VupET0B4Yg0MT0V8_-PxGj6Ma0bGqrJH3LN03-5s87e9lPW5ta1dQ1m6rGqv7H_txvVnoefMnKMQ_d5RmcImHO8mBAR6K7t4Ft3Mo9d2O89zx7zRfi05z6a3Yv-An327azhKGGBDadlg8HujCvHWwbv0o4ECL-3ZK8Deo20_bgsh22DpFfFMD7u-I/w259-h378/01.gif" width="259" /></a></span></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"> </span>Depois tive que delimitar exatamente como esse poder estranho funcionava e porquê. Eu decidi que o Oigo seria mais ou menos como a vampira dos X-men, nesse sentido: Ele sugaria energia vital da mulher, então ela se sentiria fraca, e possivelmente poderia até morrer, se ele sugasse energia demais. Como uma forma de explicar o porquê de ele só conseguir sugar energia a partir de seios grandes, e não simplesmente tocando em uma mulher, ou simplesmente tocando em qualquer pessoa, ou planta, ou animal, eu determinei que o poder funcionava exatamente assim por causa de uma característica psicológica, ou trauma que ele teve na infância. Essa explicação as vezes é difícil pra algumas pessoas entenderem (Eu já tentei explicar algumas vezes...). Pra mim isso faz perfeito sentido porque nossas características psicológicas são coisas que não fazem muito sentido, e vêm de traumas que sofremos. Coisas como fobias, fetiches sexuais, ou qualquer tendência que temos não tem explicação lógica. Essas características tem sempre um motivo e uma origem. É isso que faz uma pessoa ter medo de altura, enquanto outra tem medo de cães. Isso que faz alguém ser completamente limitado e bloqueado pra um determinado tipo de atividade, ou muito bom em outra. Eu apenas apliquei isso a questão de super-poders. Eu gosto de pensar que eu usei a psicologia no Oigo como eles usaram a radioatividade no Homem-Aranha. Dessa forma, o poder dele funciona, para recarregar, especificamente dessa maneira, devido a uma característica psicológica. Então eu criei essa categoria, que no universo do Oigo, que são os "psicomutantes", pessoas que desenvolvem poderes a partir de traumas psicológicos.<br />Mas... Eu também tomei uma certa liberdade poética com a questão da psicologia. Isso porque eu acredito que se eu tivesse seguido ao pé da letra e da maneira "correta" a questão psicológica, ele não teria controle sobre o ato de sugar ou não energia. Ou seja, toda vez que ele mamasse um seio, a coisa aconteceria, mesmo que ele não quisesse. Eu não achei isso interessante. Acho que arruinaria completamente todos os relacionamentos dele, e eu queria abordar assuntos de relacionamento na história. Se ele não tivesse controle, a personalidade dele acabaria se tornando muito como a da vampira, triste e isolado (mais do que ele já é). Ele também se tornaria exageradamente atormentado pelo desejo insatisfeito por seu fetiche. Por isso, como eu disse, eu me permiti a licença poética de fazer com que ele tivesse controle. Então ele tem a opção de escolher quando sugar os seios de uma mulher só pelo prazer e diversão, e quando sugar pra retirar energia dela. Também decidi que ele tem consciência da quantidade de energia que tem em cada momento. Ele precisaria saber disso, para dosar os gastos em momentos de perigo.</p><p style="text-align: left;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-iZIhQReu-N_0oy6WZ5X9CbkMwCGuaXF9-Q9Q1TcJZpv2UAIejWvt-9wKqj8Nb4g8X5vzhKNcKl7B1DSBRIh5K0M0i4si3Nz5Hx-P8Y2Po-wNiYwE75Y-sKHwpqAXBnje3yUJnom9z2D1pJvAFLqv_x2m3VNcx3SaiXCfKV_Z6ngiHvMnuuzuvltkGYU/s516/02.gif" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="516" data-original-width="435" height="333" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-iZIhQReu-N_0oy6WZ5X9CbkMwCGuaXF9-Q9Q1TcJZpv2UAIejWvt-9wKqj8Nb4g8X5vzhKNcKl7B1DSBRIh5K0M0i4si3Nz5Hx-P8Y2Po-wNiYwE75Y-sKHwpqAXBnje3yUJnom9z2D1pJvAFLqv_x2m3VNcx3SaiXCfKV_Z6ngiHvMnuuzuvltkGYU/w281-h333/02.gif" width="281" /></a></div><p style="text-align: justify;">Ainda nessa questão do poder, outra coisa que eu determinei foi que além da quantidade limitada de energia, o poder do Oigo tem outra limitação: Ele não pode alterar os sentidos. Ou seja, ele não pode ter nenhum tipo de poder estilo Demolidor. Super visão, audição, visão de raios-x, etc. Isso veio da minha necessidade de equilibrar o personagem. Poderes desequilibrados são difíceis de lidar e escrever, e você pode acabar naquela situação do Super-Homem na liga da Justiça, eternamente se perguntando pra que ele precisa dos outros membros da equipe. No Demolidor isso funciona perfeitamente, porque é equilibrado. Ele tem apenas super sentidos, e treinamento marcial. Ele não é fisicamente superior ao máximo que um humano pode alcançar. Os sentidos dão a vantagem que ele tem sobre os outros. No caso do Oigo, já que ele teria coisas como super força, super velocidade, voo, rajadas de energia, etc a disposição, sentidos aguçados adicionados a isso pareceu um pouco de exagero. Outro motivo que me fez decidir isso foi o fato de que super sentidos podem ser difíceis de lidar do ponto de vista de escrita, porque você sempre tem que ficar se preocupando se o personagem não poderia ver ou ouvir alguma coisa que resolveria toda a trama facilmente. E finalmente, ele não tem super sentidos pelo fato de que, conhecendo meu personagem como conheço, se ele tivesse visão de raios x ele passaria o tempo todo vendo por baixo das roupas das mulheres. Eu teria que lidar com as consequências disso. Consequências as quais infelizmente eu não tenho ideia de quais seriam.<br />Ainda sobre o poder, algumas vezes em que tentei explicar isso pra as pessoas, elas acabaram com a ideia errada de que ele é extremamente poderoso, pelo fato de poder manifestar praticamente qualquer poder, mas esse não é o caso. Todo herói que tem poderes demais, precisa de um tipo de fraqueza pra equilibrar. Todo mundo lembra da kriptonita, não é? A fraqueza do Oigo, sob o ponto de vista de capacidade de luta, é a limitação de energia. Ela pode acabar a qualquer momento. Eu equilibrei a coisa de modo que a energia não "rendesse" tanto assim. Por ex: Se ele estivesse com 100% de energia, ele só poderia levantar e segurar um caminhão por aproximadamente 12 segundos. Isso porque levantando o peso de um caminhão, ele gasta a ele 8% de energia por segundo. Dessa forma eu fui fazendo um diagrama de quanto cada coisa gasta pra ir acompanhando e sabendo passo a passo quanto de energia ele tem. Como ele tem consciência da quantidade de energia, ele tem sempre que estar avaliando a capacidade de derrotar um adversário. Se ele gastar toda a energia em um único golpe, e ficar sem nada, ele poderá ser derrotado ou morto facilmente logo em seguida. Por esse motivo é que muitas vezes ele prefere usar coisas mais simples e que gastam menos energia. Também por que ele não é uma pessoa especialmente criativa e inteligente. Ele não vai manifestar um poder absurdo a não ser que uma situação o obrigue a isso.</p><p style="text-align: left;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfbwifwWhptuRIUZbIq1DvrE-NTF8TWTkRtSj4TRdvZp-uNyL9FE3BG6DWTC97raUp6a4OKBNbv0J5BGAjRRKCzjzszN52bTnAjIWESIfHE1h8Tnup8sO5yWFIDd8MpQViXOeyJ0cHdQVoh30UQrOnzgx7dg5lnW9IJyVARq34EuEbrPr1k78Mw7PiXZE/s335/03.gif" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="335" data-original-width="299" height="350" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfbwifwWhptuRIUZbIq1DvrE-NTF8TWTkRtSj4TRdvZp-uNyL9FE3BG6DWTC97raUp6a4OKBNbv0J5BGAjRRKCzjzszN52bTnAjIWESIfHE1h8Tnup8sO5yWFIDd8MpQViXOeyJ0cHdQVoh30UQrOnzgx7dg5lnW9IJyVARq34EuEbrPr1k78Mw7PiXZE/w313-h350/03.gif" width="313" /></a></div><p style="text-align: justify;">Outro detalhe importante é que o Oigo tem um sentido especial que avisa quando tem alguma mulher peituda por perto, mas só funciona com seios naturais, obviamente. É como um radar. Ele conseguiria localizar e seguir a mulher até de olhos fechados. O radar funciona independente da vontade dele, e ele não pode desligar, a não ser que se aproxime da mulher localizada. Eu desenhei esse radar na história lembrando o clássico efeito do "Sentido de aranha", do Homem-Aranha. Mas dei uma modificada ao adicionar um efeito sonoro. O Radar faz o barulho "Siew" (É a onomatopeia que eu uso), na mente do Oigo, quando ele é ativado. <br /></p><p style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Influências</span><br /></p><p style="text-align: justify;">Tendo isso em mente, não sei dizer exatamente como, e em que período de tempo eu decidi desenhar ele parecido comigo, mas foi logo no início. Ele nunca teve nenhum outro tipo de estudo, nenhuma outra opção. Desde a primeira vez que o desenhei, ela era parecido comigo. Eu acho que devo isso a uma grande influência do Woody Allen que eu tinha e tenho até hoje. (Sim, isso foi anos antes de toda a polêmica envolvendo ele vir a tona) Isso se estendeu não apenas ao Oigo, mas a outros personagens baseados em pessoas que conheci, tanto fisicamente quanto psicologicamente. Eu acho que isso deu um senso de realidade ao personagem. Desde cedo eu sabia que queria que essa HQ fosse pessoal. Como eu sempre chamo, uma "semi- autobiografia".<br />Eu tenho influências do Woody Allen, que vão muito além do fato de eu ele termos uma queda por seios grandes. Desde criança eu percebia que os filmes dele eram diferentes de todos os outros. Sempre era ele lá, não importa que papel fosse. E era isso que fazia a coisa interessante pra mim. Ele tinha aquela verdade e sinceridade que eu queria alcançar. E também a coragem de não ser bonito, nem atraente, mas colocar sua própria cara na frente, e dizer a todos quem você é. Eu sou muito fã disso.<br />Akira foi uma grande influência pra mim. Desde que vi a primeira vez, na minha pré- adolescência, causou um impacto indelével. De forma quase que subconsciente, eu acredito que existe muito do Kaneda no Oigo. Ele é um personagem que é aparentemente superficial, não se importa muito com os eventos bombásticos que acontecem a sua volta, mas acaba tomando parte neles, de certa forma. E quase sempre tudo o que ele faz é pra tentar agarrar alguma mulher...<br />Super heróis americanos, lógico que também me influenciaram. O Homem-aranha, meu herói de infância, meu herói "do coração", com certeza foi a maior influência no que diz respeito a quadrinhos americanos. Eu não sei bem porque, mas eu costumava adorar quando o Peter Parker dava as piruetas e saltos do homem aranha sem o uniforme, de terno ou roupas normais. A movimentação do Oigo, e o efeito especial do sentido dele, com certeza tem muito do Aranha. A maneira como ele usa as tiras da mochila, tem total influência das teias do Homem- aranha, bem como das correntes do Spawn. Também acho que não resisti a dar um leve ar de Wolverine no cabelo dele, mas tento manter o mais leve possível. </p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgizbgL9BPnMJx6G10nWT1tCMgr9h0JS71yiyAVGWHTZGjgDDhu-pVcHQDLaDcqVyeizBneUsrMJB7-xWGOhIPf6tx-ZsPfdGFGKhPui5a2-5T1prc7LXPbR3o6YpQ5398tVpeUDdYSyBmC-Zrifry8p1OK80tuU093zDrnmvpZZ06uJP5AQb804z_iW0g/s1528/05.gif" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1528" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgizbgL9BPnMJx6G10nWT1tCMgr9h0JS71yiyAVGWHTZGjgDDhu-pVcHQDLaDcqVyeizBneUsrMJB7-xWGOhIPf6tx-ZsPfdGFGKhPui5a2-5T1prc7LXPbR3o6YpQ5398tVpeUDdYSyBmC-Zrifry8p1OK80tuU093zDrnmvpZZ06uJP5AQb804z_iW0g/s320/05.gif" width="251" /></a></div> Eu também tenho um gosto especial por personagens gordos lutando artes marciais. Provavelmente isso veio da minha infância como garoto gordo. Deve ser o motivo pelo qual eu amava tanto as Tartarugas ninja. Eu acho que a postura do Oigo, curvado e sempre com a mochila, deve ter vindo de alguma parte do meu cérebro que lembrava das tartarugas.<p></p><p style="text-align: justify;">Sobre os quadrinhos alternativos, eu não posso dizer que o Robert Crumb tenha sido uma influência pro Oigo, porque quando criei a história eu não conhecia o trabalho dele ainda. Sem dúvida encontrei vários pontos de convergência, quando conheci. O Robert Crumb causa em mim uma coisa o que eu chamo de "Identificação Incômoda". É quando você se identifica tanto com uma coisa, que chega a se envergonhar. É como se o cara estivesse falando de você sem sua permissão. Muitas vezes senti isso ao ler Crumb. O ápice disso ocorreu quando eu vi uma história do Mister Natural, onde onde ele olha uma gostosa de shortinho curto e pensa "Isso realmente recarrega minhas energias". Mais Oigo impossível. <br /></p><p style="text-align: center;"> <span style="font-size: large;">Universo</span><br /></p><p style="text-align: left;">Para criar o universo, eu preferi não ir tão longe. A história de passa em Fortaleza, minha cidade natal e onde moro. Não criei uma cidade fictícia. É uma cidade de Fortaleza do futuro. No universo do Oigo, os Estados Unidos perderam na terceira guerra mundial e o Japão se torna a potência mundial número um. Eu sei, se tivesse escrito China, eu seria um profeta. A influência cultural do Japão sobre o Brasil é muito forte. Vemos letreiros orientais, pessoas japonesas, e etc. Dentro do universo da história, japoneses vieram para o Brasil na época da tal guerra (que já vou explicar). Meu processo de pensamento sobre isso veio um pouco do que o Alex Ross e o Mark Waid fizeram na Reino do amanhã. </p><p style="text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZIEX2xkd9hhRPRm6iRGU_EkaWqo8gwTuj2FgAa96XW9lah0M1L8jM97ki7F9krphix8QXtL0atarn9Xcvgan_h8Z9feUlrVxPZAro4t8hzgklLA6ODDm-1qSm56POzh89u5cpro6DXupSSUKYBBgVnU6qnBQJ6yJ0U6Egj0AOnvDXLij6SIcUqFMGCGg/s2087/04.gif" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="2087" data-original-width="2004" height="362" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZIEX2xkd9hhRPRm6iRGU_EkaWqo8gwTuj2FgAa96XW9lah0M1L8jM97ki7F9krphix8QXtL0atarn9Xcvgan_h8Z9feUlrVxPZAro4t8hzgklLA6ODDm-1qSm56POzh89u5cpro6DXupSSUKYBBgVnU6qnBQJ6yJ0U6Egj0AOnvDXLij6SIcUqFMGCGg/w347-h362/04.gif" width="347" /></a></p><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: justify;">Naquela clássica HQ, eles criaram um futuro alternativo para o Universo DC. Nesse tempo o mundo está dominado por heróis inconsequentes e sem escrúpulos, que simplesmente brigam entre si, sem carregar nenhum tipo de mensagem ou ética. Isso era um metáfora para o que acontecia na indústria de quadrinhos. Eles criaram uma alegoria pra isso na história. Era uma crítica nem tão velada assim aos anti-heróis, aos Justiceiros e Wolverines da vida. Talvez até uma crítica ao que o Frank Miller fez com o Batman. Eu sempre achei essa ideia genial, a ideia de transportar um "problema" da indústria de quadrinhos e falar dele dentro da própria história. Eu quis fazer algo parecido no Oigo, com relação a ascensão dos mangás. Já se falava na decadência dos quadrinhos americanos anos atrás quando eu criei o Oigo. Agora a coisa ainda está na mesma, se não pior. Tenho certeza que se não fosse pelos filmes, e por terem sido compradas por conglomerados, Marvel e DC já teriam falido. Então, no universo do Oigo, existem pessoas com super poderes, mas não tão numerosos como num universo Marvel, por exemplo. Eles são heróis com aparência de tokusatsus japoneses. Eles são como Changeman, Jaspion, e todos os meus heróis japoneses de infância. Existiram no passado, heróis americanos, mas na época do Oigo, eles já foram completamente esquecidos. No universo do Oigo também não existem heróis nacionais com grande influência, ou que usem verde e amarelo, por exemplo. Mas eu acho que isso seria uma ótima ideia pra uma história no futuro.<br /></p><p style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Publicação.</span><br /></p><p style="text-align: justify;">Eu participei ao longo dos anos de algumas rodadas de negócios, que são basicamente artistas oferecendo seus projetos para editoras. Durante eventos as vezes eu também entregava projetos do Oigo para editores, todos sem resposta. Uma vez rejeitaram o projeto com a alegação de que tinha a ver com super heróis e a editora não queria publicar nada que tivesse a ver com super herói. Outras rejeitavam pelo teor sexual. É meio difícil de classificar a história ou até mesmo explicar do que se trata pra alguém. Acho que devido a mistura de influências. De certa forma eu até gosto disso. Me faz lembrar de "De volta para o futuro." Quando o Robert Zemmeckis e o Bob Gale - O diretor e roteirista foram apresentar o projeto para estúdios de Hollywood, todos rejeitaram. A maioria porque na época, os estúdios estavam querendo comédias com teor sexual estilo "Porkys", pra quem não lembra, "Porkys" era meio que o "American Pie" dos anos 80. Já a Disney recusou o filme porque a Disney não podia produzir um filme em que um cara beija a própria mãe na boca. Não que eu esteja querendo comparar meu roteiro a "De volta para o futuro", mas eu acho que algumas das coisas que eu gosto tem essa característica de não serem facilmente classificadas. The Maxx, do Sam Kieth é outro exemplo. O Oigo tem elementos de super heróis, mangá, comédia, autobiografia e erotismo. Sempre que eu tento resumir a história, parece que algo fica de fora. Também já percebi que o tom de um roteiro fica bem solto quando você vai do drama a comédia pastelão. Tenho a impressão que isso me permite fazer quase qualquer tipo de história no universo do Oigo.<br /></p><p style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Sucesso comercial</span><br /></p><p style="text-align: justify;">Sinceramente não acredito que algum dia eu vá conseguir um grande sucesso comercial com o Oigo. Se acontecer vou ficar meio chocado. Pra essa questão assim como outras eu gosto da resposta do Robert Crumb. Crumb sempre viu o sucesso com desconfiança. Ele sabia que a maioria das pessoas que ficavam atrás dele tinham característica de puxa-sacos ou então só estavam indo na onda. Ele sabia que aquilo não era real e sempre se manteve sincero. Na verdade, nos anos do auge do movimento undergound, onde ele era considerado o "Papa" dos quadrinhos alternativos, ele frequentemente puxava os limites do trabalho, em matéria de sexualidade e obscenidade, só pra ver até onde as pessoas continuariam a segui-lo. Eu gosto muito dessas histórias sobre o Crumb. Gosto das histórias em que ele recusa dinheiro, como por exemplo, como quando os Rolling Stones ofereceram uma boa quantia de dinheiro pra ele desenhar uma capa de álbum, e ele recusou. Ele alegou que não gostava da música e se sentia um pouco "recalcado" pelo fato de Mick Jagger pegar tantas mulheres. Quem realmente age assim nos dias de hoje? Quem prefere seguir seus princípios a encher o bolso de dinheiro? Quem de nós poderia se dar ao luxo de ter princípios, dentro das condições que vivemos? Sinceramente eu mesmo não posso ter a certeza que faria isso.<br /></p><p style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Polêmica.</span><br /></p><p style="text-align: justify;">Claro, que nesse ponto seria interessante abordar a questão da polêmica sobre maneira como o Oigo recarrega sua energia. Quando criei o Oigo, isso foi em outra época, praticamente outro mundo. Anos antes da ascensão das chamadas pautas identitárias, e do contra ataque a elas, a ascensão da extrema direita. Nesse processo eu acabei perdendo amigos dos dois lados. Perdi amizades de feministas e depois de pessoas de direita. Feministas por causa do teor do meu trabalho e de direita porque não deixava de discutir com os amigos que se transformaram da noite pro dia em conservadores neo nazistas.</p><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"></p><p style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfbqVni2txLbjo41udQ5bPSxscYk0azn0j_5XwNAoizyamXSRIYJsqnnYEN_GYS-PGnFwk4mGzdJfUut0Io-Jr2aZQfUWMVGIWW3b8RmYospr0EbQ-cfFf6mP5PjIJYryDrTDWT1QlkHauBLvZHGIDJpIyzCWEV6SRy_VvvNYlGJU81dtpfmr3lxy-eMo/s4961/01.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4961" data-original-width="3508" height="378" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfbqVni2txLbjo41udQ5bPSxscYk0azn0j_5XwNAoizyamXSRIYJsqnnYEN_GYS-PGnFwk4mGzdJfUut0Io-Jr2aZQfUWMVGIWW3b8RmYospr0EbQ-cfFf6mP5PjIJYryDrTDWT1QlkHauBLvZHGIDJpIyzCWEV6SRy_VvvNYlGJU81dtpfmr3lxy-eMo/w267-h378/01.jpg" width="267" /></a><br />Eu sempre me considerei contra o sistema. Uma das minhas intenções com o Oigo era criticar o mundo empresarial, num estilo semelhante ao que eles fizeram nos filmes do Robocop. Corporações controlam o mundo. Seus líderes são intocáveis. Eles estão acima do bem e do mal. É essa a ideia que eu queria passar com a corporação "Takai" do Oigo. Não acho que se deve explicar ideias que são passadas no roteiro, mas nesse caso vou abrir uma exceção. O que eu queria dizer ali é que o verdadeiro poder, ainda é o dinheiro, e não super poderes. Já que os que tem super poderes trabalham como assalariados para uma empresa, como todos os outros, como todo mundo. Acho que essa ideia é mais alinhada com o pensamento de esquerda. E sim, eu me considero de esquerda.<br />Outro ponto é que eu nunca acreditei no mito da masculinidade. Essa ideia que todo homem aprende na sociedade, meio sem perceber. A coisa que te faz querer competir. Que para alguns impede de admitir que está errado. Que leva ao comportamento machista. Que te faz querer ter posse de mulheres. Nenhum homem está imune a isso.<br />Na minha visão o Oigo é uma piada com o mito da masculinidade. Uma piada com o chamado "Macho Alfa". Eu nunca fui o macho alfa. Muito pelo contrário. O macho alfa sem foi um pé no meu saco, toda a minha vida. Na realidade, eu detesto o macho alfa. O fato de o Oigo ser gordo e não atraente, já é por si só uma forma de rir do macho alfa. O Oigo comete erros. Ele não é motivado. Tem auto- estima baixa. Ele fala mal de si mesmo o tempo todo. Em muitas histórias ele nem mesmo é o protagonista. Qual a última vez que o Batman, Super homem ou o Homem-Aranha cometerem um erro? <br />Tendo dito isso, e sem dar spoilers, eu pretendo lidar com a questão polêmica do Oigo pelo que ela realmente é. Se não fizesse isso, iria ficar com aquela sensação de "Elefante na sala". E ela é incômoda tanto na vida real quanto no roteiro.<br />DJ.</p><br /><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;"></p>Diego J.http://www.blogger.com/profile/17438446805127026766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4603039465816726255.post-71247984089728720062019-06-05T17:20:00.001-07:002019-06-05T17:20:53.890-07:00União dos homens.Se existe uma coisa que une todos os homens, que iguala todos os homens, é que todos os homens, quando interessados por uma mulher, sabem que tem que se apresentar diante dela, fazer sua melhor tentativa, e arriscar levar um fora. O homem mais rico do mundo e o mais pobre do mundo tem que passar por isso da mesma maneira.<br />
Claro que existem muitas mulheres dispostas a se entregar a um homem em posição de poder financeiro, sendo elas prostitutas ou não. Mas homens ricos também correm o risco de uma vez ou outra se interessar por uma mulher que não está interessada apenas em posses materiais, e que também lhe diga não. Para nós, homens mortais, não tão atraentes fisicamente, nem ricos, levar fora faz parte da vida, é vida que segue, é normal. Mas para um cara rico e poderoso, acostumado a ter tudo o que quer quando quer, levar um fora pode ser completamente diferente. Quando uma mulher dá um fora num cara rico e poderoso, é como se ela estivesse dizendo que ele não é especial nem difefente. Ele de fato é como todos os outros homens, sucetível a levar um fora a qualquer momento.<br />
Lembro sempre da cena do filme "cidade de Deus", quando o Zé Pequeno, líder da quadrilha de traficantes, e temido por todos está numa situação onde perde completamente seu poder. É na festa, onde ele vê que todos estão dançando, menos ele. Zé Pequeno se aproxima de uma garota e pergunta se ela quer dançar com ele. Nesse momento, Zé Pequeno está completamente diferente de como estava em todo o resto do fime, porque agora ele realmente está Pequeno. Sem poder nenhum. No momento em que ele faz a sua apresentação pra a garota, e dá a ela o poder de aceitá-lo ou rejeitá-lo, todo o seu poder de chefe não vale nada.<br />
As mulheres querem se empoderar com razão, mas nesse momento em particular, a mulher sempre teve todo o poder e o homem nunca teve poder nenhum, porque é convenção na sociedade que o homem tome a iniciativa, e se coloque na posição de ser aceito ou rejeitado. Homens em posição de poder não sabem lidar com isso, porque estão acostumados demais a ter o controle sempre. Na falta de ter seu poder financeiro reconhecido, de ter sua posição de poder questionada, vão apelar pra outra forma mais simples e direta de demonstrar poder. A violência. Violência essa que pode também sair impune pela ação do poder financeiro.<br />
DJDiego J.http://www.blogger.com/profile/17438446805127026766noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4603039465816726255.post-48090703412358628012019-05-21T07:41:00.000-07:002019-05-21T07:41:07.898-07:00MOVENDO PESSOAS.Existem três maneiras de mover as pessoas. A primeria, melhor e mais difícil de alcançar é a criação de uma consciência coletiva. Um sentimento de "pertencimento" a alguma coisa, de um coletivo no qual eu estou inserido. Esse é o sentimento do japonês que varre a rua para que a rua fique limpa. Ele varre não apenas a parte da rua que fica diretamente em frente a casa dele, ou do comércio dele. Ele varre porque se sente parte do coletivo "Japão". Se sente responsável por parte daquela rua, na qual ele quer dar sua colaboração ao todo. Também sentimos isso ao perticipar de qualquer esporte coletivo. Nenhum dos membros do time é mais importante do grupo e seu objetivo maior. Num time eu sou sempre uma parte que trabalha para o todo. O objetivo do grupo se sobrepõe ao meu.<br />
Na falta de uma consciência coletiva, as pessoas se movem por dinheiro. Dê dinheiro a alguém e essa pessoa fará o que foi paga pra fazer. Essa atitude porém, não terá um objetivo maior, mais elevado do que conseguir aquele dinheiro imediato, que será usado para objetivos imediatos, que logo se apresentarão novamente. Não existe um sentido coletivo. Pelo contrário, leva a uma individualização, a um isolamento. Preciso do meu dinheiro para as minhas coisas. Cria-se a sociedade onde todos estão tentando tirar dinheiro uns dos outros para seus objetivos particulares. A economia gira pela falta de um lado e abundânica de outro. Diz-se que a publicidade é a arte de separar as pessoas de seu dinheiro, assim comoo roubo, assalto, o sequestro, etc. A falta da consciência coletiva e a predominância da individualidade facilita o pensamento de que posso tirar do outro para mim, mesmo que seja a força. Meu dinheiro será utilizado comigo mesmo e minha família no máximo.<br />
Na falta de dinheiro, as pessoas se movem por ideogia. A maneira mais fácil, rápida e perigosa de todas. Mover as pessoas por ideologia é como vender o bilhete da mega-sena. Eu estou te vendendo uma ideia, algo abstrato, que só existe na sua cabeça. A ideia de que você vai ficar rico, ou a ideia de que todos o seus problemas tem uma única origem ou soluções muito fáceis. Cria revolta e medo. Coloca a culpa em um grupo de pessoas, vem logo depois com uma solução ideológica. Pode vir ou não junto de um salvador da pátria, se a coisa for pelo caminho da política. Crie um inimigo para depois combatê-lo. Não importa se ele existe ou não. Você não vai ficar rico com um bilhete de mega sena. Comunismo não existe no mundo de hoje. A ideologia é a perversão do pensamento comum coletivo porque divide em facções. Um inimigo deve existir. Na sociedade ideologia é a forma de medida usada sempre que dinheiro não é um fator na questão. Só pobres discutem por ideologia. Ricos só discutem por dinheiro. Eles nos dão ideologia porque não vão nos dar dinheiro. A maioria das pessoas jogaria sua ideologia pela janela ao primeiro sinal de que ela está atrapalhando um ganho financeiro.<br />
Ideologia é sempre o que faz os soldados irem para a batalha, já que o estado não vai dividir os lucros da guerra igualmente com seus soldados. Ideologia pode ser considerada a moeda de troca do pobre. É quase como um "bitcoin" das relações humanas. Praticamente não existe em termos palpáveis. Pouco ou nada vai mudar nossa vida prática, já que esta é bem mais influenciada pela posse ou não de dinheiro. No entanto ultimamente se torna cada vez mais a medida de nossas relações.<br />
DJ.<br />
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Diego J.http://www.blogger.com/profile/17438446805127026766noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4603039465816726255.post-5241692544441726632019-01-05T08:59:00.002-08:002019-01-05T08:59:40.593-08:00Bolsonaro e a Proteção de Ego.<br />
Já discuti sobre isso antes, mas suponho que agora também seja um bom momento. É bom relembrar um pouco o motivo de estarmos onde estamos agora. O movimento de extrema direita que tomou o país e elegeu você sabe quem, teve sua origem, seu germe alguns anos atrás. Tudo começou com a ascensão dos movimentos feminista, LGBT e negro. Quando esses movimentos começaram, era como se dedos, ou posts de facebook, fossem apontados na cara da sociedade dizendo: Você é machista, você é racista, você é homofóbico. Todos nós somos em algum nível. Quem não reconhece isso está fazendo parte da triste realidade a que me refiro aqui.<br />
Assim como a água tende a se nivelar naturalmente a mente humana sempre que possível vai procurar naturalmente alguma forma de proteção de Ego. Vai procurar sempre que possível desviar sua responsabilidade para fora de si mesmo. Colocar a culpa em outra coisa ou pessoa. Reconhcer seus erros é algo praticamente impossível pra algumas pessoas, por algum motivo ou outro. Antes de reconhecer seu erro, o que levaria a necessidade de mudança, elas preferem ajustar todo o mundo a sua volta a sua maneira de pensar. É uma inércia mental.<br />
Durante um tempo, quando os movimentos de minoria se levantaram, a sociedade ficou como uma barata tonta rodando e se contorcendo. Ela pensava: "Isso não pode estar certo, eu não sou machista, nem homfóbico, também não sou racista".<br />
"Como não posso mais passar uma cantada em uma mulher na rua?"<br />
"Como não posso chamar um amigo de viado?"<br />
"Já fiz tudo isso."<br />
"Estava errado, todo esse tempo?"<br />
Como uma criança birrenta que não quer pedir desculpa por ter feito algo errado. As pessoas precisavam de uma saída, alguém ou alguma coisa que "pagasse essa fiança" para eles. Os livrasse de sua culpa.<br />
Dai veio o salvador da pátria, o salvador dos Egos contorcidos. Bolso e o extremismo de direita. Essa ideologia diz que não existe feminismo, não existe movimento LGBT nem movimeto negro. É tudo mimimi. Feministas são terroristas. A escravidão nem sequer aconteceu. Prefiro meu filho morto do que gay. Isso é tudo parte de uma conspiração comunista pra destruir a família brasileira. Pra acabar com a macheza, sejá lá o que isso for. Você não está fazendo nada de errado, você nunca fez nada de errado. Pode continuar como você está. Você não precisa mudar nada. Evoluir nada.<br />
Você é perfeito.<br />
"Que alívio!"<br />
Isso é tudo que as pessoas precisavam. Todos correram pra debaixo do guarda chuva de proteção da extrema direita. Da voz que dizia que eles nunca fizeram nada de errado.<br />
Assim como Anakim Skywalker preferiu ouvir o Imperador que só o elogiava em vez de ouvir Obi Wan Kenobi que para treiná-lo, precisava que ele reconhecesse seus erros e mudasse.<br />
Isso corre de uma maneira tão pesada que existem mulheres machistas, negros racistas e gays que votaram no Bolso. A força da proteção de Ego é tão forte, o impulso para se livrar da responsabilidade é tão grande, que as pessoas olham para o Bolso e pensam que ele tem capacidade pra ser alguma coisa na vida. A realidade se distorce. É como uma droga. Nada importa pra mim. A história não importa, o bom senso não importa. Não importa que ele seja um incompetente completo. Poderia ser até uma pedra ali, desde que essa pedra me dissesse que eu não fiz nada de errado e não preciso mudar.<br />
Danilo Gentilli está produzindo um documentário criticando o politicamente correto.<br />
Quem me fez ver isso foi justamente Robert Crumb, o desenhista. Crumb sempre foi criticado pelas feministas por desenhar explicitamente suas fantasias sexuais em seus quadrinhos. E ele sempre foi de esquerda. Sempre atacou as elites corporativas em seu trabalho. Participou dos movimentos de minorias desenhando cartazes. Ele teve sua cota de desentendimentos com as feministas, mas quando criticado muitas vezes não revidava, nem se escondia atrás de ideologia nenhuma. Ele entende que como artista você não pode se esconder. Ele dizia: "Não tenho desculpa nenhuma, meu trabalho é doido mesmo".<br />
Em outras palavras, ele assumiu a total responsabilidade pelo seu trabalho. Pelos seus atos. É isso que eu faço. É isso que eu sou. Não tenho nenhuma desculpa. Mesmo que não se tenha intenção de mudar, não é mais honesto assumir a responsabilidade pelos seus atos do que se esconder atrás de uma ideologia?<br />
Pra mim é ai que se traça a linha entre o artista e o ativista político.<br />
Essa é a diferença. Se todas as pessoas pudessem assumir a responsabilidade pelos seus atos, nunca teria existido um movimento de extrema direita forte. Ele teria se dissolvido. Não teria necessidade de uma proteção de Ego.<br />
Por outro lado as pessoas não percebem que a coisa toda é puramente simbólica. A vida dos negros realmente mudou com a eleição de Obama? O racismo parou? Não acho. Da mesma forma, o movimento feminista, gay e negro não vai parar porque Bolso foi eleito. Se algo acontecer, será fortalecido. Não deixaram de existir gays porque ele for eleito.<br />
Mas as pessoas querem essa ilusão. E brigam por ela.<br />
DJ.Diego J.http://www.blogger.com/profile/17438446805127026766noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4603039465816726255.post-31441603675714497042018-09-06T05:47:00.002-07:002018-09-06T05:47:30.248-07:00Todos acompanhamos a entrevista do candidato Bolsonaro a presidência. Gostaria de aproveitar a oportunidade para apresentar argumentos que atestam se a visão do canditado em relação as questões apresentadas realmente se sustenta.<br />
1- Bandido bom é bandido morto.<br />
Essa forma de pensar tem uma utilidade específica para uma situação específica. Se eu sou um soldado ou policial trocando tiros com um bandido eu tenho que necessariamente pensar assim. Se a escolha for entre a minha vida e a de um bandido, devo escolher a minha vida. Se a escolha for entre a vida do bandido e a de um inocente, devo escolher a do inocente. Parece óbvio fazer essa afirmação, mas esse raciocínio se aplica a alguém em uma situação de guerra. Esse raciocínio é característico do policial e do soldado em situação de batalha, mas não pode ser aplicado fora dessa situação. Bolsonaro e seus seguidores vêem este recorte e se concentram nele em demasia, como se fosse parâmetro para explicar toda a realidade. Como um cego que pega na tromba de um elefante e acha que é uma cobra. O pensamento de matar ou morrer não pode e não deve ser utilizado fora desse contexto. Não pode sair do escopo no qual é necessário e para o qual é útil. Prefeitos, governadores nem tão pouco presidentes podem pensar por esse ângulo. Líderes de qualquer categoria devem ver O TODO da situação, não um pequeno recorte dela. Os governantes tem que pensar em maneiras de impedir que o cidadão se torne um criminoso, para que depois não seja preciso matá-lo. Ninguém nasce criminoso. Ninguém nasce com uma arma na mão. Ninguém nasce traficante. Possivelmente algumas pessoas nascem com problemas de psicopatia que a levam a cometer crimes, mas esse não é o caso do nosso problema de criminalidade urbana. É um problema social, não psicológico. <br />
Sim. o ambiente e a organização social levam as pessoas a se tornarem criminosos. Bolsonaro não dá uma proposta de diminução da criminalidade que não envolva matar criminosos. Criminosos morrem aos montes todo mês, assim como policias. Isso não impede a criminalidade de avançar.<br />
A pessoas devem andar armadas?<br />
O pensamento de que as pessoas devem andar armadas é perigoso para o elo mais fraco da cadeia, para o pobre, e vantajoso para o rico, e para o estado, como sempre acontece. O estado tem segurança garantida. Ricos tem segurança profisisonal. Eu como pobre não tenho treinamento. Se eu assumo que o estado é incapaz de me defender da criminalidade e tomo para mim uma arma e a responsabilidade de me defender, automaticamente eu deixo de cobrar o estado que o faça. O estado fica livre dessa responsabilidade. Ele que recebe impostos pra isso, não precisa mais me defender. Vou continuar pagando por um serviço que eu mesmo vou fornecer, arriscando minha vida pra defender bens materiais. O correto seria pressionar e reividicar que o estado faça a defesa. A ideia de que o cidadão pode fazer o trabalho da polícia é absurda. Me lembra um filme da série "Loucademia de polícia". A anarquia atual seria exponencialmente piorada. A formação das milícias está ai como exemplo. Isso sem mencioar que uma população mal educada não é preparada pra usar armas. Dizem que é melhor "Ter e não precisar do que precisar e não ter". Mas caso aconteça a situação de precisar, a decisão de usar ou não usar será pesadamente influenciada pelo fato de você ter uma arma a disposição. Não se pode confiar que numa população mal educada necessitada do básico vá tomar boas decisões quanto a isso. Leia qualquer lista de comentários de seguidores do Bolsonaro em redes sociais e julgue por si mesmo se são pessoas que você confiaria com armas.<br />
O bom soldado deve seguir ordens.<br />
Para ser um bom soldado não é necessário apenas que a pessoa seja boa no que faz. Que tenha capacidade técnica e inteligência, resilência psicológica, etc. A característica fundamental do soldado é que ele tem que seguir ordens. Um soldado que não segue ordens é como um relógio que marca a hora errada. Até o Rambo e o Capitão nascimento seguiam ordens. O soldado deve seguir as ordens que lhe foram dadas sem questionar. As ordens estão sempre certas, não importa quais sejam. O soldado não pensa além das ordens. Por esse motivo é que as pessoas com as armas nas mãos e as que dão as ordens nunca podem as mesmas. Quando isso acontece temos golpe militar. Não quero dizer com isso absolutamente que Bolsonaro tenha qualquer das boas características de um soldado. Ele é só mais um político corrupto que encontrou um nicho de pessoas para representar. Bolsonaro é tão soldado quanto Lula é um nordestino pobre. Ambos são políticos que tem imagens distorcidas pelo que as pesoas querem ver neles.<br />
Resumindo, a caracteristica própria do soldado ou policial de seguir ordens e não as dar o faz desadequado para qualquer cargo de liderança política, devido a visão estreita que desenvolve, e que é necessária a ele como soldado, mas representa incapacidade de visão ampla, como descrito acima.<br />
Cartilha Gay<br />
Bolsonaro apresentou um material que supostamente representa "catequização gay" para crianças. Será que é realmente possível influenciar uma pessoa a mudar de orientação sexual tão facilmente? Vejamos. Vivemos num mundo dominado por heterossexuais. Todas as imagens permitidas no "palco social" são estritamente heterossexuais. Desde pequenos tudo o que vemos na TV, filmes etc, são casais heteros se beijando. Histórias de amor e romance envolvendo héteros. Publicidade com héteros. Cerca de 99.9 % de toda imagem de casais que vemos exibida diz respeito a heteossexuais. Nas ruas a grande maioria de casais que vemos demonstrando afeição pública são heterossexuais. Agora se imagine como uma criança homossexaul vivendo nesse mundo. Você provavelmente seria influenciado a ser hétero não? Provavelmente mudaria sua opção e ao chegar na adolescencia, já estaria completamente hétero, não? Sabemos que na realidade não é isso que acontece. Os gays continuam sendo gays mesmo com imagens heteros em todos os cantos da esquina. As pessoas não mudam de orientação sexual tão facilmente. Certamente não com uma única imagem gay isolada exibida em qualquer meio. Essa preocupação exagerada com uma má influência sobre a orientação sexual só pode estar ligada a indivíduos que acham que a orientação sexual é uma coisa frágil e facilmente mudada. O que por sua vez só pode levar a conclusão de que tais indivíduos tenham suas opções sexuais frágueis e facilmente influenciáveis. Quem sabe eles tenham medo de que suas próprias conviccões sejam má influenciadas, se mais imagens homossexuais forem exibidas.<br />
Apenas o desespero e o medo é que sustentam Bolsonaro com esses absurdos números de pesquisa de opinião. Mesmo considerando que suas premissas estivessem corretas, é de se questionar que teria capacidade de colocá-las em prática. É estarrecedor perceber o quanto pessoas heterossuais conservadoras parecem se importar com o que seus vizinhos homossexuais estão fazendo ou deixando de fazer. Isso não deveria incomodá-los tanto, mas pelo visto incomoda muito. Esse é o único motivo do sucesso de Bolsonaro. Ninguém que está cuidado da sua vida sem paranóias sobre o que gays ou comunismo teria motivo nenhum pra apoiar Bolsonaro.<br />
Isso tudo só atesta tristemente que o povo brasileiro está com medo. E o medo nunca é um bom conselheiro.Diego J.http://www.blogger.com/profile/17438446805127026766noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4603039465816726255.post-7123897513231587562017-11-02T10:44:00.003-07:002017-11-02T10:44:49.812-07:00Todo homem é um estuprador em potencial?<br />
Acredito que muito das nossas relações funcionam simplesmente como sistemas de defesa. Sistema de defesa pra ataques que as vezes nunca sofreremos. É como um país se armando por medo de ataque de um país que está se armando por medo dele.<br />
"Todo homem é um estuprador em potencial" pode ser questionado como verdade ou mentira. Todos sabemos das estatísticas de estupros, ao mesmo tempo que todos conhecemos homens que não são estupradores e não se enquadram nessa categoria.<br />
Independente de isso ser verdade ou não, esse pensamento é um sistema de defesa. As mulheres tem que pensar assim, porque elas andam nas ruas e se sentem desprotegidas. Pensar assim é uma necessidade prática, caso seja verdade ou não. Você não diria pra sua filha que sai a noite, que Todo homem é um estuprador em potencial? Mesmo você como Pai/Homem não se sentir capaz de estupro?<br />
Tenho uma teoria de que é parte do que impulsiona homens a apoiarem ideologias de extrema direita. Isso nada mais é do que um sistema de defesa respondendo a outro sistema de defesa. "Todo homem é um estuprador em potencial" mais do que um sistema de defesa, é quase que um ATAQUE PREVENTIVO. É como atirar pra cima pra avisar o ladrão que eu estou armado.<br />
Mas a característica dos ataques preventios, é que eles tem a tendência de provocar outros ataques preventivos de volta.<br />
Alguns homens não conseguem ficar em paz com esse pensamento, nem entendem a sua real utilidade. Pensamos: "Eu não sou estuprador" , "Não tenho isso em mim". Mas a ideia é passada muitas vezes de uma forma que você tem que aceitar sem questionar.<br />
Porque pra as mulheres pode ser questão de vida ou morte, pra nós é mais questão de "honra ferida".<br />
Para aceitar que sou um estuprador em potencial, devo me imaginar estuprando alguém, como essa visão é repugnante pra mim, eu não consigo aceitá-la. Não posso conviver com isso, nem explicar satisfatoriamente para mim mesmo. Não posso ficar com esse conflito em mim.<br />
Alguma coisa tem que me ajudar a me livrar desse pensamento incômodo, que só pode estar errado, já que não sou estuprador.<br />
Então eu sou levado ao "remédio" da ideologia de extrema direita. Pra ideologia de extrema dirteita, todas as reividicações feministas são falsas. É tudo constpiração comunista. Tudo fruto de um grande plano para acabar com a religião católica, acabar com a família, seja lá o que for.<br />
Isso deve ser verdade. Tudo isso deve ser conspiração, porque se não for, eu preciso me aceitar como um estuprador em potencial, e isso não consigo.<br />
Se o problema não está em mim, tem que estar no mundo. A maioria das pessoas é capaz de virar tudo de cabeça pra baixo, pra não ter que admitir que o problema está em si mesmo.<br />
O que leva ao ponto onde estamos hoje. Homens são levados a cair nas garras das ideologias de extrema direita, que nada mais são do que o pensamento- ataque preventido ao pensamento de que "Todo homem é um estuprador em potencial"<br />
Se "Todo homem é um estuprador em potencial", toda mulher passa a ser uma feminista castradora em potencial. Uma conspiradora comunista em potencial. E eu me defendo de um ataque que talvez nem venha a ocorrer, enquanto a pessoa se defende de um potencial ataque que eu nunca iria fazer pra começar.<br />
E ai ano que vem o Bolsonaro pode ganhar. Sim, porque temos homens desesperados e em conflito interno com essa ideia e outras. Bolsonaro responde a esse vácuo psicológico, porque não apenas ele é antítese de toda a retórica feminista, bem como a antítese de todo o complicado discursso das mulheres. Entender mulheres e suas sutilezas é muto complicado. O discurso de Bolsonaro é simples. Fácil de entender. Direto e sem rodeios, como os homens pensam. Não importa se ele não tem capacidade de liderar nem duas pessoas. Ele está me salvando de mim mesmo. Ele está me dizendo que eu não sou um estuprador em potencial, e está tudo bem comigo. Não tem nada de errado comigo.<br />
Em última análise nossa sociedade se torna o lugar onde despejamos nossos conflitos internos. Estamos todos ao mesmo tempo tentando mudar o mundo para não mudarmos nós mesmos.<br />
E sim, isso também inclui as mulheres.<br />
DJ.Diego J.http://www.blogger.com/profile/17438446805127026766noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4603039465816726255.post-36799042618315164522017-04-22T11:22:00.000-07:002017-04-22T11:22:04.914-07:00Olá amigos!<br />
Diego J. aqui para apresentar a todos os novos cursos que estou ministrando na escola SKILLERS!<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB8QvNBBPDJMgucxvNBSzCmn3XCkauIe4mADnwEGj2TZa8N8whGAks2KxyYGchd7yKLRSdnHARkS8OZL8Y9UcfSrauYAzlN0Xc7rVzIMXDvUgiGRJbm50tXGEaI4WgoLP06UavfiGHhB4/s1600/17880503_1673422069620894_777165705537232455_o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB8QvNBBPDJMgucxvNBSzCmn3XCkauIe4mADnwEGj2TZa8N8whGAks2KxyYGchd7yKLRSdnHARkS8OZL8Y9UcfSrauYAzlN0Xc7rVzIMXDvUgiGRJbm50tXGEaI4WgoLP06UavfiGHhB4/s320/17880503_1673422069620894_777165705537232455_o.jpg" width="320" /></a></div>
CURSO DE ANIMAÇÃO:<br />
Venha estudar as principais técnicas clássicas e aprenda como fazer suas próprias animações!<br />
Venha fazer parte desse time, desenvolver suas habilidades e ultrapassar seus limites!<br />
<br />
O curso será realizado em mesa de luz tradicional.<br />
<br />
01 Introdução: (01 aula)<br />
-Histórico da animação e apresentação do curso.<br />
-Histórico da animação como um todo e animação brasileira.<br />
-Visão sobre animação: Artística versus comercial.<br />
- Processo de animação com mesa de Luz<br />
<br />
02-Noções básicas de animação: (02 aulas)<br />
-Tempo, espaço.<br />
Características da bola saltitante (Arcos, distância entre frames, peso, impacto no chão).<br />
<br />
03- Métodos de animação (02 aulas)<br />
-(vantagens e desvantagens de cada um)<br />
-Animação por quadros chave<br />
-Animação direta<br />
-A união dos dois métodos.<br />
<br />
04-Tipos de quadros (02 aulas)<br />
-Quadros-chave (importância dos quadros chave, mostrar o ponto da cena, etc.).<br />
-Posição de passagem (Posição de passagem normal e alterada, como a posição de passagem é importante na atuação e flexibilidade).<br />
-Intermeios: Como fazer intermeios e como alterá-los. (erros clássicos de intermeios, outras características).<br />
<br />
05- Comentários em espaço. (01 aula)<br />
-Animação em perspectiva<br />
-Squash e strech- Quando usar.<br />
<br />
06- - Caminhadas: (03 aulas)<br />
-Quadros chave básicos de uma caminhada<br />
-Características de cada posição. Peso, movimento de cada parte do corpo.<br />
-Considerações gerais sobre caminhadas<br />
<br />
07- Corridas e saltos (02 aulas)<br />
-Diferenças entre caminhadas e corridas<br />
-Diferentes velocidades<br />
-Saltos<br />
<br />
08- Flexibilidade: (02 aulas)<br />
- Posição de passagem alterada<br />
-Partes que se movimentam separadamente (overlaping action)<br />
-Animação secundária<br />
-Antecipação<br />
-Acentos<br />
<br />
09- Peso. (02 aulas)<br />
-Considerações sobre peso, exemplos.<br />
<br />
10-Criação de personagem e model sheet. (02 aulas)<br />
-Como criar um model sheet, ou estudo de personagem. <br />
<br />
11-Storyboard e animatic (03 aulas)<br />
-Noções básicas de planificação.<br />
-Adicionando sons e efeitos e diálogos.<br />
<br />
12- Atuação e LipSync- (03 aulas)<br />
-Noções de atuação dramática para animadores<br />
-Técnicas de realização de sincronismo Labial a partir de um som.<br />
<br />
-----------------------------------------------------------------------------------------<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfTqb2FaUnimaZTdVuOMMTw-ijMWKUMcsdFs-IKssRVPEujOqYf3TcnFkQZQhRz50F_zXliRM6VJD9TxT3U3zNbrNcY0aqdqwGuaVvrVQwco-dix9c-3hkgRDo_gA6x0UHspLsUSqP5Fo/s1600/15994976_1642538326042602_7421296310057593862_o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfTqb2FaUnimaZTdVuOMMTw-ijMWKUMcsdFs-IKssRVPEujOqYf3TcnFkQZQhRz50F_zXliRM6VJD9TxT3U3zNbrNcY0aqdqwGuaVvrVQwco-dix9c-3hkgRDo_gA6x0UHspLsUSqP5Fo/s320/15994976_1642538326042602_7421296310057593862_o.jpg" width="320" /></a></div>
CURSO DE PRODUÇÃO DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS:<br />
O curso é dividido em duas partes:<br />
<br />
Roteiro: Abordando aspectos específicos de escrita criativa, que inclusive podem ser aplicados a qualquer meio, não apenas quadrinhos. <br />
<br />
Conceitos específicos dos quadrinhos: São abordadas questões sobre a linguagem dos quadrinhos, o que lhe é de característica única e peculiar. Como trabalhar nesse meio para conseguir seus objetivos narrativos.<br />
<br />
01- Roteiro: (03 Aulas)<br />
<br />
Design em 5 partes:<br />
<br />
- Incidente iniciante<br />
-Complicações progressivas<br />
-Crise<br />
-Clímax<br />
-Resolução.<br />
-Exposição - Ambiente, biografia, caracterização.<br />
-Uso de história pregressa<br />
-Problemas e soluções<br />
-Criação de personagem<br />
-Dimensão de personagem<br />
-Design de elenco<br />
<br />
02- Conceitos específicos dos quadrinhos: (09 Aulas)<br />
<br />
-Escrevendo com imagens<br />
-As 5 escolhas<br />
-As 6 transições<br />
<br />
-Tipos de câmeras e características<br />
<br />
-Clareza x Intensidade<br />
-Intensidade x Persuasão.<br />
-Design de personagem 02.<br />
<br />
-Expressões faciais.<br />
-Linguagem corporal<br />
<br />
-Integração texto/ imagem<br />
-Efeitos sonoros<br />
<br />
-----------------------------------------------------------------------------------------<br />
<br />
Meu currículo:<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9tB4prOrb5jNDgK5Jdzb9t47x1ZwOWktzsmUXpJ1qFygWrhVht_dhqjzKr4-YcMp1h9W9ZXPbvB9YqEiqagybPlrCg7F7wq6Vk12787pXP7J8YehpGyThZPt865De8ziZKlHF0QfzdU0/s1600/Curriculo+Diego4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9tB4prOrb5jNDgK5Jdzb9t47x1ZwOWktzsmUXpJ1qFygWrhVht_dhqjzKr4-YcMp1h9W9ZXPbvB9YqEiqagybPlrCg7F7wq6Vk12787pXP7J8YehpGyThZPt865De8ziZKlHF0QfzdU0/s1600/Curriculo+Diego4.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<br />
<br />
Esperamos todos lá!<br />
<div>
<br /></div>
Diego J.http://www.blogger.com/profile/17438446805127026766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4603039465816726255.post-53319028486863396352016-10-11T12:41:00.003-07:002016-10-11T19:34:14.713-07:00O GRANDE LEBOWSKY- DECODIFICANDO OS PERSONAGENS<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgusoQvukMAqvKKr6JNGKiRKSumldNeJ6vDJNkDl1AghkOEVgQml__QliaOYQUclJPe9Yf4wFzrbOMDILVnJ3vbo2uqSFDQ78SXz9yTZeEdwiv5-aVSwjzVK6b12uLN-ZEQDZzvr-5f6ic/s1600/76a8252e814a7ae6be56536fbd4e80ec.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgusoQvukMAqvKKr6JNGKiRKSumldNeJ6vDJNkDl1AghkOEVgQml__QliaOYQUclJPe9Yf4wFzrbOMDILVnJ3vbo2uqSFDQ78SXz9yTZeEdwiv5-aVSwjzVK6b12uLN-ZEQDZzvr-5f6ic/s400/76a8252e814a7ae6be56536fbd4e80ec.jpg" width="266" /></a></div>
<br />
Vendo os filmes dos irmãos Coen, sempre tive a sensação de que eles tem um significado maior. Alguma mensagem grande que fica no ar, e é sempre fascinante tentar descobrir sobre o que eles estão falando. Eles são mestres nessa fina arte de passar a mensagem de uma maneira sutil, mas tão sutil, que você pode acabar perdendo se ficar muito concentrado nas ótimas atuações em seus filmes.<br />
Recentemente revendo o "O Grande Lebowski", me veio a ideia de que cada personagem do filme representa uma determinada camada social, ou elemento social por assim dizer. E as relações entre eles são quase que esses elementos dialogando uns com os outros. Claro que eu já tinha visto o filme muitas outras vezes, mas isso só me veio recentemente. Por isso é sempre bom rever seus filmes preferidos milhares de vezes.<br />
<br />
THE DUDE<br />
<br />
O "Dude", ou "Cara", na versão em português, representa o revolucionário. Aquele cara que achava que iria mudar o mundo nos anos 70, caiu em total desgraça ao ver seu sonho ser destruído nos anos 80, e nos anos 90, época do filme, nada mais é do que uma sombra patética de algo que poderia ser mais nunca foi. Ele é um potencial não realizado vivo. Sua cabeça ainda está no passado. Suas referências são de 20 anos atrás. Ele não tem mais causa, não tem mais revolução, mas se recusa a se adaptar a novos tempos. Tudo que lhe resta agora é se alienar com um jogo de boliche.<br />
<br />
Uma vez eu vi uma entrevista com o Geroge Harrinson dos beatles, onde ele dizia que inicialmente, ficou empolgado ao saber do movimento "Woodstock". Ele chegou ir ao movimento, pensando que encontraria pessoas tendo tendo insights artísticos, mas ao invés disso, encontrou apenas um bando de jovens drogados. O Dude representa o refugo dessa época. Também o motivo pelo qual seus ideias não se realizaram. Eles estavam simplesmente drogados demais para fazerem qualquer tipo de revolução. Ou talvez para realmente mudar as coisas, seria preciso uma abordagem mais ativa, ao invés de simplesmente viver na "paz e amor". Talvez as drogas tenham quebrado a sua auto estima de uma maneira que não os fizesse ver como eles eram (e ainda são) necessários no mundo.<br />
<br />
WALTER<br />
<br />
Walter representa o governo, e seu braço armado, o exército. Ele é que toma as decisões do grupo, não importa quantas vezes ele vacile, quantas vezes se mostre totalmente incapaz de liderar, ele continua liderando. Exatamente como nossos políticos. Sua retórica, sua pose, tudo é falso. Suas certezas são todas falhas. Seus planos nunca dão certo. Pode ter existido um tempo no passado em que as pessoas confiavam em seus governantes, mas isso ficou para trás. Não confiamos em nossos governantes. No fundo sabemos que são palhaços e que só fingem que sabem o que fazer o tempo todo. O governo também não aceita protestos nem ser contrariado. Então se você fizer algo que ele não gosta (mesmo que seja pisar um pouco numa linha) Ele vai puxar uma arma na sua cara e ameaçar atirar. O governo, assim como Walter, é "quem se importa com as regras". Ele também é responsável pela segurança de seus cidadãos. Por isso quando eles são ameaçados por algum fator externo, é ele quem parte pra briga. Nem Dude nem Donny tem ação nenhuma na briga contra os niilistas. Eles simplesmente ficam lá parados enquanto Walter os defende. Walter também se intromete muito mais do que deveria no acordo de Dude com Lebowsy. E em uma cena que eles falam sobre o dinheiro, ele diz que "NÓS" vamos ficar com ele.<br />
<br />
Donny<br />
<br />
Donny representa todos nós. Ele é o povo. As pessoas comuns. Completamente alienado de tudo que acontece a sua volta. Ele nunca entende todo o esquema, apenas pega pedaços da história no ar. Sempre que tenta tomar parte em alguma coisa, é ordenado que cale a boca pelo governo. Ele não precisa saber de nada. Ele é como uma criança que entra no meio de um filme. Ele está "fora do seu elemento". O povo, ou todos nós, somos quem está na pior situação na coisa toda. O revolucionário está bem do lado vendo o governo nos excluir, mas não pode fazer nada para nos ajudar. O governo nos trata como merda assim como Walter trata Donny, a não ser no momento em que somos ameaçados. Nada como um país estrangeiro atacando, para que de repente todos nos tornarmos patriotas e adoremos nosso governo. Essa é uma das formas pela qual o governo justifica sua existência. O governo justifica sua existência afirmando que nos defenderá de ameaças. Não só externas, como internas. É ele quem nos salvará da violência, da fome. Quase todos discurso de um político começa relatando problemas. O governo pode passar a vida excluindo e massacrando seus cidadãos, mas precisamos dele, porque é ele que vai nos defender. Por esse motivo um dos únicos momento do filme em que Walter não manda Donny calar a boca, é pouco antes do ataque dos niilistas. Na verdade ele o trata bem, e está preocupado com sua segurança. Mas como novamente, o governo falha, nós, o povo, ou Donny, vamos morrer. Vamos acabar sendo pegos no fogo cruzado de algum conflito que não entendemos. Donny prevê o nosso destino.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKCiPmvbkbINw6-1MJ0D1LXF03sasvY5kHL2EiUnU9AouGE6pTtke5-_E3hfgQ3sosX6qvRjOxG-sKqGnnfb0Augf8TJtw5PLnFwkHGKRCh8M6K7NQO9p0nic_2YTAx5Ub9zAOcSj8DoI/s1600/the-big-lebowski-menly-4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKCiPmvbkbINw6-1MJ0D1LXF03sasvY5kHL2EiUnU9AouGE6pTtke5-_E3hfgQ3sosX6qvRjOxG-sKqGnnfb0Augf8TJtw5PLnFwkHGKRCh8M6K7NQO9p0nic_2YTAx5Ub9zAOcSj8DoI/s400/the-big-lebowski-menly-4.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
Lebowsky<br />
<br />
Depois que a sociedade caiu pela falha da revolução, depois que o governo caiu pelas mentiras, o que sobra para nós? A única coisa com que podemos contar somos nós mesmos. Devemos vencer na vida como ela é, sem esperar nada de ninguém. Ninguém vai nos ajudar com nossas limitações. Lebowsky é o polo oposto e o inverso de Dude. Se o Dude se afastou da sociedade demais, Lebowsky acreditou demais em suas promessas. Primeiro o vemos como um homem rico e bem sucedido que venceu na vida real apesar de uma deficiência. Mas, ao sabermos por Maude que ele não era rico, e na verdade era sustentado por ela, essa ideia cai por terra. Entendo isso como uma ilusão. Na sociedade pós anos 80, a sonho das pessoas eram ser como Lebowsky. Vencer na vida pelo esforço próprio. Ser rico era o principal objetivo, e isso seria possível com um pouco de esforço e dedicação. Mas é uma mentira. Mais um beco sem saída. Lebowsy denuncia a mentira do dinheiro assim como Walter denuncia a mentira do governo. Correr atrás de dinheiro nos trará apenas dor, puxa sacos, e relacionamentos vazios. Lebowsy e Bonnie nem sequer aparecem juntos em uma única cena do filme.<br />
<br />
Maude<br />
<br />
Ela representa arte e sexo. Os dois elementos principais da quase revolução dos anos 70. O fio de esperança. O que a revolução poderia ter sido se não fossem pela má influência das drogas. Ela é o que o revolucionário precisa se lembrar. O significado real da revolução. A união dela com o revolucionário traz esperança no futuro. A arte e o sexo livres da má influência da alienação, das drogas, do controle e do dinheiro pode ser o melhor caminho para o futuro. Uma criança que irá nascer representa o futuro.<br />
A arte de Maude é repleta de referências sexuais, no entanto ela parece não gostar de filmes pornôs. Filmes pornôs são a mercantilização do sexo.<br />
<br />
O filme todo é uma ode a decadência na minha interpretação. A decadência da sociedade, do governo, e etc.<br />
Por hoje é só, amiguinhos! O que acharam? Comentem!<br />
<br />
DJ.Diego J.http://www.blogger.com/profile/17438446805127026766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4603039465816726255.post-40499990901412465812016-07-26T20:00:00.004-07:002016-07-27T06:49:07.492-07:00<br />
<h2>
<span style="font-size: large;"><br /></span><span style="font-size: large;">MEU REVIEW DE CAÇAFANTASMAS (Spoilers)</span></h2>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWWHg59aUscZHtnt07XeZJRYGXVpxQ0CJey4uDux_HHIZJwryB1G0smsZOjbDT6HhLt5fEv1JHPKUSLdzzSY57T8n1AyZdOVICKGbvWhRZADRn8taK36cKhOsw9uTN5NIAoFaKm9rDOOQ/s1600/ghostbusters-full-new-img.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="203" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWWHg59aUscZHtnt07XeZJRYGXVpxQ0CJey4uDux_HHIZJwryB1G0smsZOjbDT6HhLt5fEv1JHPKUSLdzzSY57T8n1AyZdOVICKGbvWhRZADRn8taK36cKhOsw9uTN5NIAoFaKm9rDOOQ/s320/ghostbusters-full-new-img.jpg" width="320" /></a></div>
<div>
<br />
<br />
Primeiro que tudo, Os caça-fantasmas na minha infância eram MUITO importantes. Pra mim era no mesmo nível do Indiana Jones ou do Star Wars. Eu AMAVA aquele negócio. Eu construía mochila de prótons com caixas de papelão e armadilhas com caixas de sapatos. Eu queria ser o Bill Murray e muitas vezes o imitava conscientemente na vida real.<br />
Ai veio o remake feminino e as polêmicas, como fã do original, eu preferia que o filme fosse uma continuação, com os velhos heróis treinando uma nova geração (que lógico poderia incluir mulheres) em vez de um remake estilo "reboot".<br />
Apesar disso eu me mantive confiante esperançoso no filme por um único motivo, eu havia gostado MUITO do filme "Missão madrinha de casamento" do Paul Feig. Dessa forma, basicamente com o mesmo diretor, e as mesmas duas atrizes principais, eu tinha esperança de que o Remake seria pelo menos engraçado.<br />
Assistido o filme, sim ele é engraçado. Eu realmente ri em vários momentos e me fazer rir em filmes está cada vez mais difícil. Eu adoro esse tipo de comédia de diálogos improvisados que a Melissa McCarty e a Kristen Wiig fazem tão bem. (E são mesmo elas duas que seguram a coisa toda, a Loira as vezes é meio irritante e a Leslie Jones poderia ter tido mais oportunidades) O Chris Hemsworh na minha opinião também estava surpreendentemente engraçado. Pra um filme de comédia isso deve ser o mais importante não é?<br />
Outra coisa que eu gostei foi a parte técnica no que diz respeito a construção dos equipamentos do filme e a conversa pseudo- científica. Inicialmente tinha me incomodado um pouco os designs das mochilas, mas no filme em acho que funcionou. Estava especialmente preocupado com o efeito especial do raio de prótons estava curiosos em com eles iam fazer isso já que era uma das coisas que eu mais gostava na minha infância. Gostei do resultado, eles foram bem respeitosos ao original nesse ponto, não inventaram muito, até o feito sonoro estava quase igual.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIjn5QsMpU_WJXkKIzBoC_Oa6MrvJBO3uqec8sJfAbEA0ooAZGJ3UFa2eoxYl38fIPUBau_HobaO8b2_hkInXzeaSRWpM1ssmXiXGcOf4JrlWZsGSXP7ui4IqHn6WiswkuO4z9xPnZXQ4/s1600/gb_teaser.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="203" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIjn5QsMpU_WJXkKIzBoC_Oa6MrvJBO3uqec8sJfAbEA0ooAZGJ3UFa2eoxYl38fIPUBau_HobaO8b2_hkInXzeaSRWpM1ssmXiXGcOf4JrlWZsGSXP7ui4IqHn6WiswkuO4z9xPnZXQ4/s320/gb_teaser.png" width="320" /></a></div>
<br />
Adorei como eles criaram novas dinâmicas na parte de pegar os fantasmas em si. Acho que eles tomaram algumas ideias do jogo dos caça-fantasmas. O jogo nem sempre seguia o esquema do filme onde o fantasma tem que ser preso e sugado para a armadilha. As vezes os fantasmas eram simplesmente incinerados pelo raio, e o raio tinha a função de carregar os fantasmas pra um determinado lugar.<br />
Quanto ao design dos fantasmas eu não gostei nos trailers e continuei não gostando no filme. Ainda achei colorido demais, azul demais, e cartonizado demais em aguns momentos. Principalmente no fantasma da cena do show de rock. Aquele ali quase parece um fantasma do filme do scooby doo. Acho que no original o único fantasma cartonizado e engraçado era o geléia, e acho que els deveriam ter continuado assim. Claro que tinha o Sr. Stay Puft, mas ele não era bem um fantasma, era mais uma manifestação física. O fantasma que parece o Jack do "Estranho mundo de jack", por exemplo, ficou fora do design ideal pra mim. No caça-fantasmas original tinham momentos aterrorizantes com fantasmas feios mesmo, coisa de filme de terror.<br />
Como acontece em muitos filmes de hoje em dia, o problema maior desse pra mim foi o vilão fraco. Embora aquele ator seja interessante, ele não tinha nenhum tipo de background fantasmagórico que o desse um pouco mais de força. Era só um cara qe sofreu bullyng basicamente.<br />
Vi algumas opiniões que criticaram o filme por ser muito parecido com o original. Isso não me incomodou muito. Mas incomodou o fato de o final ter parecido algo meio burocrático, algo que tinha que acontecer, simplesmente. E também muito rápido. Se não fosse aquela cena da Melissa salvando a Kristem do buraco teria sido muito vazio. E se a parte da destruição do monstro tivesse sido melhor, teria deixado a parte do resgate do portal melhor também.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizZMzcZdjhJnZCbmbqY72_Vlpc-jMK5LVAxwIz706V-FLPaMJ_SzJN_aP2hRqR2qMnS1-75WgMUlz0o2ZjkM1TTRDI182hqbV5WUtWzyJPh54lIkIzUvc9dotec2YOe3k7ZFJp_ssFqRw/s1600/ernie+hudson%252C+dan+aykroyd-bill+murray-harold-ramis-ghostbusters.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizZMzcZdjhJnZCbmbqY72_Vlpc-jMK5LVAxwIz706V-FLPaMJ_SzJN_aP2hRqR2qMnS1-75WgMUlz0o2ZjkM1TTRDI182hqbV5WUtWzyJPh54lIkIzUvc9dotec2YOe3k7ZFJp_ssFqRw/s320/ernie+hudson%252C+dan+aykroyd-bill+murray-harold-ramis-ghostbusters.jpg" width="320" /></a></div>
<div>
<br />
Resumindo, acho que a primeira metade, a preparação do grupo, construção dos equipamentos, etc foi bem melhor que o desfecho e a resolução do problema. O desfecho ficou meio imprensado e compacto.<br />
DJ<br />
<br />
<br />
<br /></div>
Diego J.http://www.blogger.com/profile/17438446805127026766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4603039465816726255.post-84220888245868057262015-12-24T11:30:00.001-08:002015-12-24T11:38:23.118-08:00THE FORCE AWAKENS REVIEW- Diego J.<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">At last! We have reached another step in the saga of Star Wars. The saga
you love and follow since childhood finally came to its newest chapter.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">Here are my impressions: (Remember what I mean script specifically)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTDfYAd1oj3n1ZPh9RqME0f6YmBM_yht3LQf6g6pYIUhO-fXwSxfbDHCErdDIINCRoBU6TWJvbl8QW8SOm26zhMJguh80jpR9bzJMNFf_4h8xW5Ww1H8BBSDvodRFdsm8k5Mf4Tr6_pik/s1600/star-wars-force-awakens-official-poster.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTDfYAd1oj3n1ZPh9RqME0f6YmBM_yht3LQf6g6pYIUhO-fXwSxfbDHCErdDIINCRoBU6TWJvbl8QW8SOm26zhMJguh80jpR9bzJMNFf_4h8xW5Ww1H8BBSDvodRFdsm8k5Mf4Tr6_pik/s320/star-wars-force-awakens-official-poster.jpg" width="216" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">Good things<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">- I think what I enjoyed the most was the new characters. Think about
it, they could do no wrong at all and not missed. I liked the new characters
and cared about them. Rey and Finn although very different, meet quite well the
role of protagonists, being the emotional anchor of the movie. Role that was
previously played almost exclusively by Luke. They have flaws, they are human,
have personal problems to overcome. Like Luke, you have to find their place in
this great cosmic battle.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">-I loved how they honored several important elements of Star Wars, but
without the exaggeration that we have seen for example with R2 in 1-3 episodes,
where they almost gave him a medal. The
way the characters were presented thrilled me. The Millennium Falcon being used
as a second option, because it is “garbage", Han Solo’s back to his life
of smugler, destroyers and walkers buried in the sand, the twisted helmet of
Darth Vader, the bar scene with the different aliens , C3PO appearing suddenly
between Han Solo and Leia ... All this gave a sense of continuity, things from
the past continues to influence the world. However, as also happens in the real
world, current generations quickly forget facts about the lives of their parents
or grandparents, thinking that things that happened are just legends. I loved
it. It seems that the world of Star Wars the cultural changes happen as quickly
as in ours.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">-I liked the way they remodeled (though not much) the Empire, especially
with a new name. I thought it was appropriate for an evil organization that
wants to pretend to be something else, but being the same as before, be renamed.
And I loved the name "First Order".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">-I also liked what they did with the character of Kylo Ren. Giving him a
insecurity made him a deeper character, and made his arc more interesting in my
opinion. The way he sees the "good side" of the force as a
contamination, as something that should be excised from within, remind me how
Luke saw the dark side, from the point of view of the good side, and that was
very interesting.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">Bad things</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOjE5koquhkG9Y8IoXuaLGZodO9GVb6ny9hAShAilNsSPcwBtpJLABfb1IW1kLxmi5cmGKOr8qbj4Tl9IJSBfQBA1Z3L8qeyOPDkKe6Bprn_-ISebi__fVXBYegwCu9wZabwYxHoPJXz0/s1600/HanSoloTFA.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOjE5koquhkG9Y8IoXuaLGZodO9GVb6ny9hAShAilNsSPcwBtpJLABfb1IW1kLxmi5cmGKOr8qbj4Tl9IJSBfQBA1Z3L8qeyOPDkKe6Bprn_-ISebi__fVXBYegwCu9wZabwYxHoPJXz0/s320/HanSoloTFA.jpg" width="219" /></a></div>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">The worst fault of the film, to me, was the fact that there are three plot
lines that do not influence and do not contribute almost with anything to each
other. Here you have:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">-The Search for the whereabouts of Luke<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">-The Destruction of the weapon of the "First Order"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">-The Plot of Han Solo / Kylo Ren.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">Note that the Ep. 4 - A new hope, all was well tied up and the plots
were related perfectly.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">-The data recovery to R2 / Death Star destruction (Fight of the
Rebellion against the Empire)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">-The Discovery of the Force by Luke.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">In Ep. 4 the aim was to recover R2, to extract the technical readings on
the Death Star, find a weakness and counter attack. Luke was necessary both to
retrieve the data and to destroy the Death Star, and the fact that he was
beginning to learn about the force was critical to finish the mission,
everything was related and connected perfectly.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">In "Force Awakens" the story of the search for Luke in no way
influences the plot of the destruction of the First Order’s weapon. These are
two things that follow completely in parallel without meeting among the story.
The fact that Han Solo is the father of Kylo Ren also does not have much
influence on the fate of the battle of the rebellion against the First Order or
the search for Luke. The consequence of this is that, just before the final
battle against the new and expanded "Death Star" in a brief meeting,
the rebels discover a security flaw in the station that could be used. They had
some inside info from Finn, who despite being just a stormtroper, or janitor,
knew crucial information about the weapon.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">While in Ep. 04, the pont of the whole plot was carried to the moment in
which the data on R2 would be used to counterattack, in "The Force Awakens,"
the search for Luke ended with an unanswered question, and most of the film
time is udes on solving this problem. The explosion of "Death Planet"
had a little time in development on the
film.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">- About Han Solo’s death, I thought it should be more intense. It should
maybe happen as we saw in “Return of the Jedi” when Darth Vader salves his son
betraying his orders, but in an opposed version, where Han Solo would save Kylo
knowing his bad, becaise he is his son. It could happen like in Episode 3 when
Anakin attacks Mace windu to save the Emperor for personal interests. Han Solo
could have killed ou injured another good character who was threatining Kylo,
but then betrayed and be killed by him.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">I know that in a movie like this is, coincidences are inevitable as in
Ep. 04 coincidences help the story flows, but I think in "The Force
Awakens" they abused a bit too much of the coincidences in the script.
Even taking into account that according to Obi Wan Kenobi "There is no
luck" and everything that happens can be considered "plan of
force." The meeting of the protagonists, Han Solo finding them in the
middle of SPACE (A big place), Han Solo and Finn bump into Rey inside a station
the size of a PLANET, and so on.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">It bothered me a bit how Rey was good enough to beat Kylo using a lightsaber.
It was a little crazy for me. Okay, he was hurt, all right, but the fight was
between a person who had NEVER used a lightsaber in her life, and a trained
Sith, (or REN) . She had NEVER had no teaching on the force by any master. Remember
that even Luke, had already begun to train before exploding the Death Star, and
had much training with Yoda before facing DARH vader for the first time, and
LOST the fight. The "natural talent" that she had to face was too
high. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">-I hated the idea of </span><span lang="EN-US" style="font-family: Calibri; mso-ansi-language: EN-US; mso-ascii-font-family: Verdana; mso-bidi-font-family: Calibri;"></span><span lang="EN-US">R2 being in "suspended animation"
and then out of nowhere solves a problem AT THE RIGHT TIME. That's what they
call in writing, EX MACHINA. When a script issue is solved magically and
conveniently by an unexpected solution. Sort of like when the eagles appeared
in Lord of the Rings. The BB8 has a cool design and certainly can cover rough soils
much better than the R2, but he was just a "Pen Drive" in this movie.
R2 could hack computers, releasing bomb smoke, fly and son on.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br />
<span lang="EN-US"></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmJkcdPvTsOKErcwNS_8D-kD6CkoLDiswkzoXLCVsP_Aj5IrsAOyc-pym6jyt78fxlOgxvqipOxeE7SKq_jdEzZSkyHQO2o7Z4P2n6b5Ezsm2mJ8C3ZFQRx9NFi1MYuIvmi_Ul7MWlcAQ/s1600/sin_t__tulo_1_by_darthtemoc-d85jovq.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmJkcdPvTsOKErcwNS_8D-kD6CkoLDiswkzoXLCVsP_Aj5IrsAOyc-pym6jyt78fxlOgxvqipOxeE7SKq_jdEzZSkyHQO2o7Z4P2n6b5Ezsm2mJ8C3ZFQRx9NFi1MYuIvmi_Ul7MWlcAQ/s320/sin_t__tulo_1_by_darthtemoc-d85jovq.jpg" width="240" /></a></div>
<o:p></o:p><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">-I tought the development of Finn better than Rey’s. I’ve missed knowing
all the reason why she did not want to leave that planet, which was not
explained. Also I missed an explanation for the current state of instability of
the galaxy, as when we left the world in "Return of the Jedi", it was
all settled and organized. It's not like in Episode 4, where you could already
jump into a world in conflict because we knew nothing about it. Now we know everything
about this world. These and other issues made me think that maybe JJ wanted to
bring something from "The Empire Strikes Back" in this movie. “Empire”
ends with so many unanswered questions as "The Force Awakens." EP. 4
actually is tightly closed in itself leaving very few loose ends. The film
almost solves itself completely. We know nothing about the relationship of Luke
and Vader, as far as we understand, the Empire was destroyed, although that Darth
Vader had escaped. Part of the reason the Ep 04 is so closed, is due to the
doubt that Lucas had that if he will be able to make other Star wars movies. In
this case, we are sure that others will be made, perhaps the final outcome is
only in episode 9. It will be disappointing if we find that some of the scenes
of "The Force Awakens" that better detailed this ended up being cut
from the movie and we will need an "extended version" to fill some
gaps.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">For the next film I hope we see Rey’s training in more details and some
explanations on the reasons why Luke's departure, and the origin of first
order.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">So, do you agree or disagree? Leave comments!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">May the force be with you!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US">DJ.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US" style="font-family: Calibri; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Calibri;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://oigohq.blogspot.com.br/p/formato-x-24-cm-paginas-44-editora.html" target="_blank"><img border="0" height="84" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl55zEmNQnev-SzBus0tVtQyZUF8hqa7qhcwORBaPS_tRTJw4hhlEBwRPP7QdKPLcNIaVhs4eyY29mUFAlErVvBqiGNnyKC6TwTYlV6Hyt3ZxgXrdvkqQ2xEgKGIPvgP6UrOEtJStgjVM/s640/comics+downloads+horizontal.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span lang="EN-US" style="font-family: Calibri; mso-ansi-language: EN-US; mso-bidi-font-family: Calibri;"><br /></span></div>
Diego J.http://www.blogger.com/profile/17438446805127026766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4603039465816726255.post-53985203595145980952015-12-18T14:22:00.003-08:002015-12-18T15:16:24.411-08:00THE FORCE AWAKENS REVIEW- Diego J.<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">Finalmente! Chegamos a mais
um passo na saga de Star Wars. A saga que você ama e acompanha desde criança finalmente
chegou ao seu mais novo capítulo.</span><span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><br /></span>
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><span style="font-size: 17.3333px; line-height: 19.9333px;">Aqui vão minhas impressões: (Lembrando que estou falando especificamente de roteiro)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQBvEe3AEHk29VVGGsfLRb9Q6eCAVQ2fgdjJUlMqK2IkQ9RKHSReWwpZWTWt0vfIA6GOKDDQWftpuesdkmRAUyFYmc9uar_3BSDE4cQhefrunRpW8Olgpx8SpSP_eGNfs2WkwxEFSfRHc/s1600/star-wars-force-awakens-official-poster.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQBvEe3AEHk29VVGGsfLRb9Q6eCAVQ2fgdjJUlMqK2IkQ9RKHSReWwpZWTWt0vfIA6GOKDDQWftpuesdkmRAUyFYmc9uar_3BSDE4cQhefrunRpW8Olgpx8SpSP_eGNfs2WkwxEFSfRHc/s400/star-wars-force-awakens-official-poster.jpg" width="270" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">Boas</span><span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">- Acho que a coisa que eu
mais gostei foi dos novos personagens. Acho que o grande mérito desse filme foi
esse afinal de contras. Acho que nisso, eles não podiam errar de jeito nenhum e
não erraram. Eu gostei dos novos personagens, me importei com eles. Rey e Finn
apesar de bem diferentes, cumprem de forma bastante satisfatória o papel de
protagonistas, de serem as âncoras emocionais do filme. Papel que antes era
desempenhado quase que apenas por Luke. Eles têm defeitos, são humanos, tem
problemas pessoais pra superar. Assim como Luke, eles tem que encontrar seu
lugar nessa grande batalha cósmica. </span><span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">-Adorei a forma como eles
prestaram homenagens a vários elementos importantes de Star Wars, mas sem cair
naquela "puxação de saco" exagerada que vimos por exemplo em relação
a R2, nos episódios 1-3, onde ele chegou quase a ser condecorado. A forma como
os personagens foram apresentados me emocionou. A Milenium Falcon sendo usada
como segunda opção, por ser uma "lata velha", Han Solo de volta a sua
vida de contrabadista, os destroyers e walkers enterrados na areia, O capacete
retorcido de Darth Vader, a cena do bar com os alienígenas diferentes, C3PO aparecendo de repente entre Han Solo e
Leia... Tudo isso deu uma noção de continuidade, que as coisas do passado
distante continuam a influenciar o mundo. Porém, como também acontece no mundo
real, as gerações atuais esquecem rapidamente fatos da juventude de seus pais
ou avós, até o ponto de achar que coisas que aconteceram sejam apenas lendas.
Achei legal isso. Parece que no mundo de Star Wars as mdanças de panorama
cultural acontecem tão rapidamente como no nosso.</span><span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">-Gostei da forma que eles
remodelaram (embora nem tanto assim) O Império, principalmente com um novo
nome. Achei que era adequado para uma organização do mal, que quer se fazer
passar por outra coisa, mas sendo a mesma de antes, mudar o nome. E eu adorei o
nome "Primeira Ordem". </span><span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">-Também gostei do que eles
fizeram com o personagem do Kylo Ren, dar a ele uma insegurança acrescentou
profundidade e deixou o personagem mais interessante na minha opinião. O modo
como ele vê o "Lado bom" da força como uma contaminação, como algo
que deve ser extirpado de dentro de si, Lembra
o modo como Luke via o Lado negro, do ponto de vista do Lado bom, e isso
foi bem interessante. </span><span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNO68QZFSAZRXejGqdJBuSjqb6mNfwIxS8Nq20aqOZtchctUrXJgKYOqSQ48c_HxH4-lEHygW6sk-PozFmZIPx-8TCLjXQ9tsAELSz9rDbbvVTJZwziL6TYETCzqyDOx5e2Kc0o8Pq2cA/s1600/Star-Wars-Force-Awakens.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNO68QZFSAZRXejGqdJBuSjqb6mNfwIxS8Nq20aqOZtchctUrXJgKYOqSQ48c_HxH4-lEHygW6sk-PozFmZIPx-8TCLjXQ9tsAELSz9rDbbvVTJZwziL6TYETCzqyDOx5e2Kc0o8Pq2cA/s320/Star-Wars-Force-Awakens.jpg" width="320" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13pt; line-height: 115%;">Ruins</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">O pior defeito do filme pra
mim foi o fato de existirem 3 linhas narrativas que não se influenciam e não
contribuem em quase nada uma com a outra. Aqui você tem:</span><span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">-A busca pelo paradeiro de
Luke</span><span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">-A destruição da arma da
"Primeira Ordem"</span><span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">-A trama de Han Solo/ Kylo
Ren.</span><span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">Lembre- se que no Ep. 4 -Uma
Primeira esperança, tudo era bem amarrado e as tramas se relacionavam
perfeitamente- </span><span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">-A recuperação doa dados em
R2 / destruição da estrela da morte (Luta da Rebelião contra o império)</span><span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">-A descoberta da Força por
Luke.</span><span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">- No Ep. 4 o objetivo era
recuperar R2, pra extrair as leituras técnicas da estrela na Morte, descobrir
uma fraqueza e contra atacar. Luke era necessário tanto para recuperar os dados
quanto para destruir a estrela da Morte, e o fato de ele estar começando a
aprender sobre a força foi fundamental para o cumprimeto da missão, tudo se
relacionando e se interligando perfeitamente. </span><span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">Em "O despertar da
força", A trama da busca por Luke em nada influencia a trama da destruição
da arma da Primeira Ordem. São duas
coisas que seguem totalmente em paralelo sem se encontrar. O fato de Han Solo
ser pai de Kylo Ren também não tem muita influência no destino da batalha da
rebelião contra a Primeira Ordem, nem na busca por Luke. Consequência disso, é
que pouco antes da batalha final contra a nova e ampliada "Estrela da
morte", numa rápida reunião, os rebeldes descobrem uma falha de segurança
na estação que poderia ser aproveitada. Me desculpem, se estou esquecendo algum
detalhe sobre isso, terei que ver o filme de novo pra me certificar. </span><span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">Enquanto que no Ep. 04 , toda
a busca do filme, nos levava aquele momento em que os dados em R2 seriam usados
pra contra atacar. Em "O despertar da Força", o final da busca por
Luke terminou com uma pergunta sem resposta, sendo que ficamos boa parte do
filme resolvendo esse problema, enquando que o problema que foi resolvido, (A
explosão do "Planeta da Morte") Teve pouco tempo de filme em
desenvolvimento.</span><span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">-Sobre a Morte de Han Solo,
achei que poderia ter sido potencializado mais o momento. Poderia ter
acontecido algo similar ao que vimos em "O retorno de Jedi", onde
Darth Vader salva o filho traindo suas ordens, mas numa versão ao contrário,
onde Han Solo salvaria Kylo, sabendo que ele é mau, por ele ser seu filho.
Poderia ter acontecido também algo similar ao que vimos em Ep. 03, quando
Anakin ataca Mace Windu, para slavar o Imperador, por seus interessas pessoais.
Han Solo poderia ter matado ou ferido Outro personagem do bem, que estivesse
ameaçando Kylo, para depois ser traído e morto por ele.</span><span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">-Sei que em um filme como
esse é inevitável que ocorram coincidências, já no Ep. 04 temos coincidências
acontecendo que ajudam a história a andar, mas eu acho que em "O despertar
da Força" Eles abusaram um pouco demais de coincidências no roteiro. Mesmo
levando em consideração que segundo Obi Wan Kenobi "Não existe sorte"
e tudo que acontece pode ser considerado
"desígnio da força". Temos o encontro dos protagonistas, Han Solo
encontrando eles no meio do ESPAÇO (Um lugar bem grande), Han Solo e Finn dando
de cara com Rey dentro de uma estação do tamanho de um PLANETA, e por ai vai.</span><span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheVu1TPLJR0Pe1BwXDJHegHdC6PqeIIYm4lI46ozFeLdqmU2ygICVRkyBEa44NyQ-jBjB95UD_Td9nzpFjs6cjtHmOt8By5OoLoTsggRY_E2UcHEbzT71FIMKjOd6pjGVWyFOYvADw7BU/s1600/sin_t__tulo_1_by_darthtemoc-d85jovq.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheVu1TPLJR0Pe1BwXDJHegHdC6PqeIIYm4lI46ozFeLdqmU2ygICVRkyBEa44NyQ-jBjB95UD_Td9nzpFjs6cjtHmOt8By5OoLoTsggRY_E2UcHEbzT71FIMKjOd6pjGVWyFOYvADw7BU/s320/sin_t__tulo_1_by_darthtemoc-d85jovq.jpg" width="240" /></a></div>
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">-Me imcomodou um pouco o modo
como Rey parecia tão boa no sabre de Luz a ponto de vencer Kylo. Isso esticou
um pouco a baladeira pra mim. Ok, ele estava ferido, tudo bem, mas a briga era
entre uma pessoa que NUNCA tinha usado um sabre de luz na vida, e um Sith
TREINADO. Ela NUNCA tinha tido ensinamento nenhum sobre a força de nenhum
mestre. Lembrem- se que mesmo Luke, já tinha começado a treinar antes de
explodir a estrela da morte, e tinha treinado bem mais com Yoda antes de
enfrentar Darh vader pela primeira vez e PERDEU a luta. O "talento natural" que ela tem pra
força foi muito esticado.</span><span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">-Detestei a idéia de o R2 estar em "animação
suspensa" e depois acordar DO NADA com a resposta do problema NO MOMENTO
CERTO. Isso é que eles chamam em escrita de EX MACHINA. Quando um problema de
roteiro é resolvido magicamente e convenientemente por uma solução inesperada.
Mais ou menos como as águias do Senhor dos Anéis. O bb8 tem um design legal e
com certeza consegue percorrer terrenos irregulares bem melhor que o R2, mas
ele foi só um "Pen Drive" nesse filme. R2 podia rackear computadores,
soltar bomba de fumaça, Voar, o diabo a 4.</span><span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">-Achei o desenvolvimento de
Finn melhor que o de Rey, senti falta de saber afinal de contas o motivo pelo
qual ela não queria sair daquele planeta de jeito nenhum, o que não foi
explicado. Também senti falta de uma explicação pra o atual estado de
instabilidade da galáxia, já que quando
deixamos o mundo, em "O retorno de Jedi", estava tudo acertado e
organizado. Não é como no episódio 4, onde você já podia pular dentro de um
mundo em conflito porque não sabíamos nada sobre ele. Agora sabemos tudo sobre
esse mundo. Esse fato e outras questões me fizeram pensar que talvez J.J.
quisesse colcoar algo de "O império Contra-ataca", nesse filme. O
Império Contra ataca termina com tantas perguntas sem resposta como "O
despertar da força". O EP. 4 na verdade, é bem fechado em si mesmo, deixa
muito poucas pontas soltas. O filme quase que se resolve em si mesmo
completamente. Não sabemos nada sobre o parentesco de Luke e Vader, até onde
entendemos, o Império foi destruído, apesar de Darth Vader ter escapado. Parte
do motivo de o Ep 04 ser tão fechado, é devido a dúvida que Lucas tinha se
seria capaz de fazer os outros. No caso de "O despertar da Força",
com a garantia de que os outros serão feitos, talvez o desfecho final seja
apenas no episódio 9. Será decepcionante se descobrirmos que algumas das cenas
de "O despertar da força" que detalhavam melhor essas questões,
acabaram sendo cortadas na edição, e que vamos precisar de uma "versão
estendida" pra entender isso tudo melhor. </span><span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">Pro próximo filme espero que
vejamos o treinamento de Rey, explicações mais detalhadas sobre o porquê do
afastamento de Luke, e de onde surgiu a Primeira ordem.</span><span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">E ai concordam, discordam?
Deixem comentários!</span><span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin-bottom: 10.0pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;">Que a força esteja com vocês</span><span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "calibri"; font-size: 13.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">DJ</span><span style="font-size: 13.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
</div>
Diego J.http://www.blogger.com/profile/17438446805127026766noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4603039465816726255.post-7878472174662227112015-09-07T13:21:00.004-07:002015-09-09T18:16:57.268-07:00 FEMINISMO JEANIE BUELLER<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
E ai amigos do Blog do OIGO! Depois de muito tempo sem postar devido a ocupações, estou de volta!<br />
<br />
Vou falar nesse texto sobre feminismo. UUUuuh!<br />
<br />
Não nada disso, sem polêmica. Durante algum tempo já venho observando o crescimento do movimento feminista nos quadrinhos. Eu acho interessante, porque desde que li os livros do Scott McLoud sempre acreditei que o famoso "potencial inalcançado" dos quadrinhos descrito por ele fosse uma realidade. Tanto do ponto de vista gráfico, quanto do ponto de vista de representatividade. Antes do burburinho feminista nos quadrinhos começar, eu já acreditava nisso.<br />
<br />
Quem quiser pode conferir a HQ "Mônica", desenhada por mim e com roteiros da Jessika Thaís, nos downloads da página em "Coletânea".<br />
<br />
Depois de um tempo eu percebi que o movimento feminista não estava aí só para representar as mulheres mas também para criticar a maneira como nós as representávamos. Começaram a aparecer críticas a algumas coisas que antes eram consideradas "de boas", algumas das histórias que me lembro agora, foram a capa do Manara, a camisa do cara do cometa (essa sem relação direta com o universo dos quadrinhos), e mais recentemente a imagem de divulgação do HQ mix.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtCmkmoAGhe6mY1l8WfkmYetyMle7k3thw_7n36gTHPWuQaQ7xWx-kypbitiGuJNBD_n_wIkyMfXa6b1fr2CqtPoLXxL5G5QhUt5uOt2__RwyjAOKCIZT0KDkLzZwdaXnOkjHauUyMi8k/s1600/imagens+32.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtCmkmoAGhe6mY1l8WfkmYetyMle7k3thw_7n36gTHPWuQaQ7xWx-kypbitiGuJNBD_n_wIkyMfXa6b1fr2CqtPoLXxL5G5QhUt5uOt2__RwyjAOKCIZT0KDkLzZwdaXnOkjHauUyMi8k/s1600/imagens+32.jpg" /></a></div>
<br />
E é ai justamente que a coisa começou a ficar estranha, e ai apareceu a palavra da moda:<br />
<br />
OBJETIFICAÇÃO<br />
<br />
O que é objetificação afinal? Eu acredito que todo mundo que tenha desejo sexual, seja por homens ou mulheres, uma vez na vida pelo menos tenha fantasiado com o corpo ideal, com um copro que seria perfeito para você. O corpo que você gostaria de tocar. Não acredito que possa existir desejo sexual sem fantasias sobre corpos. Homens fazem isso, mulheres fazem isso, gays fazem isso, sou capaz de apostar que até feministas fazem isso.<br />
<br />
Quando somos criativos, queremos fugir da realidade, queremos estar num espaço onde somos livres, onde queremos ver realizadas nossas fantasias e desejos. Fantasiamos tudo, ambientes, histórias, tecnologias, super poderes, personalidades, tudo que existe pelo menos parcialmente só nas nossas mentes. E todos tem fantasias e desejos, mas nem todos as EXPRESSAM. Se você tem habilidade de desenhar, você pode ver suas imagens mentais, realizá-las em um papel ou tela de computador.<br />
<br />
Quando desenhei aquela história achei que seria interessante ver a conquista pelo ponto de uma mulher, sempre tive curiosidade pelo ponto de vista feminino das coisas, mas de repente o feminismo começou a criticar e querer restringir o que nós fazíamos ao mesmo tempo que poderia ter avançado um pouco mais na questão da representação do ponto de vista feminino.<br />
<br />
Isso tudo me fez pensar que as feministas criticariam bem menos a nossa liberdade de expressão (com realação a imagens de mulheres) se exercessem completamente a delas. Porque elas podem, não? Eles não tem liberdade pra tudo, ou estão lutando cada vez mais por liberdade? Porque então elas parecem não querer usar a liberdade que tem?<br />
<br />
Se você é uma mulher heterossexual as chances são se que você goste de corpos de homem e goste de pênis. Então porque milhares de homens desenham corpos de mulheres que eles consideram atraentes, desenham seios, bundas, pernas, mas muito dificilmente você vê uma mulher heterossexual expressando alguma imagem de fantasia de corpo de homem? de um pênis? É porque elas não tem fantasias com isso? Não mesmo.<br />
<br />
Falo mulher heterossexual porque me parece que existe mais liberdade no meio feminista para mulheres homossexuais desenharem corpos de mulheres, tenho impressão que nesse caso elas não consideram objetificaçao (?) Bem, se a maioria das mulheres não entende completamente o feminismo, eu como homem é que não vou.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyiJir99u95Y78cbaKxkgNyCWDyekaZPQx6wSMydYBp3QQO9gHBZyI_pxnl6CNsclHyGK3kcOUrZweuuqQ35fOd6xCj2T_CQC8VN5Aheyxq9nhNaJVsBjigVZoZq4sJjGUCPiSDrrqgA4/s1600/MOUSE+MATRIX.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyiJir99u95Y78cbaKxkgNyCWDyekaZPQx6wSMydYBp3QQO9gHBZyI_pxnl6CNsclHyGK3kcOUrZweuuqQ35fOd6xCj2T_CQC8VN5Aheyxq9nhNaJVsBjigVZoZq4sJjGUCPiSDrrqgA4/s400/MOUSE+MATRIX.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
SOCIEDADE<br />
<br />
TODAS as mulheres tem fantasias. Só não as expressam por medo do que a sociedade vai pensar delas. Muito poucas mulheres teriam a coragem de fazer isso. De deixar pra lá o que pais, amigos e outras pessoas vão pensar. Elas tem bem mais coragem de ir contra os homens do que de ir contra a sociedade. E se existe algum adversário, alguém barrando o caminho para as mulheres com certeza é a sociedade e não nós homens. Sociedade é qualquer pessoa de qualquer sexo que chegue pra você te lembrando das regras que você não pode quebrar, ou te lembrando das punições que você terá caso as quebre. Por exemplo:<br />
<br />
Regra social: "Mulheres não podem expressar suas tendências sexuais"<br />
<br />
Punição social: "Serem taxadas de vadias ou fáceis".<br />
<br />
Homens expressam mais facilmente tendências sexuais porque não existe punição social pra nós, sob certos aspectos existem até recompensas. Mas isso não quer dizer que estamos livres da mão invisível da sociedade. Existe uma série de regras muitas vezes também não ditas em voz alta, que precisamos seguir, e sabemos muito bem as punições que teremos se não seguirmos.<br />
Exemplo:<br />
<br />
Regra social: Homens não podem demonstrar fraqueza.<br />
<br />
Punição social: Não ser atrativo para mulheres.<br />
<br />
Eu acredito que seja função da arte destruir as regras sociais, explodi-las completamente como o torpedo do Luke explodiu a Estrela da morte. Isso significa dizer essas verdades que todo mundo sabe mas ninguém fala. Coisas que precisam ser ditas, como por exemplo:<br />
<br />
Mulheres também tem fantasias sexuais.<br />
<br />
Homens também são frágeis e tem sentimentos.<br />
<br />
A luta contra as regras sociais não é apenas fora de nós, mas principalmente dentro de nós, porque todas essas regras já estão na nossa cabeça, nos impedindo de fazer alguma coisa, ou nos obrigando a fazer alguma coisa no automático.<br />
<br />
Precisamos bem menos de reclamações sobre imagens de mulheres, e mais de obras de quadrinhos que subvertam a imagem social da mulher, subvertam o que a sociedade espera da mulher, o que o feminismo espera da mulher, e mostre como ela é na VERDADE.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
Mas pra isso é preciso um pouco mais de coragem da parte das artistas, como expliquei.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVRjNzVUkAitOJUkyr85QD2S7gbcoXG5OCvQyBWTFBA_BNpk7rrVrwTp19CPdYm73rc1uFUBL9CAWncF6MGUjFQxtp7VrPrH7hNOOU_w3iMhR2Yz9lrn32KhK7FpUYq6fYug22MXx7RoE/s1600/virgula-mulher-duvida.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVRjNzVUkAitOJUkyr85QD2S7gbcoXG5OCvQyBWTFBA_BNpk7rrVrwTp19CPdYm73rc1uFUBL9CAWncF6MGUjFQxtp7VrPrH7hNOOU_w3iMhR2Yz9lrn32KhK7FpUYq6fYug22MXx7RoE/s320/virgula-mulher-duvida.jpg" width="306" /></a></div>
<br />
<br />
Gostaria de ver mais obras FEMININAS e menos FEMINISTAS. Porque o feminismo do jeito que vai, apenas adiciona mais uma camada de regras de comportamento sobre camada que a sociedade já colocava sobre as mulheres. Por isso muitas mulheres não se dizem feministas, muitas não sabem como se posicionar nisso tudo, não sabem a que conjunto de regras aderir ou não aderir.<br />
<br />
O problema maior com as regras sociais, o problema em entrar num grupo como feministas, é que nenhum conjunto de regras vai dar conta de descrever e representar satisfatoriamente todos os indivíduos. A arte é justamente criar suas próprias regras, ao mesmo tempo em que você expõe as contradições e falhas nas regras "gerais".<br />
<br />
Ai cria-se também outra fonte e contradições e maus entendidos, quando o grupo feminusta taxa um homem ou um grupo de homens de "machista". Muitos homens tem dificuldade em se considerar machistas porque esse é um conceito amplo que não representa as individualidades. Bater em uma mulher é indiscutivelmente machista, mas e dai pra outras coisas mais cotidianas? Um amigo meu foi a um evento feminista que aconteceu aqui na minha cidade e foi considerado machista por ter ficado calado durante uma palestra (!?). Ninguém em sâ consciência gostaria de ser colocado no mesmo "saco" que um agressor de mulheres.<br />
<br />
Sobre a recente polêmica da imagem do HQ mix, muitas pessoas estão esperando um pedido de desculpas da equipe de organização do evento, mas é difícil pedir desculpa se você não acha que fez algo errado. E se você não acha que fez algo errado, pedir desculpa não seria como assumir uma culpa? <br />
<br />
Arte x Comércio<br />
<br />
Agora tenha em mente que tudo que falei até aqui se aplica a uma ótica artística, a uma obra. Se estamos falando não de uma obra, mas de um produto, ai já é um animal completamente diferente. Eu não acredito em premiações nem tenho acompanhado de perto nada sobre o HQ Mix nos últimos anos, mas caso de a lista de prioridades deles seja : Fazer público, agradar um público-alvo, manter uma boa imagem para não espantar público, coisas desse tipo, então ao fazer algo que desagrada o público (imaginando que eles considerassem feministas como parte do público) eles estariam realmente indo contra os objetivos de ganhar/agradar o público (caso esse fosse o objetivo). Se esse for o caso, eles deveriam estar considerando a possibilidade de um pedido de desculpas a essa parte específica do público que se ofendeu, por risco de perdê-la.<br />
<br />
Uma obra de arte diferente de um produto não tem compromisso nenhum em agradar ou desagradar. Não há um objetivo maior que a expressão do artista. Não há preocupação em atrair público ou fidelizar público, não existe nem mesmo um público alvo definido. Não é necessário.<br />
<br />
<h4 style="text-align: center;">
Feminismo "Jeanie Bueller"</h4>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3eu63B-4jdgaqHLRiNuHJpn2FhU8vQHXZVChTjuB9r6MklLP_CWGV86_kiZ5OR0mzO7QyRfT4VP98nnWypDKqTGk2qOx5PPRVtjoyxq-XlNJJMi3fxFcpI8wpR1tqr8HyqW422JeXevM/s1600/116960.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3eu63B-4jdgaqHLRiNuHJpn2FhU8vQHXZVChTjuB9r6MklLP_CWGV86_kiZ5OR0mzO7QyRfT4VP98nnWypDKqTGk2qOx5PPRVtjoyxq-XlNJJMi3fxFcpI8wpR1tqr8HyqW422JeXevM/s1600/116960.gif" /></a></div>
Tirar a liberdade de expressar fantasias dos homens em nada vai ajudar as mulheres a terem mais liberdade.<br />
<br />
Tentar restringir a liberdade de alguém de expressar suas fantasias é um esforço tão inútil quanto irreal. Fantasias sempre existirão. Apenas algumas pessoas falam, expressam, e outras não. Negar isso seria como negar o desejo sexual, e negar uma coisa que é tão forte e que influencia tanto do nosso comportamento não faz o menor sentido. Não seria como tentar tapar o sol com a peneira, mas mais como tentar tapar o sol com uma agulha. Um exercício que pra mim vai do ingênuo ao cínico. Simplesmente não parece real, não parece honesto e pra mim portanto, não parece artístico.<br />
<br />
É como já dizia Chico Buarque:<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisRIIvd3alJPKD5rrFpfZgPeG7DSf1I1Yr2ybKyNhUGjnCkEjxjl-sPXGobfjEPXa8A_ak4-knT7g8ebJNL-THnIhzykfI8AwktcO5R7PJXYpyZgZZGGprwZ_mzpZXHi1wLVf6e1yd3Bc/s1600/Ferris-Bueller-poster.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisRIIvd3alJPKD5rrFpfZgPeG7DSf1I1Yr2ybKyNhUGjnCkEjxjl-sPXGobfjEPXa8A_ak4-knT7g8ebJNL-THnIhzykfI8AwktcO5R7PJXYpyZgZZGGprwZ_mzpZXHi1wLVf6e1yd3Bc/s320/Ferris-Bueller-poster.jpg" width="203" /></a><span style="font-size: large;">"O que não tem governo nem nunca terá</span><br />
<span style="font-size: large;">O que não tem vergonha nem nunca terá</span><br />
<span style="font-size: large;">O que não tem juízo"</span><br />
<br />
Em outras palavras, não tente governar o que não tem governo (nem nunca terá).<br />
<br />
Foi dai que eu resolvi rebatizar essa onda feminista, , como Feminismo "Jeanie Bueller"<br />
<br />
Pra quem não se lembra, Jeanie Bueller era a irmã de Ferris Bueller, personagem icônico do clássico dos anos 80 "Ferris Bueller's Day Off" ou o nosso "Curtindo a vida adoidado". Eu acho que essa personagem realmente é a metáfora perfeita pra mostrar a atitude feminista atual, com relação a arte.<br />
<br />
Jeanie Bueller passa basicamente o filme inteiro com raiva de Ferris, porque ele pode fazer tudo que quiser, pode faltar aulas, pode enganar o diretor, e ninguém pega ele. Ela fica o tempo todo tentando fazer com que Ferris seja pego, que pague por seu "crime" de faltar aulas. Durante a conversa com o personagem de Charlie Sheen, ela finalmente percebe que ela tem mais é que cuidar da própria vida, ao invés de ficar se preocupando com ele. Se ele mata aulas, e dai? Ela também poderia matar. Ela poderia fazer tudo que ele faz, só não faz por que não quer. E é justamente por não fazer que ela se ressente dele. Quando ela percebe que pode também fazer o que quiser, ela não tem mais raiva dele, e até ajuda ele no final! Lindo não?<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/pl0C4dicqlA/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/pl0C4dicqlA?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />
<br />
Da mesma forma se as mulheres percebessem que podem fazer tudo que fazemos, podem expressar todos os seus mais íntimos desejos como nós fazemos, elas não teriam motivo nenhum para querer censurar a nossa expressão, até entenderiam melhor os motivos.<br />
<br />
Não são mulheres contra nós, e sim nós todos contra a sociedade.<br />
<br />
Podem me chamar de sonhador, mas eu acredito que isso é possível.<br />
<br />
Fiquem calmas, gatas!<br />
<br />
DJDiego J.http://www.blogger.com/profile/17438446805127026766noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4603039465816726255.post-56972814183173076982014-12-16T18:58:00.001-08:002014-12-18T05:19:32.988-08:00INTERESTELAR E O SENTIMENTALISMO CIENTÍFICO<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Olá amigos do Blog do Oigo! Diego José aqui com mais uma
matéria imperdível. Desta vez sobre o recente filme Interestelar de Christopher
Nolan.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Diferente do que pode parecer pelo que você vai ler em
seguida, eu realmente gostei do filme. Gostei de ele ser cientificamente
correto até certo ponto, lidar com questões atuais sobre o futuro da
sobrevivência na terra, lidar com coisas como buracos de minhoca, buracos
negros e conquista de novos planetas com uma coerência científica pouco vista
antes no cinema.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_MkQd2XwuaTio8MsvCITBrHhSBd_I1kpqKW63xrFmRvRa4bmlDWpM79lwJZ-N5uPhyphenhyphenpWIyVwHmkUUkXayo9M8Zu2Onm5mosG3jiYm33p_AqIDN2eq4KZ_S9nWGEWBew13xAA4JEQSTco/s1600/DSC08568.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_MkQd2XwuaTio8MsvCITBrHhSBd_I1kpqKW63xrFmRvRa4bmlDWpM79lwJZ-N5uPhyphenhyphenpWIyVwHmkUUkXayo9M8Zu2Onm5mosG3jiYm33p_AqIDN2eq4KZ_S9nWGEWBew13xAA4JEQSTco/s1600/DSC08568.JPG" height="185" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eu apenas achei que a
teoria que ele propõe e prova como correta no final do filme, é questionável do
ponto de vista científico. E essa teoria é a de que o Amor é o sentido do
universo, o sentido de tudo. No filme, o protagonista é confrontado pela
questão de ter que escolher entre salvar toda a raça humana e ver sua filha de
novo, sendo que ele tinha prometido a ela voltar, e não tinha certeza se
conseguiria cumprir. Em algum ponto do filme essa escolha é driblada pelo
roteiro, e ele consegue salvar a humanidade e estar com a filha ao mesmo tempo.
Vou voltar a essa questão um pouco mais na frente.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No fim do filme quando o protagonista entra no buraco negro,
ele descobre que o Amor é o sentido de tudo e que isso o levaria a salvação da
humanidade. Sentimentos sendo mais importantes que o intelecto. Essa mesma
sentença é novamente comprovada no filme, quando a personagem de Anne Hathaway
toma a decisão intelectual ao invés da decisão emocional e isso dá em merda total.
O ponto do filme foi entendido, Christopher, aliás é curioso que a mensagem
seja essa, dentro de um filme tão cientificamente acurado.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Meu problema com isso é que eu não acho que o Amor é o
sentido de universo, o sentido de tudo. Acho que não é nem o sentido da nossa
vida. É claro, nós vivemos como se fosse, porque é assim que nós fomos criados
para ser. Mas o amor, o ódio, a felicidade e todos os sentimentos humanos não
podem ser o sentido de nada, porque eles não são o final de nada. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaj7WgAya4qhLYnBB-wacCktll4fKfGT_aHaWEoSVOcnIKkVT0RLMea_WuCbSNp1-FGk8xU028JWeIXRf4tkp33w2-jHSFAlgUxY-OCCavaIbwRKeuY_OVm8CftMNxmeGsSeaUg0lDu_g/s1600/interestelar4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaj7WgAya4qhLYnBB-wacCktll4fKfGT_aHaWEoSVOcnIKkVT0RLMea_WuCbSNp1-FGk8xU028JWeIXRf4tkp33w2-jHSFAlgUxY-OCCavaIbwRKeuY_OVm8CftMNxmeGsSeaUg0lDu_g/s1600/interestelar4.jpg" height="192" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eles são uma ferramenta pra se atingir outra coisa, e
portanto não podem ser o objetivo final de nada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Se você diz que o amor é o sentido de tudo, pra mim você age
mais ou menos como o Pai do Cameron no curtindo a vida adoidado, lembra? Você
tem um carro parado na garagem, você não anda nele porque você o ama e não quer
gastá-lo nem pra ir na esquina comprar pão. Mas o propósito do carro é levar
você a algum lugar. Se você deixa ele parado na garagem, qual a função dele?
Nenhuma. Só ser bonito. Da mesma forma, o amor também é bonito, mas ele é uma
ferramenta com uma função específica. Levar você a algum lugar. E uma função
que pode muito bem ser mais lógica do que emocional.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Todos os sentimentos humanos tem uma função na manutenção da
vida da espécie. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O amor serve para nos importarmos uns com os outros, ajuda
na sobrevivência de crianças pequenas. Laços familiares são importantíssimos
pra sobrevivência da espécie, amor entre parentes próximos manteve a espécie
viva contra predadores, etc.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Medo serve para nos manter afastado de perigos
desnecessários.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Raiva, agressividade serve para nos defendermos de ameaças.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Inveja serve para nos impulsionar a aprender coisas novas e
nos superarmos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Alegria serve como uma recompensa e alívio sem a qual não
conseguiríamos manter a difícil rotina de sobrevivência.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Até o amor a entes falecidos questionado no filme pela
personagem de Anne Hathaway tem a meu ver uma função na sociedade. Temos que
acreditar que nossos entes queridos falecidos estão felizes ou alcançaram algum
tipo de descanso eterno, para que acreditemos que nós também alcançaremos isso
algum dia. O que por sua vez, nos faz voltar ao trabalho mais tranquilos, no
nosso dia a dia de sobrevivência.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nós não vivemos para amar. Amamos para viver. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O objetivo é esse, o lugar pra ir é esse. Precisamos ficar
vivos, como indivíduos e como espécie, e pra isso não tem jeito, precisamos da
ajuda uns dos outros. Precisamos de nosso pais, amigos, profissionais da
sociedade, mas acima de tudo, precisamos dos sentimentos. Eles são a cola que
mantém a sociedade unida. O óleo que mantém a engrenagem rodando. Agora se você
começa a perguntar porque essa engrenagem tem que rodar, acho que está fazendo
a pergunta mais profunda, mais do que a que foi feita pelo filme.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Todos nós estamos dentro dessa espiral de sentimentos, não
podemos nos desvencilhar dela. Os que por acaso nascem com o problema de estar
de fora disso, são doentes, psicopatas, pessoas que não sentem empatia nenhuma,
são uma ameaça a vida.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Por mais difícil que seja para nós visualizar essa
realidade, pode muito bem ser uma verdade científica que o sentido da
existência seja como um filme do lars von trier, e não como esse do Christopher
Nolan.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pode muito bem ser verdade que a realidade da existência
seja mais parecida com o Melancolia do que com o Interestelar. Eu sinceramente
gostaria de acreditar que é como o Interestelar, mas é perfeitamente possível que
não seja, a meu ver.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZwPK4Le8shT2zfVkAzvguSxZcbx_C_02XVeZa7aL9k8pc4DkMB73I5CoYT4Ls7ItmJQ_YYqZSD5AzUgj-qqSg7z8WQJBFX4xv0Yhm6Mhltmj4_Ev4QJwTwg0TLxPjNEtp1jgYK1HRa7Q/s1600/200px-Melancolia_2011.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZwPK4Le8shT2zfVkAzvguSxZcbx_C_02XVeZa7aL9k8pc4DkMB73I5CoYT4Ls7ItmJQ_YYqZSD5AzUgj-qqSg7z8WQJBFX4xv0Yhm6Mhltmj4_Ev4QJwTwg0TLxPjNEtp1jgYK1HRa7Q/s1600/200px-Melancolia_2011.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Pra quem não se lembra Melancolia mostra pessoas vivendo
suas vidas enquanto um planeta entra em rota de colisão com a terra. As pessoas
que tem algum tipo de laço emocional parecem se desapontar com todos estes. A
existência aparentemente sem sentido ou
propósito da personagem de Kristen Dunst, parece se encaixar, ou concordar com
a falta de sentido total de um planeta que se choca com a Terra e acaba com
toda a vida de uma vez só. No final do filme, o planeta se choca, e vemos uma
nuvem de fogo. Fim. Sobem os créditos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O final desse filme me deu uma sensação de vazio real como
poucas vezes eu senti antes. Mas tudo bem, isso só mostra que eu tenho
sentimentos, e gostaria de acreditar que as coisas no fim tem um sentido.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em Interestelar,
quando a questão intelecto x sentimentos é colocada a prova, sentimentos
vencem, sempre. Quando o protagonista decide entrar no buraco negro para salvar
a humanidade, ele escolhe nunca mais ver a filha (se estou bem lembrado do
filme). Mas pra surpresa geral, dentro do buraco negro é como se você visse um
espelho dos seus sentimentos(?). O que o permitiu não só salvar a humanidade,
como ver novamente a filha. Isso exclui
a consequencia negativa da decisão máxima do filme, e por isso mesmo enfraquece
o peso da decisão, na minha opinião. Se você me perguntar, eu preferiria fazer
o personagem sofrer as consequencias das escolhas que ele tomou. Se ele decidiu
entrar no buraco negro, ele não veria mais a filha. Se ele decidisse ver a
filha, seria o fim da humanidade. Mas... Estamos falando de cinema americano.
Dinheiro e finais felizes... </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O que leva a outra coisa interessante do filme. Que
consequencias existirão quando a humanidade conseguir quebrar a velocidade da
luz? Teremos realmente a coragem de nos jogar no espaço em missões sem retorno
em busca de outros planetas? Nos depararemos com a decisão do personagem de Matt
Damon? Salvar a minha pele ou salvar a humanidade? </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Só espero que a
pessoa que for jogada no espaço pra salvar a humanidade tenha o pensamento mais
racional e menos emocional que o protagonista de Christopher Nolan. Porque na
realidade, o fim do buraco pode ser realmente negro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
DJ.</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Diego J.http://www.blogger.com/profile/17438446805127026766noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4603039465816726255.post-21217658498123844702014-10-17T10:13:00.001-07:002014-10-19T10:26:45.878-07:00ROTEIROS- A SALVAÇÃO DO QUADRINHO NACIONAL?<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Olá amigos do BLOG do Oigo! Hoje vou falar com vocês um
pouco sobre algumas divagações minhas a respeito de roteiros, mas
especificamente roteiro de quadrinhos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eu assim como muitos de vocês, quero escrever e escrevo roteiros, mas sempre
achei que falando de histórias em quadrinhos, essa era justamente uma das áreas
mais carentes de informação para se estudar.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOyi92KLLlxOc6UCR_UtlFPOYHeXThXhc1UjmWBD4LF3mHclZreoqR9u3FwBKVTAmA6no2HsYRkWIWCeHC1uZdkwu_WLE2QofJ2Tcq2LziXYOFSKu_OLs2KNJJpBpOfXXDo5nv08P1DT4/s1600/creative-writing.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOyi92KLLlxOc6UCR_UtlFPOYHeXThXhc1UjmWBD4LF3mHclZreoqR9u3FwBKVTAmA6no2HsYRkWIWCeHC1uZdkwu_WLE2QofJ2Tcq2LziXYOFSKu_OLs2KNJJpBpOfXXDo5nv08P1DT4/s1600/creative-writing.jpg" height="320" width="296" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Veja bem, aqui onde eu moro, em Fortaleza, por exemplo,
existem bons cursos de desenho, com professores que estudaram fora,
profissionais de mercado e tudo mais, mas eu nunca vi algo parecido quando o
assunto é roteiro. Nunca tive aula de roteiros com alguém que realmente tivesse
tido um estudo formal no assunto, ou seja profissional disso. Nem sequer conheço
alguém assim. O que existe são pessoas que são autodidata no estudo de
roteiros como eu, que se metem (como eu) a dar aulas sobre isso. No caminho
para aprender a coisa, acabei tendo que ensinar. É uma daquelas coisas que você
faz porque teve que fazer, "aprendeu" fazendo, e sozinho.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É claro que com a internet isso mudou alguma coisa, pois
conhecimento sobre escrita criativa agora está ai disponível pra quem quiser
ver, ou pra quem souber que existe! Ou você nunca ouviu a frase: "Você não
sabe o que você não sabe?"</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quando eu comecei a desenhar na minha infância, eu sabia que
meu desenho estava "ruim", porque eu lia revistas do homem aranha e
sabia que não estava igual, só não sabia porque. Fiquei muito tempo sem saber
porque, até que um dia alguém me disse que existiam dois assuntos chamados
Anatomia e perspectiva. Descobri os motivos pelos quais meus desenhos eram
ruins. Era isso que eu não sabia. Eu não sabia que existiam esses assuntos, que
eu não sabia nada sobre.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A mesma coisa pode ser dita sobre roteiros. Porque o
conhecimento sobre escrita dramática é meio "escondido", meio
inacessível, ninguém sabe que existe um assunto chamado Dramaturgia, que é o
que você precisa aprender, é o motivo pelo qual seus roteiros estão ruins.
Existe uma arte técnica de se contar histórias.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Da mesma forma que eu desenhava completamente por instinto,
completamente da minha cabeça quando eu não sabia da existência de anatomia e
perspectiva, eu escrevia completamente por instinto por não saber da existência
de dramaturgia. Por favor não confunda essa palavra com a escrita de novelas, é
simplesmente a palavra que eu estou usando para descrever técnicas de se contar
histórias que vem sendo usadas desde a Grécia antiga, talvez até antes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eu estava conversando com um amigo um dia desse sobre isso e
eu disse a ele que era exatamente isso que eu acho que falta aos quadrinhos
nacionais. Acho que a grande maioria das pessoas escreve por instinto, sem ter
nenhum tipo de conhecimento que os ajude a melhorar seus roteiros, não porque
eles não querem, mas muitas vezes porque eles nem se tocam que escrever pode
ser aprendido e aprimorado assim como
qualquer outra coisa. Eu disse ao meu amigo isso e repito: Não são desenhistas que vão salvar alma dos
quadrinhos nacionais, temos tido ótimos desenhistas a anos. Bons roteiros, isso
sim é que vai nos salvar. Essa é a única maneira que eu vejo pra nos sairmos
das duas síndromes que afetam os quadrinhos nacionais: A síndrome da
"Turma da Mônica" e a síndrome do "Super- herói nacional."</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Acho que se as pessoas passassem mais tempo discutindo sobre
roteiros, e menos tempo discutindo sobre "Os destinos do quadrinho
nacional", a coisa já estaria bem melhor.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas é claro que isso não é como matemática, não é algo que você
lê num livro e aprende automaticamente, assim como toda técnica artística a
sabedoria está menos em aprender, e mais em saber quando usar, ou quando não
usar. E antes que alguém diga que é "artístico" fazer as coisas sem
estar baseado em regras pré- estabelecidas, sem usar coisas como arquétipos por
exemplo... Eu acho melhor saber que uma técnica existe, e portanto ter a opção
de usar ou não usar. Quando você não sabe que existe, você só tem a opção de
não usar, concordam?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas bem, eu não me considero um bom roteirista ainda, não
sei se me considerarei algum dia, mas posso dizer que tenho estudado o assunto,
e comecei a ver que escrever é muito mais complicado do que eu pensei
inicialmente. Mais ou menos como descobrir as linhas de fuga de
perspectiva. Acho que ter descoberto
isso é bom, porque isso quer dizer aprendizado. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCXXU7g55BeyfUwPVlWkY15BxDR2YHnFn2mMkRz_Sps-lBRF_ARsBsPby3c7sOtWU6HoE8z-NK6CcBSgsBAskKrjjr_Oc3G92SGLGebbf1owC_d1eLONsboyN8yDNC0063-cuUGw9t5m8/s1600/writing_as_professional.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCXXU7g55BeyfUwPVlWkY15BxDR2YHnFn2mMkRz_Sps-lBRF_ARsBsPby3c7sOtWU6HoE8z-NK6CcBSgsBAskKrjjr_Oc3G92SGLGebbf1owC_d1eLONsboyN8yDNC0063-cuUGw9t5m8/s1600/writing_as_professional.jpg" height="221" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Resumidamente o que existe pra mim em matéria de roteiro
hoje são três partes básicas três "momentos", em que pode ser
dividido o processo de escrita:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Parte 01- O argumento- Onde você fala o que acontece na
história efetivamente, que é mais ou menos como você fala quando conta uma
história a alguém. Você diz: "Fulano disse isso", depois aconteceu isso,
etc.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Parte 02- O que está por trás- As intenções escondidas dos
personagens, sua intenção como escritor de passar uma ideia, uma mensagem, uma
sensação. Isso pode ser algo bem simples, como por exemplo:
"Superação", "Solidão", etc... Até conceitos mais complexos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Parte 03- O roteiro final- Pronto com as falas dos
personagens, Descrições de planos se for pra cinema, descrição de quadros se
for pra quadrinhos, descrição simplesmente se for um livro, com as falas dos
personagens, etc.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Dessas três partes, a número dois ali é justamente onde eu
acho que está o problema.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Acho que a maioria das pessoas iniciantes em escrita, eu
incluso, fazem somente a parte 01 e a parte 03, esquecendo completamente da
parte 02. E é justamente nessa parte que está o perigo, e também a recompensa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Enquanto estudava sobre roteiros pensei que os bons roteiros
são aqueles que dão a você a ilusão de que você é inteligente. Nada a ver com
ser de verdade ou não. Isso porque quando você sente que "pegou" o
que o autor quer dizer (parte 02), isso faz com que você se sinta inteligente.
O que também não quer absolutamente dizer que você pegou o que ele quis dizer,
você pegou alguma coisa, se é o que ele quis dizer, só Deus sabe. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Agora é claro que isso é como um jogo de videogame. Se for
muito fácil vai ser frustrante, se for muito difícil vai ser igualmente
frustrante, então cabe a você esconder ou revelar na medida certa o seu ponto
número "02" citado por mim lá em cima.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pense na primeira edição do cavaleiro das trevas do Frank
Miller: </div>
<div class="MsoNormal">
(Oh... O Batman se sente como o Duas-Caras, ou ele é
exatamente igual ao duas caras)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A piada Mortal do Allan Moore:</div>
<div class="MsoNormal">
(O coringa não é tão ruim, porque qualquer pessoa que
tivesse passado por aquilo teria ficado louco)<br />
<br />
Aquela primeira parte do Daytripper:<br />
(Você dificilmente vai conseguir fugir da influência da sua família na sua vida, seja boa ou ruim)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
METÁFORA- É a palavra. A boa história remete a outra coisa. Porque você acha que Jesus e o Mestre dos Magos sempre falavam em parábolas e enigmas? Porque o conhecimento que você tem trabalho pra encontrar é o que fica com você, o que te é dado de mão beijada é esquecido.<br />
<br />
O número DOIS que eu falei acima é o que eu acredito que
separa os roteiros bons dos roteiros ruins. Você pensa que gosta da piada
mortal porque foi uma boa História do Batman e do Coringa, mas não. Você gosta
porque ela foi uma das únicas que queria dizer alguma coisa, passar um
"conceito" fora da superfície do Batman e Coringa. Esse conceito:</div>
<div class="MsoNormal">
"Qualquer pessoa normal ficaria louca se passasse por
experiências traumáticas?" É a história, e poderia ter sido contada de
várias formas diferentes, poderia ter sido contado por duas donas de casa, dos
esquimós, dois lixeiros, ou no caso... Um herói e um vilão.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3gqGZlOWwBZAMjp91UA59fhl_Evf01fm6xbjxPLZZW_GgGJl6cBi8Z-Lux__KNQbQ1ErNJqgbsbrRHbm3I2DBXwQgt_W-qIkoYd4MBlXYrHU8k041yZUruQtkm1KsdIWG3sg4Fpv1yUY/s1600/batman_killing_joke_101.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3gqGZlOWwBZAMjp91UA59fhl_Evf01fm6xbjxPLZZW_GgGJl6cBi8Z-Lux__KNQbQ1ErNJqgbsbrRHbm3I2DBXwQgt_W-qIkoYd4MBlXYrHU8k041yZUruQtkm1KsdIWG3sg4Fpv1yUY/s1600/batman_killing_joke_101.jpg" height="205" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Outra ideia que eu tinha e que foi derrubada quando comecei
a ler sobre isso é a de que quem escreve assim já senta pra escrever sabendo do
que vai falar, sabendo qual é o tema ou ideia por trás de tudo, mas não. Você
vai escrevendo simplesmente, no meio do processo a tema pode aparecer. Dai pra
frente você escreve tudo se encaixando com ele, e volta dai pra trás encaixando
tudo com ele também. Mas você tem que estar atento ao tema, quando ele se
revelar.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E como mostrar isso então? Sempre fiquei intrigado com algo
que acontecia sempre nos roteiros do House. Eu adoro a série, mas em alguns
episódios eles tinham a necessidade de fazer algum personagem dizer
literalmente o "sub-tema" da coisa, a coisa que talvez fosse melhor
você entender sozinho. Exemplo:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No episódio (que é um dos meus preferidos) Em que o Foreman
fica doente, e o House não age como normalmente agiria- Sem ter alguma ideia
louca pra salvar a vida de Foreman, como ele agiria se fosse qualquer outro
paciente, Wilson diz a House que ele está "travado" por se tratar de
uma pessoa que ele conhece, não um estranho completo, e portanto ele não teria
o distanciamento necessário para criar uma daquelas ideias mirabolantes e
arriscadas que acabariam por salvar a vida de Foreman. Explicação da ideia por
trás. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnDyVawiNJnT7VR566Yh3tF03D8TTG4OJ5R7cxwKjskACdn2ndPOiNzFCUAKlkGYVkAvlviiXAUu8X4f0dCmXaP46RX1GvsaE0hyphenhyphenONnk8lVbi0Yib4mL_lFLZ08F5oUvz1a7vQU5fvW8E/s1600/House_Season_5_by_CTU_01.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnDyVawiNJnT7VR566Yh3tF03D8TTG4OJ5R7cxwKjskACdn2ndPOiNzFCUAKlkGYVkAvlviiXAUu8X4f0dCmXaP46RX1GvsaE0hyphenhyphenONnk8lVbi0Yib4mL_lFLZ08F5oUvz1a7vQU5fvW8E/s1600/House_Season_5_by_CTU_01.jpg" height="200" width="320" /></a></div>
Necessária? Não sei. O que eles faziam constantemente na
série na minha opinião é pegar coisas que deveriam estar na parte 02, e jogar
na parte 03, no roteiro em si. Mas tudo bem, talvez fosse porque algumas coisas
seriam complexas demais. Nada que atrapalhe a série. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Outra coisa bem interessante diz respeito a escrita de
diálogos. Podem achar loucura, mas eu
acabei descobrindo que escrever diálogos pode ser um trabalho bem mais próximo
do trabalho de um ator, do que do trabalho de um escritor. Quando você escreve
um diálogo, sua cabeça tem que estar funcionando completamente na "parte
02". O que você vai digitar, o que você vai fazer o personagem falar é
quase tão interpretativo quanto como se você fosse o próprio ator a dizer
aquelas falas. Porque as falas escritas também são uma interpretação. De que?
Se você perguntar... De tudo que há por trás, da personalidade do personagem,
da situação do momento da história, etc e tal. A fala tem que ser o que
inevitavelmente aquela pessoa diria naquela situação de acordo com algo que
você como autor quer passar também. É sobre isso que escritores falam quando
dizem que personagens "ganham vida" ou "se escrevem
sozinhos", claro que isso não existe. O que existe é que você conhece tão
bem aquele personagem, que o que ele diz é inevitável, ele não poderia dizer de
outra forma.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Por hoje é só galera! Vamos escrever!</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
DJ</div>
Diego J.http://www.blogger.com/profile/17438446805127026766noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-4603039465816726255.post-34892888035765951452014-08-12T07:54:00.000-07:002014-08-14T11:08:36.003-07:00HARVEY PEKAR- POESIA DA VIDA REAL<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Olá amigos do Blog do Oigo! Diego José aqui para mais uma
matéria imperdível, desta vez sobre o grande Harvey Pekar!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Pra quem não conhece ainda a trajetória deste, como diria o
Faustão- Monstro sagrado dos quadrinhos, aqui vai um pequeno resumo:</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqL-TB_CKXlw9lvdMr8MfjV3DP4izDaBOVjUdXYtJT54FVVJOKzSuFg4_pM5mAMJFSfr8RtKZOGSI9O33AHeKgs6ECukb7jejdtS8GRITkvXLUdKYg7fjRXEUmJQqaKU-qQa5MAIhc2P8/s1600/harvey-pekar.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqL-TB_CKXlw9lvdMr8MfjV3DP4izDaBOVjUdXYtJT54FVVJOKzSuFg4_pM5mAMJFSfr8RtKZOGSI9O33AHeKgs6ECukb7jejdtS8GRITkvXLUdKYg7fjRXEUmJQqaKU-qQa5MAIhc2P8/s1600/harvey-pekar.jpg" height="200" width="150" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Harvey Pekar nasceu em Clevelad, Estados Unidos, em 8 de
Outubro de 1939, morrendo em 12 de julho de 2010. Segundo suas próprias
palavras, passou 10 anos "teorizando" sobre a possibilidade de fazer
uma história em quadrinhos. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Escrevia
histórias e fazia pequenos layouts com figuras de palito. Foi só depois de sua
amizade com Robert Crumb, que ele finalmente conseguiu ter uma de suas
histórias desenhadas, e nascia a série "American Splendor", em 1976,
que até onde sei está sendo vendida e republicada até hoje.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Pekar Definia sua obra como " Uma história que é
escrita enquanto acontece". O grande lance de Harvey, a sua genialidade
era isso. Suas histórias eram retratos fiéis do que acontecia em sua vida.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Pense o que acontece na sua vida: Você vai pro
trabalho, no super mercado, chega em
casa, conversa com um amigo, fala no telefone, pronto. Isso é sua vida e isso
eram as histórias do Harvey. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">As histórias do Harvey, assim como as do Robert Crumb e
outros autobiográficos hardcores, não
tem as técnicas de roteiro que você aprenderia se fosse fazer um curso de como
escrever roteiros. Não tem ritmo, começo
meio e fim, muitas vezes não tem conflitos e quando tem, estes são apresentados
de maneira bem diferente, não tem conclusão, clímax, etc e etc... Nenhum dos velhos truques de
dramaturgia. Elas carecem daquele esquema de estrutura de roteiro utilizado
pelo autor com o intuito de passar alguma mensagem, mas isso não quer dizer que
elas não tem mensagem nenhuma.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Alan Moore, um dos grandes apoiadores e fãs do Pekar, disse
que suas histórias só não são mais aclamadas e aceitas porque os leitores de
quadrinhos não estão acostumados a sutilezas. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">As histórias do Harvey não chegam a conclusão nenhuma porque
a vida não tem conclusão nenhuma. Não
tem emoção (em sua maioria) porque 90% da vida não tem emoção nenhuma. 90 % da
vida é feita de sequências de momentos chatos e tediosos. Se tivermos sorte,
teremos alguns poucos momentos de felicidade e significado para nos agarrarmos,
e mesmo se não tivermos, devemos agradecer pra não ir pro outro lado da moeda,
para os momentos ruins, apesar de que neles (as vezes) também conseguimos
significado. </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbsL7QkmMhRaTqHI-bwZoLhTRbPP9oJqYFjfXbuKiBdIiXO4w38c6eU6SsbiCGk64KtIK4RpDJgDV93yVOCI50pX2br6MwsuHffU6L73p-kzIelel2jMmaAQNMt9WkuqYd8EF01MUEO9M/s1600/AS+image+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbsL7QkmMhRaTqHI-bwZoLhTRbPP9oJqYFjfXbuKiBdIiXO4w38c6eU6SsbiCGk64KtIK4RpDJgDV93yVOCI50pX2br6MwsuHffU6L73p-kzIelel2jMmaAQNMt9WkuqYd8EF01MUEO9M/s1600/AS+image+1.jpg" height="320" width="246" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Todas as obras: Filmes, livros e quadrinhos, principalmente
os mais comerciais, retratam exatamente esses 10% de vida, em que as coisas
parecem extremamente felizes ou tristes, o momento que atribuímos significado. É sempre o momento de risco de vida, o momento
de grandes viradas na vida amorosa, o casamento, nascimento de filhos, morte de alguém, momentos extremamente
engraçados, conflitos familiares, etc... Inclusive isso tem sido uma prática
das grandes editoras, sempre que um personagem famoso está caindo em vendas...
Todo mundo lembra da morte e casamento do Super homem não é? E eles fizeram
nessa ordem... Acho que eles pensaram... Depois da morte, o que pode ser pior?</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Mas e se a vida tivesse significado no momentos tediosos do
dia a dia? E se não precisássemos de momentos bombásticos fictícios? Talvez
a vida faça sentido até mesmo na fila do super mercado, até mesmo quando você
recebe uma ligação errada ou quando dá comida ao seu gato. Quem sabe você que
não percebeu, por ser muito sutil. Ou quem sabe o que você pensou ser o sentido
real, não era. Quem sabe o sentido esteja no pequeno, no casual e no intimo e
não no grandioso, no épico.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">É claro que Harvey Pekar não transformou toda sua vida em
histórias em quadrinhos. Não tinha como.
E mesmo ele também retratou em suas histórias os momentos dramáticos de sua
vida, como quando ele teve câncer, ou quando conheceu a esposa, quando seu
filme foi lançado, etc. É relativamente
fácil imaginar porque o fato de ele ter tido câncer acabou nas páginas dos
quadrinhos, mas e quanto aos fatos comuns e corriqueiros? Dos milhões de fatos
comuns e corriqueiros porque escolher justamente os que ele escolheu?</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Porque no fundo as histórias não são sobre os fatos
corriqueiros, mas sobre o que ele pensou sobre os fatos corriqueiros, sua visão
do momento, do fato, do acontecido. Todos nós vivemos nossas vidas pensando
sobre coisas que acontecem. Gostamos de algumas coisas, desgostamos de outras.
Muitas vezes temos algo a dizer sobre alguma coisa. Mas a maioria dessas
opiniões nem sequer são ditas em voz alta, muito menos registradas para a
eternidade em uma obra de quadrinhos.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDg0AOjQ8JogI9LrvrOC2irhzqQhu-qlTjFNCVglOoQOAyIwqSXquyXSAwmxkJGCn8giIhbNEkEBvU10iBnIr_V3930za82cz3Xyxw_8D2c_APXtchRyBA197Eu9-fPTYp7T75Owa7AhM/s1600/American+Splendor+Cleveland.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDg0AOjQ8JogI9LrvrOC2irhzqQhu-qlTjFNCVglOoQOAyIwqSXquyXSAwmxkJGCn8giIhbNEkEBvU10iBnIr_V3930za82cz3Xyxw_8D2c_APXtchRyBA197Eu9-fPTYp7T75Owa7AhM/s1600/American+Splendor+Cleveland.jpg" height="166" width="320" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;">Harvey Pekar fez pelos quadrinhos fez para os quadrinhos o
que o Youtube está fazendo com a televisão hoje em dia. Você não precisa de
nenhuma característica especial pra aparecer. Você tem direito a espaço se tiver algo a dizer. Quem
sabe somente o fato de viver já seja uma obra de arte em si. Para maioria das
pessoas essa arte ficará para sempre sem público. Não para o Harvey.</span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"> </span></div>
Diego J.http://www.blogger.com/profile/17438446805127026766noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4603039465816726255.post-62765022538861361102014-03-07T18:38:00.000-08:002014-03-09T07:58:13.394-07:00O JOGUINHO DO MAURÍCIO<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E ai pessoas! Este Post vem sendo escrito na minha mente já
a algum tempo e agora devido a acalorada <a href="https://www.facebook.com/jjmarreiro/posts/808406389174937?stream_ref=10" target="_blank">discussão</a> no Facebook promovida pelo
grande JJ Marreiro, decidi finalmente escrevê-lo
e compartilhar um pouco da minha opinião a respeito dessa coisa toda do nosso amigo Maurício. (Estou falando do Maurício de Sousa!) rere</div>
<div class="MsoNormal">
Primeiro gostaria de
dizer que assim como boa parte das crianças que gostam de quadrinhos no Brasil,
a primeira coisa que li foi turma da Mônica. Eu li muito, pois tinha
assinatura, e acredito que a Turma da Mônica esteja no meu DNA de quadrinhos
por assim dizer. Mas eu não pude deixar de questionar algumas coisas mais
racionais a respeito disso.</div>
<div class="MsoNormal">
Para a grande maioria
das pessoas sucesso comercial é igual sucesso. Se você vende muito, você é bom
e continua trabalhando, mesmo que você seja o Rob Liefeld, o Michel Teló ou o
Michael Bay.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv7UyV3dlp-ut1GifjddDgBOcMLX_i1sfWiOzFwL6UEJfZ1OIbq-Z4N0l7icHEy9rOpTZbZCjPi_X7nWUMmWChyphenhyphenDkeuC5MvSuIIAu2PhAn6BGL83fl4GvPKMBsMQqi-9TiOoaxc-Ve3A4/s1600/Wall-Street-poster.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv7UyV3dlp-ut1GifjddDgBOcMLX_i1sfWiOzFwL6UEJfZ1OIbq-Z4N0l7icHEy9rOpTZbZCjPi_X7nWUMmWChyphenhyphenDkeuC5MvSuIIAu2PhAn6BGL83fl4GvPKMBsMQqi-9TiOoaxc-Ve3A4/s1600/Wall-Street-poster.jpg" height="320" width="219" /></a></div>
Pensando sobre essa coisa do Maurício de Sousa, me veio a
cabeça um filme que já é a segunda vez que eu uso como exemplo, rs... Mas é porque ele pra mim explica algo em torno
dessa situação.<br />
O filme é "Wall Street" de Oliver Stone (O original de 1987). Nesse
filme nos somos levados a explorar um pouco das motivações por trás de pessoas
muito ricas e poderosas. O filme mostra um cara que mesmo depois de já
absurdamente rico, continua trabalhando para ganhar mais dinheiro. Acredito que
seja algo parecido que acontece com o Maurício.</div>
<div class="MsoNormal">
Veja bem: Dinheiro pra você e pra mim não significa a mesma
coisa que significa para o Maurício de Sousa. Pra mim e você, significa
principalmente algo que queremos e ainda não temos, como um carro, ou um carro
melhor, uma casa, possibilidade de viajar, de poder sustentar os filhos pra
quem tem ou quer ter, possibilidade de ter tempo livre, etc. Algo que queremos
e não podemos ter. Algo material.</div>
<div class="MsoNormal">
Para as pessoas absurdamente ricas que já tem tudo que
poderiam querer, o dinheiro não quer dizer isso. Ele perde seu significado, seu
propósito primeiro, ele vira outra coisa.</div>
<div class="MsoNormal">
No filme, quando o personagem de Michael Douglas é
confrontado com a pergunta de: "O
quanto é suficiente? " Será que ele precisa de mais uma mansão? Mais um
carro? Mais um helicóptero? Não.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
É UM JOGO.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-L9cHEYYPMwELpKGpZi1w28o1JrNH4GBXjbZJLw4Cv8IBa0xJnjdTBWTWzxV73-AMmZ1CAhnmwBttIFgzHujn1VNLGSY8Y6cIvQ6vu-uxeLHoXuXI5O-mMXNK5S4VbFJv-onYaWv9_C0/s1600/warcraft_03_04.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-L9cHEYYPMwELpKGpZi1w28o1JrNH4GBXjbZJLw4Cv8IBa0xJnjdTBWTWzxV73-AMmZ1CAhnmwBttIFgzHujn1VNLGSY8Y6cIvQ6vu-uxeLHoXuXI5O-mMXNK5S4VbFJv-onYaWv9_C0/s1600/warcraft_03_04.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
Ganhar dinheiro a partir daí se torna um jogo. Um jogo no
sentido literal da palavra. Maurício de Sousa e ricos desse mesmo nível vivem a
vida como um grande "Banco imobiliário", um grande "Age of Empires",
ou "Warcraft", ou qualquer outro jogo onde você está comandando um
império e tudo que importa é que esse império fique maior. Tudo que importa é
que aquele número cresça, mesmo que o crescimento dele não signifique mais
mudança nenhuma na sua vida. O que aliás
é o mesmo que acontece quando você joga um jogo em seu videogame ou computador.
A subida daquele número de pontos, de dinheiro, ou de nível de personagem nada
vai mudar a sua vida, mas você quer fazê-lo crescer, só pelo prazer de ver
crescer.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Eu acredito que um dia o Maurício de Sousa começou o que fez
pela arte, mas algum ponto no meio do caminho, quando ele viu que a coisa
estava dando lucro, ele passou de artista a empresário. Ficou assim desde
meados dos anos 70 até os dias de hoje. Em 2009, então, por
iniciativa do Sidney Gusman, foi acontecer o primeira pequena mudança de
perspectiva na forma de ver a Turma da Mônica, com os MSPs. De 1970 a 2009 ele
quase não mexeu no time, porque empresarialmente e futebolisticamente falando,
em time que está ganhando não se mexe. E esse time ganhou muito, não foi pouco
não. Ele teve atualizações temporais, versões animadas, filmes, jogos, etc e
tal, mas nenhuma mudança mais significativa. E teve a turma da Mônica Jovem, que longe de
ser uma iniciativa artística, foi mais mercadológica, com um claro objetivo de
não perder espaço pra os mangás. Dê ao público o que ele quer, é a primeira
regra, não é?</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Aqui gostaria de abrir um parêntese sobre outra teoria que
tenho sobre a coisa dos MSPs. Eu acho que boa parte do sucesso deles é devido
ao fato de eles serem recebidos pelo público em comparação a séries regulares
da turma da Mônica que vemos a anos e anos. Afinal o público que compra os MSPS
as Graphic Novels são o público das séries regulares. Series estas que sempre foram feitas de
roteiros simples e infantis, sem maior conteúdo, em sua grande maioria. Claro,
você vai dizer: Elas são feitas pra crianças. Bone do Jeff Smith pra mim, também
é pra crianças. As HQs da Mônica poderiam ser melhores mesmo sendo pra
crianças, esse é meu ponto. Chego a dizer que sendo o maio sucesso editorial do
país, as vezes acho que a turma da Mônica está meio que nivelando por baixo os
leitores de quadrinhos, acostumando-os talvez a não pensar muito. Cada HQ da
Mônica pode ser a primeira que você leu, pode ser a última, não vai fazer
diferença. É coisa pra ler e esquecer 10 minutos depois.</div>
<div class="MsoNormal">
Em contrapartida a isso eu não pude deixa de me colocar no
Lugar dele em ocasião dessas discussões. E a primeira coisa que eu faria se eu
alcançasse um sucesso desse tamanho com uma coisa assim, seria não trabalhar
mais nessa coisa, pelo menos até eu achar que minha contribuição a isso foi
dada. Eu aproveitaria o espaço e o lucro para produzir outras ideias, outras
coisas, quem sabe diferentes, quem sabe não tão diferentes, mas outras. Afinal
eu já tenho milhões de pessoas como meu público.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwARp9pdGYYPmNUH76uGt_TtDG98KzIqDn5NPDTYTQ11qC1A9wS1H5Wi9GZ3dw0Dskl94dFpDicceeyQz8idsctMMcq-yBFcfK_rHi71QPnwtwdPBZZ83T3XDDmskVPs0nln5skwgaKLU/s1600/imagens-mauricio-de-souza-9312aa.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwARp9pdGYYPmNUH76uGt_TtDG98KzIqDn5NPDTYTQ11qC1A9wS1H5Wi9GZ3dw0Dskl94dFpDicceeyQz8idsctMMcq-yBFcfK_rHi71QPnwtwdPBZZ83T3XDDmskVPs0nln5skwgaKLU/s1600/imagens-mauricio-de-souza-9312aa.jpg" height="320" width="296" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Todas as pessoas que são criativas tem várias ideias na
cabeça que querem produzir, muito mais do que poderiam realmente produzir em
suas vidas. Você escolhe uma coisa, a que gosta mais, e faz, mas as outras
estão ali, você pensa nelas de vez em quando, você faz uma fila delas na sua
cabeça pensando: "Quando terminar isso, vou fazer isso aqui", quem é
criativo sabe do que estou falando.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Eu não consigo imaginar uma mente criativa e imaginativa se
estagnando por mais de 30 anos numa coisa só, pra ficar atrás da máquina
registradora ouvindo o "chi-ching".</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
É claro que as pessoas sempre tiram as outras por si, esse é
o meu parâmetro de comparação comigo mesmo. Mas quem sabe pra ele sucesso seja
ser rico. Esse era o objetivo. Ou não. Ele mudou o objetivo ao passar do tempo.<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sempre me intriguei em ver como as pessoas encaram as coisas
de forma diferente. Sempre penso numa coisa que li sobre o Robert Crumb quando
essas discussões aparecem. Robert Crumb teve uma reação um pouco diferente
quando as pessoas começaram a "gostar" das coisas que ele fazia, e começou
a vender um pouco mais.</div>
<div class="MsoNormal">
Ele começou a exagerar. Começou a ser mais sujo e grotesco
ainda do que já era, com aquelas fantasias sexuais loucas e coisas do tipo. Ele
estava testando as pessoas. Queria saber até onde elas iam com aquilo. ele
pensou: "Ah então você gosta de mim não é? Então vamos ver o que você acha
disso!"</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pessoas são diferentes, talvez essa seja a conclusão.<br />
DJ</div>
</div>
Diego J.http://www.blogger.com/profile/17438446805127026766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4603039465816726255.post-19106491437153101982013-12-08T12:38:00.000-08:002013-12-08T12:43:08.339-08:00CIRANDA DA SOLIDÃO- Mário Cesar<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Olá a todos!
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ufa! Passada
toda a euforia do FIQ, (que pra mim é como se não tivesse passado, devido a
todas as outras coisas que tive que resolver assim que voltei pra casa)...
Finalmente, e atrasado comecei a ler as HQs que trouxe comigo, e outras de
antes mesmo do FIQ.<o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3cQmVsnKgUlRZXqXUcibwNv62kSquBy0XE5YjzBzzv7zDvfmpSrmCZ0CrL8TDWtu8zaCMCvxO6x7oZeCxr_xjwGRIYWcguxFjsQQiG1qpu-COUuQSD7qrJjSesXVDKeLrBDaJi0sBORA/s1600/clube04.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3cQmVsnKgUlRZXqXUcibwNv62kSquBy0XE5YjzBzzv7zDvfmpSrmCZ0CrL8TDWtu8zaCMCvxO6x7oZeCxr_xjwGRIYWcguxFjsQQiG1qpu-COUuQSD7qrJjSesXVDKeLrBDaJi0sBORA/s400/clube04.jpg" width="277" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Sempre quis
produzir uma série de reviews de quadrinhos que li, e acho que começo essa
série com este. Como muitos dos meus projetos, este nasceu de uma frustração.
Comecei e ter vontade de escrever reviews de HQs que eu gostei, porque algumas
vezes sites pra onde eu mandei minhas HQs não chegaram a publicar nada sobre
elas. Então isso pra mim é meio como se fosse uma desforra, algo como "se
ninguém vai fazer eu faço", ou algo parecido. É claro que no caso da obra de
hoje, imagino que outros sites tenham realizado reviews, </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">mas deixo já registrado que o presente review
vem de minha total iniciativa. </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Não sei nem
se deveria chamar isso de "Review". Não estou analisando a obra sobre
nenhum aspecto técnico ou artístico. Vou falar sobre as minha impressões
pessoais basicamente e de como a coisa me tocou. </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Com essa
introdução, vamos a CIRANDA DA SOLIDÃO- de Mário Cesar.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Uma
coletânea de 5 HQs sobre relacionamentos. Acho que as histórias são basicamente
sobre relacionamentos, mas mostrados do ponto de vista homossexual.
Infelizmente ainda pra se falar sobre homossexuais é necessário logo depois
falar sobre preconceito. A obra do Mário
aborda também essa questão, porque essa é mais uma complicação que os
homossexuais vivem em suas vidas amorosas (como se a vida amorosa de qualquer
pessoa já não fosse complicada o suficiente). </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Me desculpem
a sinceridade aqui, mas eu preciso dizer que eu também tenho um certo preconceito.
Acho que todos (inclusive homossexuais) temos. Eu não gosto de ver dois homens tendo
intimidades, isso me incomoda de certa forma, e acho que isso pode ser
classificado como preconceito. Mas como falei antes, a história é sobre
relacionamentos, e com problemas de relacionamentos todos podem se identificar.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Aliás a
chave pra vermos como o preconceito e o medo não tem sentido é justamente a
identificação, e eu acredito muito nisso. No seu texto final, Mário explica
como a leitura de algumas obras de quadrinhos provocaram nele uma identificação
mais realista com seus problemas
pessoais, de X-men até Sandman. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A identificação
fez como que ele tivesse uma visão melhor de si próprio, e com certeza, Ciranda
da Solidão tem o mesmo efeito sobre quem lê.
A primeira HQ por exemplo, trata de inadequação social. Que é em boa parte o tema sobre o qual eu
também falo na minha HQ. Meu personagem
principal, o Oigo, que é baseado em mim mesmo, também é um eterno inadequado,
estranho e desencaixado da ordem social. Todos os acham estranho e esquisito, e
eu o desenho propositalmente gordo e curvado, assim como eu sou, eu como uma
versão distorcida de como eu me vejo, ou talvez até baseado na visão distorcida
que me fizeram acreditar que era eu. </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGxktChzLGotAssTeiZrobg643YRbC3n1zNzrHYE9ktjfAbM71D1A9YFp6265rhyMuQrVmHxr5Ci6ZMvUlJr4sRdoczp_DcRM_o4YWTwCtg7lMDNPzstcFw_WpYB28gCw5oHc2jkIWMpw/s1600/catarse03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="166" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGxktChzLGotAssTeiZrobg643YRbC3n1zNzrHYE9ktjfAbM71D1A9YFp6265rhyMuQrVmHxr5Ci6ZMvUlJr4sRdoczp_DcRM_o4YWTwCtg7lMDNPzstcFw_WpYB28gCw5oHc2jkIWMpw/s320/catarse03.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Por esse motivo, além de qualquer tipo de
questão homossexual, eu pude me identificar muito com a primeira história, com
o personagem se sentindo fisicamente estranho, com medo de os outros rirem e
fazerem piadas com ele no colégio. Sim, aquela cena aconteceu comigo, porque eu
era gordo quando criança. </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Então quando o
Mário fala sobre o "Clube das pessoas normais", eu posso me
relacionar diretamente com isso. Isso me fez ver semelhanças entre o meu
trabalho e o do Mário. </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Apesar de todas
as diferenças que você poderia imaginar no nível superficial, já que o Oigo
vive caçando mulheres.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E de repente
eu me toco de que realmente todos estamos nesta Ciranda da Solidão, não importa
se somos heterossexuais ou homossexuais. Somos todos humanos, e sempre vamos
sofrer de relacionamentos desfeitos, ou se formos diferentes de algum padrão
arbitrariamente estabelecido: Seja se
formos gordos, negros, baixos, Gays, mutantes, ou qualquer que seja a categoria
considerada Inferior. (A metáfora do Street Fighter caiu perfeitamente na
situação).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrdS-db4u8pnmYNC8AxieG4GSBRFQs1cBy_fLW-tiRsGK5XOcgo7yfNSHqaymz8treyTxGCFM8QJo69WPOnHE-fz3gH6xRyS4y4GvQoUhAwrc5RYLle3ADOabNUcayYhRDomZPmtBr4Lg/s1600/ciranda_da_solidao_02.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrdS-db4u8pnmYNC8AxieG4GSBRFQs1cBy_fLW-tiRsGK5XOcgo7yfNSHqaymz8treyTxGCFM8QJo69WPOnHE-fz3gH6xRyS4y4GvQoUhAwrc5RYLle3ADOabNUcayYhRDomZPmtBr4Lg/s400/ciranda_da_solidao_02.jpg" width="302" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A parte da
primeira HQ, que foi a minha preferida, as outras também são bem legais. Gostei
bastante de todas. Destaque em especial para as curtas de uma página, e a
página em forma de ampulheta da história "A escrita no muro", fazendo
referência ao tempo, que se desenrola de forma não-linear na HQ. E o interessante aqui também é que observando
essas HQs, elas poderiam ser contadas sem perder nada do seu sentido se os
protagonistas fossem casais heterossexuais. Isso diz de forma muito sutil que
as relações homossexuais realmente não são tão diferentes dos heterossexuais,
ao contrário do que poderíamos imaginar.
Talvez isso aconteça devido a influência daquelas visões estereotipadas cômicas
de homossexuais, das quais o Mário fala em seu texto, e que ele tenta
justamente quebrar em seu trabalho. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Esse é um
dos motivos pelos quais eu gosto muito de HQs pessoais, principalmente do tipo
que você não vê sempre. Sempre acho interessante ler trabalhos em HQ com roteiros
de mulheres, por exemplo. Até adaptei um texto de uma amiga pra quadrinhos,
coisa que normalmente não faço. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Porque
gostei do texto e é uma coisa que você não vê sempre. Assim como o trabalho do
Mário, que além de ser interessante, bem escrito e divertido, é também muito
necessário.</span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghetdbLNoPT1_PljZTYR2KgvcsrruDaAobkGzDEK_vvbqbcT0YV4MC5p-jT7ONg9dWb72CE6KdcwZXBaMFIlHrlc9h2G5au7rokR1oMkRWLzRKH_F-2rO2pSUO8tw2vLoOo99_u4mFI7k/s1600/EntreQuadros_CirandaDaSolidao.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghetdbLNoPT1_PljZTYR2KgvcsrruDaAobkGzDEK_vvbqbcT0YV4MC5p-jT7ONg9dWb72CE6KdcwZXBaMFIlHrlc9h2G5au7rokR1oMkRWLzRKH_F-2rO2pSUO8tw2vLoOo99_u4mFI7k/s320/EntreQuadros_CirandaDaSolidao.jpg" width="222" /></a></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Uma das
coisas mais legais que esse tipo de quadrinhos nos dá é poder ver o mundo pelos
olhos de outra pessoa, nem que seja por alguns instantes. Isso é o que eu busco
passar com o meu trabalho, em boa parte. Eu quero que as pessoas vejam as
coisas pelo ponto de vista do meu personagem, e por alguns momentos se sintam
na pele dele, se sintam um pouco como eu me senti em determinado momento. Em a
"Ciranda da solidão", você também vê as coisas um pouco como o Mário,
como tenho certeza, também era a intenção dele. E vendo as coisas do ponto de
vista dele, descobri que ele vai além
dos estereótipos. É uma ótima leitura, seja qual for a sua opção sexual. </span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> DJ.<o:p></o:p></span></div>
Diego J.http://www.blogger.com/profile/17438446805127026766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4603039465816726255.post-80703216149131824322013-10-02T15:03:00.000-07:002013-10-02T18:57:41.343-07:00<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><span style="font-size: large;"> Breaking Bad- Análise final- Por Diego J. (Spoilers do episódio final)</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A algum
tempo atrás eu vi o filme "Wall Street". Esse filme conta a história
de um negociante novato do mercado de Wall Street (Charlie Sheen), que
influenciado por um empresário inescrupuloso (Michael Douglas), começa a entrar
em esquemas de manipulação de dados na bolsa, para ganhar muito dinheiro. O
personagem de Michael Douglas, é o cúmulo da falta de caráter: ladrão,
trapaceiro. Todos os fins justificam os meios pra ganhar dinheiro para ele. Mas...
Ele é sofisticado, rico, e... interpretado por Michel Douglas no auge. Nos
comentários do DVD, de forma interessante, tanto o diretor Oliver Stone quanto Michael Douglas disseram
que a reação das pessoas ao personagem não foi a esperada. As pessoas deveriam
odiar o cara, e não foi isso que aconteceu, as pessoas queriam ser ele.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIWUYTqJ5LUnQsBnhC4jK-b97tMUx1_S9zRHhHuXDZ9EXQWSbotSybMnLSbSW27VbLY3DAdTM_5RyEAg7EFrGM6NUjN9z3QwXqqsm1H4RzM89bPFwNXx54ssszOjRCTWNYlIr1grscU0I/s1600/bb02.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><br /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIWUYTqJ5LUnQsBnhC4jK-b97tMUx1_S9zRHhHuXDZ9EXQWSbotSybMnLSbSW27VbLY3DAdTM_5RyEAg7EFrGM6NUjN9z3QwXqqsm1H4RzM89bPFwNXx54ssszOjRCTWNYlIr1grscU0I/s1600/bb02.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIWUYTqJ5LUnQsBnhC4jK-b97tMUx1_S9zRHhHuXDZ9EXQWSbotSybMnLSbSW27VbLY3DAdTM_5RyEAg7EFrGM6NUjN9z3QwXqqsm1H4RzM89bPFwNXx54ssszOjRCTWNYlIr1grscU0I/s320/bb02.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> Vivemos
em tempos de GTA. Vivemos num tempo em que um vídeo game onde você é um criminoso,
vende aos milhões. Todos nós, ou boa parte de nós, temos a fantasia de não
precisar seguir as regras, não precisar seguir as leis, fazermos o que
queremos, termos todo o dinheiro que quisermos. Mas todos nós também sabemos
que na vida real, não é bem assim. Na vida real da maioria de nós, temos que
seguir as leis, regras, e se quisermos alguma coisa do mundo material, se
quisermos liberdade, primeiro temos que encarar anos e anos de prisão em algum
emprego, faculdade, etc. Walter White era um criminoso e assassino, mesmo assim
li e ouvi muitas pessoas o defenderem ao longo da série. </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">As pessoas gostavam dele e queriam que ele vencesse.
Acredito que devido a identificação com aquela questão que eu falei. As pessoas
conseguem se relacionar com o cara que chutou o balde e decidiu tomar tudo o
que queria a força, porque na vida real elas queriam fazer isso mas não podem.
SÓ QUE o detalhe é que isso é um modo de ver a coisa. Acredito que esse modo de
ver a coisa não pode influenciar os roteiristas, os criadores, quem quer que
esteja escrevendo a parada, e eu acho que isso aconteceu com Breaking Bad. Eu
adoro a série, adorei o final. Mas depois conversando com um amigo, ele me
disse: "Eles fizeram o que as pessoas queriam". E passada a
empolgação, eu pensei... E não é que foi mesmo? Walter acabou mais uma vez
sendo o fodão que chega e detona com tudo. E consegue seu objetivo, de entregar
parte do dinheiro a seus filhos. Tudo bem, ele perdeu sua família, no sentido
literal, e emocional, e morreu, mas...</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Não importa, ele já estava condenado a morte desde o começo, o que </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">ele queria era deixar dinheiro para os filhos,
e conseguiu. </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Quem sabe o que Breaking
Bad queria mostrar, a mensagem final da série, seja essa, a de que quando você
persegue o que quer por cima de tudo, podem acontecer consequências muito
graves que você não queria, ou esperava. A mesma coisa aconteceu com Hank. O
que ele queria mais do que tudo era prender Walt. Ele conseguiu, mas perdeu a
vida. É como a musiquinha da princesa e o sapo: Conseguiram o que queriam, mas
perderam o que tinham. </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Eu não acho que
seja interessante você ver as coisas com relação a justiça, com dois pesos e
duas medidas. O que eu quero dizer com isso? Porque quando é numa série de
ficção as pessoas torcem pelo criminoso, mas quando é na vida real, tem gente
que quer "pena morte pros vagabundos"? "Cadeia pra os políticos
corruptos? Porque todo mundo que ver os mensaleiros na cadeia, mas torce pelo Walter
White e joga GTA?</span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Porque ninguém vai te
condenar por apoiar, ou se identificar com um criminoso fictício não é? </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Tenta chegar numa roda e dizer que apóia um
político corrupto. </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Na vida real somos
vítimas de criminosos, assaltantes, ladrões, políticos, mas será que mais do
que justiça contra os vilões do mundo real, não desejamos secretamente ser um
deles? Só que no âmbito do real, nunca poderíamos admitir isso. Uma matéria
recente divulgou finais alternativos de Breaking Bad, e em um deles, Walter via
toda a sua família ser assassinada. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqymDV0stQkqO4Don-tRZnERwyKn3flcFYIRAg5G31IcaK57mAFJbk-SyzOZNI74_7dnH8nVDpMN6ZdM1TZeV_QQryTgessMWC6RpDRJJESsmM_co6I0Oh1tfToBJOo0F6jI9xi6dfACg/s1600/bb01.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqymDV0stQkqO4Don-tRZnERwyKn3flcFYIRAg5G31IcaK57mAFJbk-SyzOZNI74_7dnH8nVDpMN6ZdM1TZeV_QQryTgessMWC6RpDRJJESsmM_co6I0Oh1tfToBJOo0F6jI9xi6dfACg/s320/bb01.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Quem lembra dos dois últimos episódios,
sabe que esse final era até bem possível, já que Lydia estava preocupada com o que
Skyler iria falar pra polícia. Eu acho que o castigo foi pouco pra ele. Eu
teria castigado ele mais .Acredito que os escritores se deixaram influenciar,
talvez não completamente para o bem da série. Quando você escreve uma história,
e cria um mundo, você é o responsável pela "Justiça divina" No mundo.
Quem você pune e como você pune, e quem você absolve, vai dizer pra quem está
vendo qual o seu senso de justiça, em que você acredita em última análise, e
quem sabe, que tipo de justiça você gostaria que existisse na vida real. No
mundo de ficção o autor decide se o crime compensa ou não. Ou ele pode deixar a
questão em aberto ao espectador, para que decida. Só acho que no caso se Walter
White, a balança acabou tendendo mais pra o lado de que valeu a pena tudo que
ele fez. O que me fez pensar que os autores queriam passar isso como mensagem. Por
isso, apesar de ter adorado a série, continuar sendo fã e admirador, eu teria
feito diferente a mensagem final. Afinal, se Walter White existisse no mundo
real, você não ia querer ver ele preso? Talvez até morto? Ele não pode escapar
com a desculpa de ser um personagem de ficção.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">DJ. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Diego J.http://www.blogger.com/profile/17438446805127026766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4603039465816726255.post-62024701209205020342013-08-21T09:14:00.000-07:002013-08-21T09:22:35.277-07:00UMA ANÁLISE DO EPISÓDIO 5X10 DE BREAKING BAD, POR Diego J.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmRVKY4nk8YTW8PMxQkO7N75FdHrZS6g6KV-tzxMXWnploeHF35lvUXVAHhjn9dhhlPjZIfxmxDAN_2VXzHsUAcwcG3akR5eC17wzl_j3vdsi8b6blQbK5Qo9SV9GGqLyXXk4e3n816CA/s1600/vlcsnap-2013-08-20-23h43m32s223.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmRVKY4nk8YTW8PMxQkO7N75FdHrZS6g6KV-tzxMXWnploeHF35lvUXVAHhjn9dhhlPjZIfxmxDAN_2VXzHsUAcwcG3akR5eC17wzl_j3vdsi8b6blQbK5Qo9SV9GGqLyXXk4e3n816CA/s400/vlcsnap-2013-08-20-23h43m32s223.png" width="400" /></a></div>
<br />
Aqui é o seu amigão da vizinhana, eu mesmo, Diego J, com mais um post absolutely Fabolous! Sim meus amigos, eu vi o primeiro episódio de Breaking Bad. E todo mundo sabe que essa série é como uma droga... rerer Ou você nunca provou ou você fica viciado. Pois bem, depois de acompanhar todas as temporadas, decidi escrever uma análise do último episódio, 5x10: "Buried" Vou descrever minhas impressões a respeito de cada uma das cenas, analisando principalmente do ponto de vista do roteiro. (do MEU ponto de vista). Será um estudo principalmente interessante para quem já viu todos os episódios e estuda roteiro, e que assim como eu gosta de analisar os roteiros das coisas que lê, assiste, etc. Esperando é claro algum dia conseguir escrever algo de bom. No meu caso estaria feliz de conseguir escrever metade do que o pessoal desta série escreve... É bom demais, sério mesmo.<br />
<br />
<br />
TOTAL SPOILER ALERT- Só continue se já viu até o episódio 5x10!<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjA3-2uJzMKYX9xyhoZDpowscjkBvExKN2QNa_-ccbGYTmcghYnkGOlaNYe_vCYdUoWmC30K6aNYI980PUer2w4ZT3nmHc9_1J1biakpXXmRH7JW8z6Z_yVGxOnxwn-E2iCPM5TQ0OmrE/s1600/vlcsnap-2013-08-20-23h40m14s235.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjA3-2uJzMKYX9xyhoZDpowscjkBvExKN2QNa_-ccbGYTmcghYnkGOlaNYe_vCYdUoWmC30K6aNYI980PUer2w4ZT3nmHc9_1J1biakpXXmRH7JW8z6Z_yVGxOnxwn-E2iCPM5TQ0OmrE/s400/vlcsnap-2013-08-20-23h40m14s235.png" width="400" /></a></div>
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Anteriormente: </div>
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<br /></div>
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Sabemos que quando a série deu aquela pausa, a última cena do último episódio foi justamente Hank no banheiro tendo a grande revelação, de que Walt poderia ser o temido e lendário Heisenberg. Achei perfeito o fato de ele ter tido essa revelação no banheiro. Achei bem realista, já que realmente ideias aparecem quando você está no banheiro sem pensar em nada. Pelo menos comigo, com vocês não? Deve ter alguma coisa a ver com esvaziar a mente, ócio criativo, etc.</div>
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<br /></div>
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Logo no episódio seguinte (contrariando oque eu esperava) Hank confronta Walt e o faz "confessar" tudo. Ele deixa-o ir, porque ainda não tem as provas necessárias para prendê-lo. Como acontece muitas vezes de forma genial na série, somos surpreendidos pelas "camadas" dos persoagens sendo removidas em momentos importantes. No último momento em que Hank confronta Walt, depois de esmurrá-lo na cara, acusá-lo e chamá-lo de mostro sonovabitch, Hank diz de forma muito sincera que não sabe quem ele é, quase como se estivesse falando com um irmão. Existe um conflito interno nele muito interessante, ele quase exita. O que nos lembra que por trás de tudo ele realmente gostava de Walt, e está sendo difícil pra ele tudo isso.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp6VByoyOSg88ksmaOKJK7-4Tx3pJZcWyCc4wfke4uUBkpwaJXyesNJigXbwsMXpq-aox9SgbibfayUjzIDSUBtOTggTHsLE3jDlVcxjmxl2FXcd-ZMa1JyuLbd6ch5Mf6nj84XwIXEgc/s1600/vlcsnap-2013-08-20-23h42m56s94.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhp6VByoyOSg88ksmaOKJK7-4Tx3pJZcWyCc4wfke4uUBkpwaJXyesNJigXbwsMXpq-aox9SgbibfayUjzIDSUBtOTggTHsLE3jDlVcxjmxl2FXcd-ZMa1JyuLbd6ch5Mf6nj84XwIXEgc/s400/vlcsnap-2013-08-20-23h42m56s94.png" width="400" /></a></div>
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<br /></div>
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Na primeira cena do episódio somos levados a Jesse logo depois que ele começa a jogar o dinheiro fora. Nesse ponto ele está completamente destruído por dentro. As mortes, todas as coisas ruins que aconteceram pesando sobre ele. Ele passou boa parte da temporada tentando fugir e esquecer de coisas aconteceram. Ele descobre da pior maneira que dinheiro não traz felicidade (Isso também acontecerá com Walt em algum ponto?). Jesse é essencialmente uma pessoa boa, porque se sente culpado pelas mortes de inocentes em que esteve envolvido, até o ponto de virada alguns episódios atrás, em que ele recusa até mesmo o dinheiro que era a sua parte na negociação, só pra poder sair e ter um pouco de paz. Ele está sem rumo, e ele ainda é uma "ponta solta" no esquema de Walt, ele ainda pode leva-lo a cadeia e por tudo a perder.</div>
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<br /></div>
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Depois que Walt perde a corrida pra ver quem falará com Skyler primeiro, vem a cena em que Hank </div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgttXChzY_kecmTjoQFnqIEoJcM67X7F7CxWuFjXjjG1YTN0yRoIyqAopr05_b9Ist4unK37xWRRTNhj3HJeaX88njAm5Xikp-yt8kQZ4zQSqJznY231XK9OQZuYCeAeTbCghX8yo73qk/s1600/vlcsnap-2013-08-20-23h49m53s167.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgttXChzY_kecmTjoQFnqIEoJcM67X7F7CxWuFjXjjG1YTN0yRoIyqAopr05_b9Ist4unK37xWRRTNhj3HJeaX88njAm5Xikp-yt8kQZ4zQSqJznY231XK9OQZuYCeAeTbCghX8yo73qk/s320/vlcsnap-2013-08-20-23h49m53s167.png" width="320" /></a></div>
conversa com Skyler sobre tudo que descobriu. Essa cena é super interessante. É como um jogo de poker! Quase que completamente imprevisível o que acontecerá. Basicamente no começo achei realmente que Hank estava tentando ajudar Skyler honestamente, talvez naquele ponto ele não soubesse ainda até onde ela estivesse metida na sujeira, e quem sabe já ai, seu objetivo fosse descobrir isso. Durante toda a série Hank foi descrito como um bom detetive, fugindo do esterótipo do "policial idiota" que acontece tantas vezes em filmes que tem criminosos como protagonistas. Ele sabe o que está fazendo, o que faz com que tenhamos empatia por ele como personagem. Skyler nesse momento tem como principal preocupação salvar sua própria pele. Ela sabe que se falar, implicará não apenas Walt, mas a si mesma. Ela está se tornando rapidamente e contra tudo que se esperava dela, cada vez mais como Walt. Ela surta e foge, e talvez com isso Hank tenha ficado com duvidas a respeito dela.<br />
<br />
Uma das melhores coisas que essa série tem é a brincadeira com as coisas que as pessoas dizem que querem em contradição com as suas verdadeiras e pessoais motivações. Aconteceu com praticamente todos os personagens, e nessa cena fica claro, que por mais que Hank diga que faz isso por Marie, pelas crianças, etc... Sua verdadeira motivação é pegar Walt, porque ele foi desafiado por ele. Aquela coisa de caras medindo o tamanho do pau, você sabe como é.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilpunhaWKbromaVM-VSXULL4GRYtQrspqQyC0Iatea-djmkceS-UMWV-7_heNgk7xnI74G7ybbqCwDbnPO1o31v2pGqZWcv6e3Azq8xPuCG-IRVcjfi39VdcgUGS3FelLomQgtdIEs7Kc/s1600/vlcsnap-2013-08-20-23h51m50s78.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilpunhaWKbromaVM-VSXULL4GRYtQrspqQyC0Iatea-djmkceS-UMWV-7_heNgk7xnI74G7ybbqCwDbnPO1o31v2pGqZWcv6e3Azq8xPuCG-IRVcjfi39VdcgUGS3FelLomQgtdIEs7Kc/s320/vlcsnap-2013-08-20-23h51m50s78.png" width="320" /></a></div>
Cena muito engraçada com os ajudantes de Saul indo pegar o dinheiro... Mas tem uma coisa que precisa ser explicada... É obvio que passaria pela cabeça desses vagabundos de terceira roubar a montanha de dinheiro, não? A fama de Heisenberg, que assassinou o ex chefão do tráfico e mais uma dezena de testemunhas, faz eles mudarem de ideia.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuClI469pEu_3VcAwTOusgqeFBfjqsdIYAW3aDCxgcoHX8pwFc1wAwqrrLg9L0dJ8T0KgvSLgJqH16t78FASroHJDSTh2xwiYP4FvQ8Xr3NMUUs5SoIT_Yf_fpbJkORW8p-LbF9ud3OzU/s1600/vlcsnap-2013-08-20-23h55m12s41.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuClI469pEu_3VcAwTOusgqeFBfjqsdIYAW3aDCxgcoHX8pwFc1wAwqrrLg9L0dJ8T0KgvSLgJqH16t78FASroHJDSTh2xwiYP4FvQ8Xr3NMUUs5SoIT_Yf_fpbJkORW8p-LbF9ud3OzU/s320/vlcsnap-2013-08-20-23h55m12s41.png" width="320" /></a></div>
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Outra cena engraçada, porque todas as cenas com Saul são engraçadas. Walt se chateia com Saul porque este sugeriu matar Hank, ou mandá-lo numa viagem para "Belize". Fiquei um pouco impressionado positivamente, achei que ele tentaria realmente matar Hank. Mas ele ainda se prende a auto- enganação de "família" que tem estado com ele desde o começo. Desde o começo, ele dizia que era tudo pela família, lembram? </div>
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<br /></div>
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<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd_f_H3dvso9WVJfu3ZezykX_gouC8HytkcvHy40qyEESEmqzgeVixfzaEst-IeL6qaOxQvu5Trkxt5GGLAc7b4skW4QcejN0l6Nd_NgG6TdMqpbSO0Daj3lZHwP_w5bntrhpXCbAAJW0/s1600/vlcsnap-2013-08-21-00h01m22s158.png" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd_f_H3dvso9WVJfu3ZezykX_gouC8HytkcvHy40qyEESEmqzgeVixfzaEst-IeL6qaOxQvu5Trkxt5GGLAc7b4skW4QcejN0l6Nd_NgG6TdMqpbSO0Daj3lZHwP_w5bntrhpXCbAAJW0/s320/vlcsnap-2013-08-21-00h01m22s158.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: small; text-align: left;">Walt vai pro meio do deserto enterrar o dinheiro. Massa.</span></td></tr>
</tbody></table>
<div>
A seguir, a melhor cena do episódio. Essa cena e todo esse episódio aliás, é cheio de conexões que vão se fechando na sua cabeça de coisas que aconteceram antes. É o momento de "recompensar" o expectador pelas horas que passou vendo onde essa coisa toda ia dar. Sabe aquilo que lost não fez? Pois é, isso.</div>
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Essa cena é muto boa por vários motivos. O primeiro coisa que me veio a cabeça é que Skyler está </div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZUQBfPMhIRPNxrUkGrgb9qyi6YA2FEtrzsD9SGJp6xu3rhMfgaZhxrC_IZKKh9vH7ivSnucD1RRKcfMHAcDGh3KA-YDYHTg6w6vLPsB74p_ce7tvOxZLvUy1Yb8_F2PAxP6kHZMPnfhg/s1600/vlcsnap-2013-08-20-23h58m03s215.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZUQBfPMhIRPNxrUkGrgb9qyi6YA2FEtrzsD9SGJp6xu3rhMfgaZhxrC_IZKKh9vH7ivSnucD1RRKcfMHAcDGh3KA-YDYHTg6w6vLPsB74p_ce7tvOxZLvUy1Yb8_F2PAxP6kHZMPnfhg/s320/vlcsnap-2013-08-20-23h58m03s215.png" width="320" /></a></div>
passando pela mesma situação que Walt passou com ela antes. Mentir e ser desmascarado. Só que ela passou de "desmascaradora" para desmascarada", rere. Agora possivelmente ela sabe como ele se sente, ela foi contaminada pelas mentiras dele, até que passou a contar mentiras pra apoiar as outras mentiras. Ela passou pelos dois lados da situação. Perceberam o que aconteceu logo depois da conversa? Marie tenta levar embora a bebê, dizendo que queria protegê-la, exatamente como a própria Skyler queria fazer antes. Ela queria levar os filhos para longe de Walt para protegê-los. Isso é F#*ING genial. Segunda melhor coisa dessa cena: Isso tudo pode ter sido uma estratégia de Hank pra comprovar de que lado Skyler estava. Se ele tinha dúvidas, agora elas foram sanadas. Ele sabe que ela está macomunada e sem volta. Quando Marie fala "you have to get him" no final isso é como a sentença de separação definitiva da família.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
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Walt cai no chão do banheiro, provavelmente devido ao cãncer está voltando, como é mencionado. Essa cena me fez pensar que poucas coisas unem pessoas tanto quanto identificação. Skyler agora se identifica com Walt e o entende, já que ela passou por quase a mesma coisa. Nessa cena basicamente somos levados a confirmação de que ela está do lado dele. (até porque não há muita opção pra ela). Ou os dois caem juntos ou se safam juntos. (pelo menos até aqui) Não ficou claro até que ponto a opção de fazer um acordo e diminuir a pena seria interessante pra ela. Quem sabe ela mesma não tivesse se tocado da opção. E sutilmente novamente somos levados a: Dinheiro não traz felicidade. Skyler diz que "não lembra a ultima vez que foi feliz", ao que eu respondi mentalmente: Primeiro episódio da primeira temporada.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7BHEdYAsgT4j-HusB5ccAX3WBcaDxx9mYjba6jg8GcomjEbFTy-sspv0a21PlAReT0qfWRgmw3o6OTmwRq1rV7xlAmL9TWOqxLlYQpdU_eJzefL30b5LPeeMm3EAFO6hiBqzLb4F7Ubc/s1600/vlcsnap-2013-08-21-00h01m51s219.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7BHEdYAsgT4j-HusB5ccAX3WBcaDxx9mYjba6jg8GcomjEbFTy-sspv0a21PlAReT0qfWRgmw3o6OTmwRq1rV7xlAmL9TWOqxLlYQpdU_eJzefL30b5LPeeMm3EAFO6hiBqzLb4F7Ubc/s320/vlcsnap-2013-08-21-00h01m51s219.png" width="320" /></a></div>
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Cena de Lydia tomando o ponto de fabricação de drogas dos traficantes. Não sei bem que consequências essa cena terá. (os assassinatos começam a ser investigados e isso complica a situação de Walt? Lembre que esses são os mesmos caras que ajudaram a matar as testemunhas na cadeia. Tentarão obrigá-lo a voltar a produzir?) Achei Lydia um pouco fora do personagem, já que ela era descrita como uma personagem medrosa, de repente cria bolas pra mandar matar toda uma gangue de traficantes. Mas nada que atrapalhe muito.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ4Lt-V2fdqZwzbO3yDC_bthFShmFIT1rM3zI3owgMtEs0MDzdrlHaBozCR_zwXORdq3x16n8DESI1Kwi4n5LAyd56nJGYZO52QsNs6j6i-v5iW2CeP1DD1yTpddfK630ND4y0eEwYyJs/s1600/vlcsnap-2013-08-21-00h02m12s152.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQ4Lt-V2fdqZwzbO3yDC_bthFShmFIT1rM3zI3owgMtEs0MDzdrlHaBozCR_zwXORdq3x16n8DESI1Kwi4n5LAyd56nJGYZO52QsNs6j6i-v5iW2CeP1DD1yTpddfK630ND4y0eEwYyJs/s320/vlcsnap-2013-08-21-00h02m12s152.png" width="320" /></a></div>
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Próximo do fim do episódio, descobrimos que não vai ser tão fácil assim para Hank fazer Walt pagar por seus crimes, pelo menos não dentro da lei. Seu orgulho o impede de ir ao DP e dizer que o criminoso estava bem embaixo de seu nariz o tempo todo, mas ao mesmo tempo se não falar, poderá ser preso, porque podem saber que ele já sabia, e não disse a eles, já que já havia confrontado Walt. Se estão lembrados, no episódio anterior, Hank havia instalado um rastreador no carro de Walt, pra justamente conseguir a prova de que precisava. Quanto a Skyler, Hank aparentemente mente pra Marie (?) que ainda pensa em poder ajudá-la, mas eu acho que a essa altura ele sabe que ela está envolvida.</div>
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O interessante disso é agora Hank está na beira da mesma situação, de ter que mentir pra todos a sua volta... E já começa do fim deste episódio. Ele tem que mentir pra os outros policiais sobre a coisa toda, pra esconder que ele sabe sobre Walt, até o momento de conseguir provas! E essa é a importância daquela cena aparentemente sem importância onde ele mente pra os policiais, pra conseguir falar com Jesse... Acho que o que quer dizer é que todo mundo mente, quando acha que precisa, como dizia o House. E se ele não conseguir as provas? Ele está mentindo pra policiais, isso pode ser usado contra ele no futuro? Pode ser uma brecha pra salvar Walt?</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfP2aXjErNcjImEvdnGTDuoHYImNuc9n_Pv4rxdHX-S74QrjJbVJvz16hmV7qkQGLSJS2j0YSMGyp-YCYhyM8RoDE6JPyEai_uSV2Kl8uTt4lHm2IrXwUHGf6ui6LCE1FNnYZKPPps3o0/s1600/vlcsnap-2013-08-21-00h04m30s230.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfP2aXjErNcjImEvdnGTDuoHYImNuc9n_Pv4rxdHX-S74QrjJbVJvz16hmV7qkQGLSJS2j0YSMGyp-YCYhyM8RoDE6JPyEai_uSV2Kl8uTt4lHm2IrXwUHGf6ui6LCE1FNnYZKPPps3o0/s320/vlcsnap-2013-08-21-00h04m30s230.png" width="320" /></a></div>
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Jesse vai dar a Hank a prova que ele precisa?</div>
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Walt é claro, mentiu pra Jesse sobre outras coisas... Ele daria a prova se soubesse do que Walt realmente fez?</div>
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Isso só saberemos nos próximos episódios...</div>
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DJ </div>
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Diego J.http://www.blogger.com/profile/17438446805127026766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4603039465816726255.post-89016935314562191172013-06-02T09:53:00.004-07:002013-06-02T09:53:55.424-07:00Meu breve review de Star Trek -Into the darkness<div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikqK5nmYnNqmHHtHcHDIymeAgjHBp5RwDrOYDlItFIQla3oFoZphr_gbc3d_vZS0svsgJSbsn9103zypxXokaVXIr9Ydi8bxwb5i3W3lJhs351JaeMZ-CNq0AktY3tKn9bcb2_O_tge4M/s1600/il_fullxfull.333604078rr.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikqK5nmYnNqmHHtHcHDIymeAgjHBp5RwDrOYDlItFIQla3oFoZphr_gbc3d_vZS0svsgJSbsn9103zypxXokaVXIr9Ydi8bxwb5i3W3lJhs351JaeMZ-CNq0AktY3tKn9bcb2_O_tge4M/s320/il_fullxfull.333604078rr.jpg" width="320" /></a></div>
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Olá cidadãos da federação. Aqui sou eu Diego J. com um breve review de "Star Trek- Into the darkness". (Breve porque não quero me estender demais, é só mesmo pra dar uma geral)<div>
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TOTAL SPOILER ALERT. Não leia se não quiser spoilers.<br /><div>
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Bom, primeiro eu sou fã de Star Trek, mas não sou fanático doente pela franquia e nem vi todos os episódios de todas as séries, mas vi todos os filmes.</div>
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Os personagens principais estão de volta em suas características principais que tanto amamos. Kirk continua sendo o impetuoso, "pule primeiro e pense depois", Charlie Sheen do espaço com as mulheres, sem dispensar nem as alienígenas gêmeas com rabos. O que me fez pensar como uma mulher usaria sexualmente um rabo. Spock continua sendo o chato racional e McCoy continua sendo o chato emotivo.<br />
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Logo no começa dessa segunda jornada dirigida por aquele nosso amigo que não teve nada a ver com o final de LOST, somos levados para uma desconstrução total das principais conquistas do fim do primeiro filme, colocando todos os personagens basicamente nas posições onde estavam no começo do filme anterior. Kirk perdeu o comando da Enterprise e sua amizade com Spock está abalada, o que é uma coisa meio estranha, acho que teria sido mais interessante ver como eles se desenvolveriam a partir do ponto em que os deixamos no primeiro filme.<br />
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Adorei os Klingons visualmente. Gostei do Khan, e de como ele foi mostrado. Só não gostei de um cara de intelecto superior ter tido a brilhante ideia de esconder seus entes queridos dentro de mísseis. Isso não parece muito inteligente, mas isso foi uma das poucas coisas que me incomodaram no filme.<br />
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Adorei ver novamente o eterno Robocop (Peter Weller) como o comandante da frota renegado. Aliás é um tema que já foi bastante usado em diversos episódios e filmes, a "corrupção na federação". Eles deviam tomar cuidado ao reutilizar isso constantemente, ou a federação vai ficar mal vista, vai ficar parecendo o congresso brasileiro. Mas na maioria das vezes que eles fazem isso, é o caso de um almirante ou comandante que é a "maçã podre", e bastando retirá-lo, a federação voltaria a seu estado de justiça e idoneidade.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_HhuPnVcejA4105JOmvHgTYDhZbH_YkxgQ013cYgTGAnOguwyFumAEGNjq4l5fwAecBykra9c-Da4wHbnOoTCYibyH4Os4zp18gD1Ljb6ZcuJXCEfN-TqmB3JCNSRLJO9jHMs8CH3Wfw/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_HhuPnVcejA4105JOmvHgTYDhZbH_YkxgQ013cYgTGAnOguwyFumAEGNjq4l5fwAecBykra9c-Da4wHbnOoTCYibyH4Os4zp18gD1Ljb6ZcuJXCEfN-TqmB3JCNSRLJO9jHMs8CH3Wfw/s1600/images.jpg" /></a></div>
Gostei de como a trama dá duas grandes viradas, e mais algumas pequenas, no meio do caminho. Khan é aquele tipo de vilão que você por vezes se identifica e chega perto de compreender seus motivos, diferente do louco obcecado por vingança da versão anterior. Adorei as referências a "Ira de Khan", embora a presença da doutora Marcus tenha carecido de uma explicação mais detalhada na minha opinião. Na versão original da personagem ela tem um papel central e fundamental na estória. Confesso que parte de mim gostaria de ter ouvido a versão de Chris Pine para o famoso grito "Khaaaaaan!",mas gostei de como eles inverteram os papéis nessa versão. Realmente foi bem escrita na minha opinião a cena da morte de Kirk. Eu não consegui antecipar como trariam ele de volta, e esse tipo de coisa é que vale o preço de um ingresso de cinema.<br />
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J.J. é claro, fugiu um pouco de alguns temas de Star Trek na sua versão. Ele fez de Star Trek uma coisa bem menos intelectual e filosófica, como era a série clássica e algumas das outras séries. Ele optou por um clima mais de aventura e "montanha russa", pra deixar as pessoas ligadas. Imagino que seja uma "atualização" para um público mais abrangente. Mas eu sou da opinião que o nível de inteligência do filme ainda poderia subir um pouco que não fritaria ainda os miolos dos garotos de hoje. Eu sempre adorei aqueles filmes e episódios onde os personagens estão diante de alguma anomalia espacial desconhecida, e tem que lidar com isso, como o primeiro filme de Star Trek com a tripulação da série clássica. Muito difícil J.J. Fazer algo assim. Mas esses filmes me fazem ter esperanças no Star Wars dele.<br />
DJ.</div>
Diego J.http://www.blogger.com/profile/17438446805127026766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4603039465816726255.post-89063065679776746612013-04-21T22:22:00.002-07:002013-04-21T22:22:30.207-07:00LEIA OIGO Online AGORA!<br />
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<a href="http://www.mangamagazine.net/manga-and-comics/Oigo/detail-page/3214?lang=en" target="_blank">Oigo ONLINE!</a>Diego J.http://www.blogger.com/profile/17438446805127026766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4603039465816726255.post-79343856615139235202013-01-22T19:31:00.000-08:002013-01-22T19:31:38.307-08:00Meu problema com Tarantino<br />
Ok. Vou dizer qual é meu problema com o Tarantino. Já vou avisando que não vi todos os filmes dele, mas ja vi alguns e andei acompanhando essa polêmica em volta do Django Livre, seu mais recente lançamento. Parte da polêmica está no fato de ele ter tocado no assunto delicado do período de escravidão nos Estados Unidos.<br />
<br />
E isso é parte de sobre o que eu quero falar. O que eu não gosto no Tarantino é que eu não me identifico com a abordagem que ele faz a violência nos filmes. Eu acho que uma abordagem bem mais realista e portanto convicente, seria algo como o Clint Eastwood fez em "Os Imperdoáveis", ou por exemplo, na série "Breaking Bad", que aliás é muito boa. O que esses filmes tem que o Taratino não tem? Esses filmes mostram as consequencias da violência na vida das pessoas e na sociedade de forma mais realista. O próprio Clint Eastwood disse que uma de suas motivações pra fazer "Os Imperdoáveis"foi a discrepância no fato de que um homem mata outro e depois vai pro saloom ou pra casa como se nada tivesse acontecido. Não é assim. Pelo menos imagino pra a maioria das pessoas normais, que não são psicopatas. A maioria das pessoas se chocaria e ficaria com algumas questões a serem resolvidas na sua mente ao presenciar uma cena de extrema violência. Eu e você somos assim. Imagino quantas pessoas não tem capacidade de se identificar com a dor e sofrimento de alguém sendo mostrada de forma explícita.<br />
<br />
Eu entendo que o Trantino trabalhe naquele universo onde as reações não são reais. Em filmes de aventura, ou policiais, Filmes como Mad Max, A série Bourne, Duro de matar, etc... Mostram violência, mas não mostram as consequências psicológicas que isso causa nos imbatíveis heróis, e nem precisam, porque não é sobre isso que o filme fala, e isso iria fazer a história "fugir do tema". Eu acho isso válido. Mas e qual a diferença desses filmes paras os do Tarantino? Nos filmes que citei acima acho que a violência é na medida certa pra estabeler o que ela precisa na história. Pra que serve geralmente mostrar violência num filme:<br />
<br />
-Mostrar que a situação é grave<br />
-Mostrar que o vilão (ou outro personagem) é mau<br />
-Mostar o sofrimento de alguém com quem você tem<br />
que se importar na história<br />
-Mostrar que quem mereceu o castigo foi<br />
devidamente castigado.<br />
-Ambientar um período ou época como Violenta.<br />
-Ou no caso do tarantino, só porque é "legal".<br />
<br />
O Tarantino usa isso muito acima do necessário, ele vai muito além de você já ter entendido todas essas situações. Horas depois que você entendeu, ele continua mostrando de novo e de novo. Em todo filme de ação, você vê os quatro primeiros motivos. Nos realmente bons, como Duro de Matar, por exemplo, eles são usados na medida certa. Porque não com o Tarantino?<br />
<br />
Em "Batman o Cavaleiro das trevas", alguém deixou de entender que o coringa era perigoso e cruel?<br />
Precisou mostrar sangue e tripas na tela pra isso?<br />
<br />
E antes que alguém diga: "Na época da escravidão, os caras faziam coisas horríveis, ele só está sendo realista com o que aconteceu" (Jamie Fox saiu com essa pra justificar a violência, como se esse filme tivesse alguma pretensão de ser relevante como testemunho sério da história) <br />
<br />
Em filmes como Ghandi, A lista de Shindler, ou o Resgate do soldado Ryan, que são testemunhos sérios da história, onde coisas terríveis aconteceram, não tinha tanta violência explícita como nos filmes do tarantino. Não precisava.<br />
<br />
Ele na verdade não se importa com o período histórico, ele só quer uma desculpa nova pra colocar seus personagens. Ele age mais ou menos como aquelas novelas da record. Já viram? Uma vez eu vi uma parte daquela novela alegada como "a única novela que se passa no período da ditadura militar no Brasil". A novela apenas usava essa ápoca como pano de fundo, seus personagens, sua trama, sobre oque ela falava, era a mesma besteira romântica de sempre.<br />
<br />
Daí a bronca do Spike Lee, porque a "bola da vez" de ambientação do tarantino, caiu justamente no período de escravidão negra. Lembrando que Spike Lee mostrou a violência dos bairros negros sem derramar nem 1 copo de sangue cenográfico muito bem.<br />
<br />
Ele mostra violência de forma muito explícita, ao mesmo tempo que reduz a reação dos personagens a quase completa inexistência. Esticando os dois lados da baladeira além de qualquer filme de ação- (Onde a violência é só o suficiente pra que oque a história pede) E também no lado da reação, indo até onde nenhum filme de terror geralmente vai (Onde você vê personagens horrorizados ao presenciar violência, geralmente vítimas). Nos filmes dele, ninguém se importa com a violência, Com a crueldade, nada disso.<br />
<br />
O ator Leonardo de Caprio afirmou que pediu a Tarantino pra mudar algumas coisas que achou pesadas demais no roteiro, e ele vinha de uma série de trabalhos com Scorcese!<br />
<br />
Ele faz isso repetidas e repetidas vezes. É com isso que ele gosta de punhetar. Com pessoas frias, que não se importam, que matam por prazer e não tem identificação nenhuma.<br />
<br />
É essa a grande inovação que ele trouxe pro cinema?<br />
<br />
O que ele quer dizer com isso? Que isso é normal? É divertido?<br />
<br />
Parece que é isso que ele sempre quer passar.<br />
<br />
"Não estou chocado com isso, muito pelo contrário".<br />
<br />
Eu cheguei a ver alguns desse filmes clássicos de velho Oeste que ele diz serem as bases dele, e não lembro de ter violência exagerada nesses filmes, e você podia entender bem quem era o fodão, quem era do mal, quem era cruel, etc.<br />
<br />
Aliás ele faz tanta questão de reafirmar isso que não deixo de me perguntar se no fundo não é exatamente o contrário. Ninguém precisa dizer pra si mesmo uma coisa mil vezes se já está bem certo disso.<br />
<br />
DJ<br />
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Diego J.http://www.blogger.com/profile/17438446805127026766noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4603039465816726255.post-2431717555232435022012-07-09T19:35:00.002-07:002012-07-09T19:35:46.006-07:00Caverna do Dragão.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<span style="text-align: -webkit-auto;">Caverna do Dração- Dungeons and Dragons. Testes para uma possível adaptação de "Requiem"</span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj96ITY6LY-o2sDwVWwpHtD51qPYv8otoWrYP3vhKOAUlBIqUR4pJc457VDyO49ZrjlEuWWZpvcT9A4Xdus9a8_DhXEeW6qka_JMyJXEoEnsChRRP1V9BGGXIcUd-g2snnubsrxUmNDltw/s1600/Vingador+test+menor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj96ITY6LY-o2sDwVWwpHtD51qPYv8otoWrYP3vhKOAUlBIqUR4pJc457VDyO49ZrjlEuWWZpvcT9A4Xdus9a8_DhXEeW6qka_JMyJXEoEnsChRRP1V9BGGXIcUd-g2snnubsrxUmNDltw/s640/Vingador+test+menor.jpg" width="451" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD_yrsizDBEMRmRShl26yZpO-itvmrVeFawEBdbv0eS7zoXt-rvrrWDmwapXQykmteoSniwALxvVIr5s5EfCXw96WhebjR9Bo36bRRuCAAyk9ipumC9uP92iAHLchrWCgW9Iom0BPtrxo/s1600/ded+raffs+menor.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD_yrsizDBEMRmRShl26yZpO-itvmrVeFawEBdbv0eS7zoXt-rvrrWDmwapXQykmteoSniwALxvVIr5s5EfCXw96WhebjR9Bo36bRRuCAAyk9ipumC9uP92iAHLchrWCgW9Iom0BPtrxo/s640/ded+raffs+menor.jpg" width="451" /></a></div>
<br />Diego J.http://www.blogger.com/profile/17438446805127026766noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4603039465816726255.post-70238565848486531582012-04-07T21:26:00.022-07:002012-04-08T10:16:54.581-07:00Arte e Punheta<div><span><br /></span></div><div><span><br /></span></div><div><span><br /></span></div><span><br /></span><div style="text-align: justify; "><span><span style="text-align: left; ">E ai amigos! Esse post é fruto de uma conversa que tive com um a</span><span style="text-align: left; ">migo meu. Reflexões doidas sobre a arte, novamente. É, gosto de falar d</span><span style="text-align: left; ">esse assunto. Pelo mais do que de falar sobre celul</span><span style="text-align: left; ">ares e carros. Esse amigo era um quadrinista também, e assim como eu tinha um projeto próprio que queria levar pra frente, mas acabou desistindo, arrumando um emprego e está financeiramente estável n</span><span style="text-align: left; ">a vida no momento. Essa coisa toda de fazer quadrinhos autorais é bastante difícil, todo mundo sabe. As </span><span style="text-align: left; ">pessoas não lêem, existe muita coisa mais interativa tirando a </span><span style="text-align: left; ">atenção das pessoas. E quando digo "muita coisa" acredito que a maioria disso seja pornografia online. Um outro amigo meu me disse que 90% d</span><span style="text-align: left; ">os acessos a intern</span><span style="text-align: left; ">et são pra pornografia, mas eu n</span><span style="text-align: left; ">ão verifiquei essa informação. Bom, é difícil fazer qualquer coisa quando se pode ver pornografia a hora que quiser, e quadrinhos estão incluídos entre as outras coisas. </span></span></div><div><div style="text-align: left; "><span><br /></span></div><div style="text-align: left; "><span><span>Basta ver os números de vendas despencantes das grandes editoras pra saber como anda a situação. Isso por si só já faz com q</span><span>ue quem faça quadrinhos se torn</span><span>e um herói da resistência, alguém que faz isso como uma causa, algo que acredita fortemente nessa idéia, mas isso todo mundo sabe.</span></span></div><div><span><br /></span></div><div><span>Levando pra parte de dia a dia da coisa, é cada vez mais difícil pros autores atraírem a atenção das pessoas, porque no fim das contas tudo se resume a isso não é? Atr</span><span style="font-size: 100%; ">air a atenção dos outros para o que eu estou fazen</span><span style="font-size: 100%; ">do, não é? Só que a atenção das pessoas está difícil de se conseguir, e isso é uma das coisas que desmotiva o autor, o que l</span><span style="font-size: 100%; ">eva a situação do meu amigo.</span></div><div><span><br /></span><div><span>Já vi ele e outros autores ficarem frustrados por não receberem atençã</span><span style="font-size: 100%; ">o que achavam que mereciam, até chegando ao ponto de desistirem. Bom, se você quer uma coisa que não está conseguindo, isso é um problema com duas soluções</span><span style="font-size: 100%; ">, ou você consegue, ou para de querer. E querer algo que está fora do seu controle é perigoso.</span></div></div><div><div style="text-align: left;"><span><br /></span></div><div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXhc4AL1w1H_J2OQjz_rRLhB0_mJI433my3dbp2Q0PZ4NNRRl99J7hp5Ttymi322LaWcNkSHZssNNlDUl5zQvN9bfxBqngOmfDzFz7E0gwrZEqOJDpeNqSPtlYys4v-iqDAHfpqUjpO3c/s400/masturbacao_PV.JPG" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5728883620049817810" style="float: left; margin-top: 0px; margin-right: 10px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; cursor: pointer; width: 300px; height: 225px; " /></div><div><div></div></div><div><span><span>Arte é p</span><span>unheta. É masturbação. Sempre</span><span> </span><span>foi e sempre será, e é assim que deve ser. Mas no bom sentido. No sentido de que é uma c</span><span>oisa q</span><span>ue eu estou fazendo apenas pra agradar a mim mesmo e mais ninguém. Não estou dizendo isso por narcisismo maníaco ou por traumas sexuais mal resolvidos. (Bem, talvez um pouco...)</span></span></div><div><span><span> Mas o motivo principal de se encarar as coisas assim é que eu não sei o gosto das outras pessoas. Não sei o que elas pensam, não sei o que elas gostam, nunca saberei. Eu só posso saber o que eu pen</span><span>so, o que eu gosto. Portanto, só posso fazer tudo pra </span><span>agradar a mim mesmo e apenas torcer pra que out</span><span>ra pessoa goste. Al</span><span>guém ai já esteve num quarto com uma namorada, ou namorado e tentou masturbar a pessoa? Já perceberam que você quase nunca acerta o jeito que ela gosta</span><span> de ser tocada? Porque? Só ela sabe. Só a minha mão sabe exatamente como eu gosto.</span></span></div><div><div><div style="text-align: center;"><span><span style="text-align: left; "> </span><span style="text-align: left; "> </span></span></div></div></div><div><span><br /></span></div><div><span><span> Todo grande artista é um grande punheteiro. Por exemplo, George </span><span>Lucas. 90% de sua carreira ele fez só o que quis e como quis, sem se importar pra opin</span><span>ião de mais ninguém. E olha que muita gente andou reclamando das coisas que ele fez ultimamente. Mas nem por isso ele voltou atrás e nunca deu ate</span><span>nção a comen</span><span>tários de outros. Porqu</span><span>e ele entende que isso não teria sentido, não é assim que as coisas funcionam. Ele entende. Woody Allen é outro que é um punheteiro tanto no sentido literal quanto no sentido artístico. A maioria dos seus filmes gira em torno dos mesmos temas. Começo e fim de relacionamento, sofrimento, volta por cima, etc. Se você assiste m</span><span>uitos filmes dele chega a ficar até repetitivo. Mas</span><span> é isso que o cara gosta, fazer o quê? Ele é outro que ta</span><span>mbém sempre fez o que quis e se deu bem. É claro que a história é feita pelos vencedores, e esses dois são dois dos casos mais famosos. Mas existem outros.</span></span></div><div><span><br /></span></div><div style="text-align: center; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSGGEAWh_h_TAfEcrgL5-RMqSSk7ZW0A9fz0_txfXDTT5ltElQ8Z_5SgJrIxFoO7EmtYdwzGMyuqM2lwC99G0Qd_kFzr4urK6OgvSiq_JayFYhGqAnwlBY43mLJRBUklM-d4WjBvlcpQc/s400/woody+george+dave.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5728884013740670530" style="color: rgb(0, 0, 238); display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; cursor: pointer; width: 400px; height: 117px; " /></div></div><div><span><br /></span></div><div><div style="text-align: justify; "><span><span style="text-align: left; "> Nos </span><span style="text-align: left; ">quadrinhos existem o Robert Crumb, Harvey Peekar, Dave Sim. Esse último é o maior expoente da idéia de fazer o que se quer sem ligar pros outros</span><span style="text-align: left; ">, e é um dos menos conhecidos, e com certeza recebe bem menos reconhecimento do que merece. </span><span style="text-align: left; ">Você tem que tentar encarar a aprovação dos outros como se você fosse um garçom ou atendente de posto de gasolina ou sei lá o que. A pessoa vai pagar e diz pra você: "Pode ficar com o troco". É isso. É um bônus, um agrado inesperado, mas não é o principal. </span></span></div><div style="text-align: justify; "><span><span style="text-align: left; "><br /></span></span></div><div style="text-align: justify; "><span><span style="text-align: left; "> E que é o principal? Como em toda masturbação, o principal é o seu prazer. Satisfazer a </span><span style="text-align: left; ">sua necessidade. É você estar gostando do que está fazendo, você estar passando a sua mensagem, do jeito que você quer passar.</span></span></div><div><div><span><br /></span></div><div><span> Fernando pessoa disse: "Escrevo porque preciso, publico porque é a regra do jogo".</span></div><div><span><span><br /></span></span></div><div><span><span>Pessoas que se frustram por não serem entendidas muitas vezes e</span><span>stão fazendo coisas tão específicas e pessoais que é difícil outra pessoa que não seja ela mesma entender. Eu sei porque já fiz isso e ainda faço. Se é assim que você quer fazer, eu digo: Faça. Agora quando não entenderem, saiba como lidar. </span></span></div><div><div> </div><div><span><span><br /></span></span></div><div><span><span> Quem sabe um dia eu poderei acabar como esse meu amigo, mas por enquanto ainda não desisti dos meus quadrinhos pessoais, porque isso é uma das únicas coisas em que realmente vejo sentido fazer. E o meu prazer com </span><span>isso ainda não acabou. Eu ainda consigo ter o meu prazer solitário, independente das outras pessoas, ao fazer meu trabalho. C</span><span>ríticas e elogios são duas faces da mesma moeda. E esta moeda e</span><span>stá dentro de um grande saco chamado: "Opinião dos outros". Qualquer pessoa que não seja você, é os outros, e ninguém lhe entende completamente nesse mundo.</span></span></div></div><div><span><br /></span></div><div style="text-align: center; "><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0YV_PDury_ZqVYLg6x9h6PxHmKieqIQP9kJaVueHKm0ayRmqD-KY0yVHd8YlZN93BzUkWU7QGHEMbHUX6XG42phA0H6noT679ZfakGQy_XK_1jVkqxo2WgE0PYWJ6l1Jg2njFuiUYTSE/s1600/crumb+harvey2.jpg"><span><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0YV_PDury_ZqVYLg6x9h6PxHmKieqIQP9kJaVueHKm0ayRmqD-KY0yVHd8YlZN93BzUkWU7QGHEMbHUX6XG42phA0H6noT679ZfakGQy_XK_1jVkqxo2WgE0PYWJ6l1Jg2njFuiUYTSE/s400/crumb+harvey2.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5728885032114928418" style="cursor: pointer; width: 400px; height: 207px; " /></span></a></div><div><span><br /></span></div><div><div style="text-align: center;"><span> </span></div></div><div><span><span> Tanto criticas como elogios de pessoas comun</span><span>s estão carregados de opiniões, preconceitos e simpatias pessoais. São sempre emocionais, nunca racionais. </span><span>A </span><span>pessoa pode ter adorado seu roteiro, seu desenho, sua arte final, mas se a sua história tiver cachorrinhos morrendo e ela for contra a morte de cachorrinhos, ela vai passar o resto da vida dizendo que não gostou de nada. As pessoas não tem tempo nem paciência de olhar direito e separar o </span><span>que gostou ou não gostou nem em um vídeo clipe hoje em dia, quanto mais uma história em quadrinhos. E novamente, nunca será possível agradar todo mundo, e tentar agradar qualquer outra pessoa ou grupo é inútil. </span></span></div><div><span><span><br /></span></span></div><div><span><span> Alan Moore disse: "O público não sabe o que quer. Se soubessem seriam o artista. Não é função do artista dar ao público o que ele quer, mas sim o que ele necessita" Steve Jobs nunca fez pesquisa de mercado pra saber o que as pessoas queriam ao lançar um produto, mas tudo que fez vendeu absurdamente.</span></span></div><div> </div><div><span><br /></span></div><div><span><span> Não me entenda mal, é bom receber um elogio, alguém dizer que gosta do seu trabalho, alguém pelo menos se dar ao trabalho de ler, alguém pelo menos olhar a </span><span>sua capa por alto. Isso pode ser PARTE do seu estímulo pra continuar. Só que essas coisas ficam escassas as vezes. E se você depender só disso, você desiste. Se elogios fossem gasolina, você teria que ser o Mad Max. Se for água, você teria que ser Tuareg, o guerreiro do deserto ( o cara que pra não morrer de sede mata o camelo e bebe a água de dentro dele),e por ai vai.</span></span></div><div><div><span><br /></span></div></div><div> </div><div> </div><div><span><span> </span><img src="http://www.blogger.com/img/blank.gif" alt="Adicionar imagem" border="0" class="gl_photo" /><img src="http://www.blogger.com/img/blank.gif" alt="Adicionar imagem" border="0" class="gl_photo" /></span></div><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3XcttAbbgvfd98n23UHUB4qAKwNAoiu_0UM-mP36oXw6mZZFDzrKN22PFXIW67aAqGdtWi001-uTWjMbqJBphR44psFJ3ZV4fZLvYT6geFBWZP6RT6F0gcINDteiH4JMeddnSZRs9Lbk/s1600/maxtuareg.jpg"><span><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3XcttAbbgvfd98n23UHUB4qAKwNAoiu_0UM-mP36oXw6mZZFDzrKN22PFXIW67aAqGdtWi001-uTWjMbqJBphR44psFJ3ZV4fZLvYT6geFBWZP6RT6F0gcINDteiH4JMeddnSZRs9Lbk/s400/maxtuareg.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5728886938527619602" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 151px; " /></span></a></div><div><span><span> Algumas pessoas ficam esperando tapinha nas costas de outros</span><span> artistas. Estranhamente eu descobri que outros artista</span><span>s de quadrinhos podem não ser as pessoas ideais pra lhe dar um feedback, opinião, etc. Recebi opiniões de pessoas que estavam fora do meio mais do que dos que artistas. O outro artista pode ver você como concorrente, pode ter opiniões e tendências mais arraigadas que pessoas comuns, (O mesmo vale pros críticos) e se for aquele cara que você vê só as vezes e não é tão seu amigo ele pode dizer que gostou mesmo tendo detestado só pra não quebrar a "rede de contatos". Eu nunca menti dizendo ter gostado de alguma coisa sem gostar, mas já omiti várias vezes que não gostei. Claro que fizeram isso comigo também. E se tiver que dizer que não gosto, vou procurar dizer da melhor maneira possível. Os outros artistas podem não ser o público pro seu trabalho. Mas seu público está por ai em algum lugar, você tem que encontrá-lo.</span></span></div><div> </div><div> </div><div> </div><div><span><span> </span></span></div><div><span><span><br /></span></span></div><div><span><span> As pessoas também se frustram se uma editora se recusa a publicar seu trabalho. A editora segue o pensamento de um editor, que também tem suas opiniões próprias que só Deus sabe quais são. As grandes editoras seguem o que elas acham que vai vender, nelas alguém chega e diz: "Isso aqui vende, isso aqui não vende". Que é o comportamento de tentar agradar aos outros de que falei antes. É bater de frente na parede. Essas editoras estão sempre se baseando no que vendeu e o que não vendeu no passado pra tentar prever o futuro, prever o que as pessoas vão pensar e querer em seguida. Baseado nisso elas criam suas regrinhas de "certo e errado". O que é certo pra eles, claro é o que já vendeu, o errado é o que não vendeu. E todo mundo pensa que isso é certo e errado porque uma tábua sagrada caiu do céu dizendo que tem que ser assim. O desenho te</span><span>m que ser assim, a narrativa tem que ser assim, você tem que fazer anatomia assim, perspectiva assim. Não TENHO que fazer nada. Não é nem aula de biologia nem de matemática. Isso é arte. Mas não pras editoras, pra elas é mercado. E a partir do momento que existe dinheiro envolvido existe a necessidade de ter o certo e o errado. Como eles iam saber o que vale mais? Qual o objetivo de existirem prêmios colocando uma obra de arte acima de outra?</span></span></div><div><span><br /></span></div><div><span><span> Woody Allen disse (sobre seu filme "Annie hall" ter ganho o oscar): A implicação é que Annie Hall é o melhor filme. Não acho que seja possível fazer esse julgamento. A não ser que seja numa corrida. Quando você vê o cara cor</span><span>rendo, e vê que ele ganhou. Ganhei uma corrida quando era criança, isso foi bom, porque eu sabia que merecia".</span></span></div><div><span><br /></span></div><div><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh37tq5xUDyZu9STj6K-cWYuJq8ppDiJ8evg1TfyLhBQxuJBTd8qsz_jjdGsl_xkSQ3OmL9SL3r3_sQlzl0tnQEqpMZ5DSHvGrXNZyHvLyOnVrJE7vVJHBWrJCnlhqKEE9R5zoKPp4nIVw/s400/conan-the-barbarian1.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5728887807430469154" style="color: rgb(0, 0, 238); float: left; margin-top: 0px; margin-right: 10px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; cursor: pointer; width: 273px; height: 400px; " /></div><div><span>Por isso tudo amigos, eu ficaria muito feliz se nenhum</span></div><div><div><span>artista independente desistisse de seu trabalho autoral porque tem que trabalhar e ganhar dinheiro, sei que esse será o destino de muitos, mas fazer o que? Precisamos de dinheiro e isso também é verdade. Mas pra quando as pessoas, editoras, críticos ou outros artistas não perceberem a sua genialidade, e você se sentir triste, não jogue tudo por alto. Lembre-se da oração do Conam :</span></div></div><div><span><br /></span></div><div></div><div><span>"Crom, eu nunca rezei pra você antes, não tenho jeito pra isso, mas agora eu rezo pedindo...(O que você quiser pedir). E se você não me ouvir, pode ir pro inferno!"</span></div><div><span>Ai você adapta pro que você quiser:</span></div><div><span><br /></span></div><div><span>"Editora, eu nunca lhe pedi nada antes, mas agora peço que publique a minha revista, E se não quiser publicar, pode ir pro inferno!"</span></div><div><span><br /></span></div><div><span>"Crítico, eu nunca pedi nada a você antes, mas agora eu peço, faça um review da minha história no seu site, Mas se não fizer, pode ir pro inferno!"</span></div><div><span>E por ai vai.</span></div><div><span><br /></span></div><div><span>DJ.</span></div><div><span><br /></span></div><div><span><br /></span></div><div><span><br /></span></div><div><span><br /></span></div><div><span><br /></span></div><div style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; line-height: normal; "><br /></div></div></div></div>Diego J.http://www.blogger.com/profile/17438446805127026766noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-4603039465816726255.post-25338622948844001752012-04-05T19:17:00.002-07:002012-04-05T19:19:09.746-07:00Teste quadrinhos adultos<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1FY_7bpqec9gVwhBW1u_Yu_TWf6BVcXM4_KKy8xKAs3WIb_ivi62wGrfSG1CCx0dFPO73xFhLQN4Qxn2RNyzHUnb_7-Vljf5xGQDm4-Uai7GCA2BX9fJFERK5eNLmBNx5HO63LyBG4YA/s1600/adultcomictestDiegoJ02.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 275px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1FY_7bpqec9gVwhBW1u_Yu_TWf6BVcXM4_KKy8xKAs3WIb_ivi62wGrfSG1CCx0dFPO73xFhLQN4Qxn2RNyzHUnb_7-Vljf5xGQDm4-Uai7GCA2BX9fJFERK5eNLmBNx5HO63LyBG4YA/s400/adultcomictestDiegoJ02.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5728106522540725138" /></a><br />Teste que fiz pra quadrinhos adultos.Diego J.http://www.blogger.com/profile/17438446805127026766noreply@blogger.com2